— Perto das cinco, eu acho. Foi uma cochilada de duas horas. — ele falou, levando a mão bonitinha até minha cabeça para acarinhar meu cabelo.
— E você deu uma cochilada também? — perguntei, dando a última mordida no doce, deixando o chocolate derreter na minha língua.
— Não. Fiquei lendo no celular para não perdermos a hora. — disse e sorriu. Sorri também, lembrando-me das coisas que ele me disse antes de eu pegar no sono.
Que bom que confiei... Eu sempre posso confiar nele.
— Ah, hyung... Obrigado por cuidar disso e de mim. — falei, me sentindo leve. Ainda estava com sono, porém muito mais disposto. — E ei, eu quero te levar até o aeroporto. — falei subitamente. Jimin riu.
— Por que isso do nada?
— Porque sim... Ainda quero ficar mais com você.
Olhei fundo em seus olhos naquele momento. Ele retribuiu, soltando um suspiro.
— Eu também... Muito mais.
Sorrimos um para o outro.
— Que horas você tem que encontrar Taemin e a tia dele lá? — pergunto, ainda olhando-o atentamente. O canto do seu lábio está com chocolate derretido.
— Não sei. Até meio dia, pelo menos, que é a hora que o avião sai. — disse ao que eu passava o polegar no cantinho sujo de doce do seu lábio, levando até minha boca posteriormente. — Podemos ir de táxi.
— Sim. — respondi, já animado. — Vou com você, então. A gente pode tomar café no caminho.
— Sim, mas... — colocou a mão sobre o queixo. — Precisamos de um lugar para tomar banho. — tocou meu umbigo, que acabo de perceber que está sujo de gozo. Ah. — E limpar o banco. — olho o banco. Está sujo também.
Dou de ombros.
— Tudo bem, acho que podemos usar a casa do Taehyung — parei para pensar um pouco. — Hoseok hyung foi pra lá ontem à noite, então a mãe dele não está.
— Isso é bom... — disse e apenas agora percebi que ele não está olhando para mim. E sim em mim.
Tipo, não olha nos meus olhos. Olha em todo meu rosto, peito, e o resto, como se observasse cada detalhe meu. E é um olhar tão amoroso...
— O que foi? — perguntei assim que percebi, me sentindo balançado. Aqueles olhos apertadinhos afetuosos sempre me derreteriam.
Jimin, em resposta, sorriu bonito.
— É que você tá tão lindo...
Meu coração falhou uma batida.
Aproximei-me minimamente e plantei um beijo em sua bochecha macia. Sua mão acarinhou meu ombro nu ao que eu deixava outro beijo na lateral de seu rosto. Funguei seu pescoço, maravilhado com maciez e quentura de sua pele.
— Hum, eu vou ligar pro Jaebeom hyung... ele pode passar aqui daqui a pouco para pegar a moto. Estacionei em frente ao portão. — comentou rouco, mas eu nem prestei atenção. Não quero parar de beijar esse cangote nunca. — Depois ligo pro Taemin para ele levar minhas coisas e saber que eu vou com você... — confirmei com a cabeça, fechando os olhos por seu carinho na minha nuca.
— Acho que preciso ligar pro Taehyung também... — eu disse, enfim, me afastando.
Trocamos olhares de perto e ele me deu um selinho breve antes de pegar seu celular, pondo-o em minhas mãos.
— É melhor ligar para Taehyung primeiro. — afirmou e logo eu digitei o código de seu telefone, confirmando com a cabeça.
Fui para a lista de contatos, selecionei e liguei para Taehyung, enquanto Jimin desligava o carro e usava — pela primeira vez — seu moletom para limpar o banco. O que graças aos céus não fora difícil, pois o gozo não estava seco e o banco era de couro. Em seguida, limpou a parte interna de suas coxas enquanto eu olhava para sua bunda, um tanto quanto admirado.
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Meu amigo não tão imaginário {jikook} EM REVISÃO
FanfictionClínicas, psicólogos e sessões com os orientadores do colégio resumiam grande parte da infância de Jeon Jeongguk. Um garoto de dez anos com um amigo imaginário e nenhum amigo real era motivo de preocupação para seus pais e fonte de diversão para su...