35. Casamentos

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OEEE POVO! Tudo certo?

Finalmente cá estou com mais um capítulo. Saberemos o nome do herói da Lolo e sobre as novidades dos nossos bebezinhos.

Boa leitura!

~~~

Voltamos a andar. Eu ainda tremia um pouco e segurei minhas mãos.

Está tudo bem. Está tudo bem.

— A senhorita está bem? — O rapaz questionou, parecendo preocupado.

— Sim, foi só o susto. — Forcei o sorriso. — Obrigada novamente.

— Não há de quê... Posso saber o nome da senhorita?

Demorei uns segundos para processar a pergunta. — Ah... Heloise Dumas.

— Apesar do momento, é um prazer conhecê-la, senhorita Dumas. Sou Armand Burnier.

— Igualmente, senhor Burnier. — Comecei a relaxar.

— A senhorita disse que está indo a uma pensão, então não mora por aqui, estou certo?

— Sim, está certo. Acabei de chegar de viagem, mas já estava hospedada nesta pensão há alguns dias. E o senhor?

— Cheguei de viagem agora, vim a trabalho. Estou exausto, foram quatro horas de trem e não consegui dormir. Esta pensão que a senhorita está é boa?

— Sim, só não digo que é a melhor porque não encontrei outra pelas redondezas, mas com certeza é o lugar mais confortável que já estive. Tirando minha casa, é claro.

Ele riu. — Então estou com altas expectativas.

Chegamos ne pensão Pierre e passamos pela porta, e automaticamente abri um sorriso vendo Oliver quase dormindo em cima do balcão.

— Oliver! — falei alto, o fazendo se erguer rapidamente, no susto.

— Heloise! — Abriu um sorriso enorme e veio me abraçar.

Fiquei na ponta dos pés e o abracei pelo pescoço. — Como eu estava com saudade!

— Eu também estava. Como foi sua viagem? Tudo certo? — Nos soltamos.

— Sim, tudo ótimo. Olha, você tem mais um cliente. — Apontei para Armand.

— Boa noite. — Ele cumprimentou.

— Boa noite, senhor. — Oliver sorriu para ele e voltou para trás do balcão. — Deseja um quarto?

— Sim, por favor.

— Bom, vou deixar vocês dois se acertando. Obrigada novamente. — Acenei para Armand, e ele afirmou. — Nos vemos amanhã, Oliver.

— Claro, boa noite!

— Boa noite.

Saí de lá, indo para o corredor. Subi as escadas, peguei minha chave e destranquei meu quarto. Entrei, fechei a porta e olhei tudo, sentindo uma mistura de saudade e tristeza por ter deixado aquele lugar que já significava tanto para mim. Me joguei na cama enorme e sorri, feliz por ter voltado.

Não vejo a hora de ver Denise e Clarisse. E Kentin, e Castiel...

Caramba... ainda bem que Armand estava lá para me salvar. Provavelmente eu conseguiria me defender daquele cara, mas... nunca se sabe.

Esquece isso, Heloise. O importante é que você está bem. Amanhã teremos um dia longo. Tenho muito o que conversar com as meninas, preciso rever os rapazes, saber se Adeline voltou... E ir à casa de Nathaniel a noite. E é melhor ele não saber do que aconteceu agora pouco, ou capaz de se sentir culpado.

À Procura de Adeline LegrandWhere stories live. Discover now