Capítulo 22

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Lauren POV


Quando parei no estacionamento da loja, soltei a mão de Camila, "Eu vou ir para o seu lado e te pegar."

"Não há água?" ela perguntou nervosamente.

"Sem água." eu disse a ela, resmungando para mim enquanto saía do veículo na garoa. "Assim espero."

Abri a porta de Camila cuidadosamente, tentando bloquear o vento, para não soprar qualquer gota de chuva para dentro do carro. Ela sorriu para mim enquanto eu considerava a melhor maneira de levar Camila até a loja sem que caísse água em seu rosto. Cheguei à conclusão de que teria que tirar o casaco, mas quando comecei a tirá-lo, a menina vestida de gorro protestou.

"O que L-Lolo que está fazendo?" ela chiou. "E-está frio!"

"Eu vou colocar isso sobre a sua cabeça, vai ajudar a manter a chuva fora do seu rosto." eu disse a ela, mas congelei ao tirar o meu casaco.

"N-não, Camila não v-vai usar o c-casaco de L-Lolo se L-Lolo não usar um." Camila balançou a cabeça. "C-Camila tem o seu p-próprio."

Senti meu coração inchar com a bondade da menina mais nova e me inclinei para beijar sua testa, "Vamos levá-la para dentro." Virei-me de costas para a garota: "Você pode pressionar seu rosto na parte de trás do meu casaco, Camz? Você só vai andar comigo assim até a loja."

Camila não respondeu. Eu simplesmente senti suas mãos puxando meu casaco, e em seguida, um corpo quente foi pressionado atrás de mim. Camila riu, "Lolo c-cheira bem."

"Você é boba." eu ri, tirando-a dali e empurrando a porta do carro para fechá-la. E então caminhamos devagar e com cuidado até o supermercado. Felizmente, eu tinha estacionado o carro o mais perto possível da entrada, não era uma caminhada longa.

Quando entramos no edifício quente através das portas automáticas, tirei Camila das minhas costas e a coloquei ao meu lado.

Ela sorriu animadamente para mim e apalpou seu rosto antes de arremessar seus braços em volta de mim num abraço, "Não tem água! Obrigada!"

Uma mulher mais velha que estava examinando a banca de revistas nos deu um olhar estranho e correu para longe rapidamente. Eu olhei para ela do mesmo jeito antes de voltar minha atenção para Camila. Eu a puxei para o meu lado e gentilmente a conduzi pelo tecido do seu casaco, "Camila... Fique perto de mim aqui, certo? Não fale com estranhos assim como... Onde eu costumava a trabalhar."

Camila acenou com a cabeça alegremente e eu a levei até os carrinhos do supermercado. Sua testa se franziu quando eu peguei um deles, e ela colocou a mão sobre o metal frio, "P-por que há uma g-gaiola a-aberta sobre rodas?"

Meu coração se apertou dolorosamente e eu estendi a mão para afagar as costas da menina mais nova, "Não é uma gaiola, amor... É chamado de carrinho de supermercado."

"Oh," o rosto de Camila se iluminou de novo e eu passei um braço em volta dos seus ombros num abraço de lado.

"Você pode empurrar o carrinho, se quiser." disse a ela.

Camila assentiu com entusiasmo, pegando o carrinho com as duas mãos "Lolo t-tem que dizer a C-Camila como."

"Você o segura de frente," Eu informei a ela. "A parte de plástico vermelho é onde você coloca suas mãos."

Camila correu para onde eu estava e colocou as mãos sobre o carro, pulando animadamente, "A-assim?"

Eu ri, "Yeah, agora é só... Andar com ele."

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