1° | •Capítulo 03.

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capítulo reescrito

Já faz alguns dias que eu estou fazendo aquela caminhada  da escola até em casa, já faz alguns dias que eu praticamente trombei com o cara que dês dos meus 12 anos esteve presente nos meus sonhos. Mas tudo que nós fazemos é ficar nos encarando até então um dos seus irmãos chamar a atenção do mesmo. E essa é a minha rotina à uma semana na escola nova. Ficar na sala aguentando os professores e esperar até o intervalo para poder trocar alguns olhares com o misterioso cara dos meus sonhos que ainda não descobri o nome.

A loira que se senta junto com ele no refeitório está na minha aula de história. E às vezes eu penso em perguntar a ela o nome dele, mas então percebo que seria bem estranho da minha parte.

Chego suando bastante em casa, mesmo com o tempo frio eu andava bastante o que me fazia chegar em casa morrendo de calor. No começo essa caminhada me animava e me dava tempo para pensar mais depois de uma semana começo a não gosta dela.
Assim que abro a porta de cada consigo ouvir minha vó gritando com o meu furão, mandando ele ficar longe de seus vasos decorativos.

— VÓ CHEGUEI! – Grito avisando e jogando as chaves em cima da mesa enquanto tiro meus sapatos colocando-os no canto da sala.

Minhas vó chega na cozinha assim que eu tiro a blusa me abanando e ela um "Quer ficar doente?" Que é ignorado com sucesso já que ela não estava vendo que eu estava praticamente morrendo de calor?

— Tenho quer ir fazer uma bateria de exames mais tarde, você poderia ir na casa do Xerife Swan e pedir para ele me levar? – Olho para ela assentindo.

— Quem mandou morar no meio da floresta. – Resmungo baixo e falo que tudo bem.

Ao chegar na cidade pude perceber que minha vó conhece todos, e é bastante querida pelo pessoal daqui  minha vó chamava todo mundo de neto e cuidava como se realmente fossem, sempre tinha alguém batendo na porta para comprar os famosos vasos e quadros da Tina Alanis. Já pude perceber também que minha vó e o xerife são como carne e unha, um dia desses pude jurar ouvi-lo chamá-la de "mãe", mas isso não vem ao caso. Eu teria que andar um pouco para chegar na casa do xerife.

Em uma das vezes enquanto voltava da escola cogitei na ideia de um skate, meu equilíbrio é perfeito, não é tão caro e cabe no meu pequeno orçamento. Certo? Errado!

Eu completamente não iria sacrificar meus amados tornozelos ou minha carreira de bailarina estaria arruinada, não posso me dar o luxo de arriscar a estragar a única coisa que sou boa em fazer. Dançar balé.

Porém depende.

Eu não iria estragar o meu sonho de ser bailarina por um erro bobo que eu poderia ter evitado. Nada e nem ninguém irá me impedir de conseguir de seguir o meu sonho.

Depois de comer tomo um banho e vou arrumar o antigo quarto da minha mãe, que agora era meu o mesmo ainda estava cheio de caixas que eu não abri depois que voltei no final do verão do internato, também tinha algumas caixas da minha mãe eu estava com a antiga cama dela que. Em sua cabeceira era possível ver que estava escrito:

Charlotte Alanis  + Henri Paul = Amor eterno

pobre garota tola.

Minha mãe mal sabia que ele a deixaria depois de o mesmo descobrir que ela estava grávida, mas como dizem o Karma é uma vadia Henri foi atingido duas semanas depois por um caminhão em sua moto enquanto estava indo para a cidade vizinha Port Angeles totalmente chapado.

  Minha mãe ficou arrasada o cara que ela amava morto não sem antes abandonar ela e o bebê que a mesma estava esperando, a carreira de bailarina totalmente fracassada. E então veio aquela maldita doença a doença que corrompe a mente da pessoa. A depressão

Quando minha mãe desenvolveu sua depressão pós-parto todos acharam que iria ser só mais uma fase, mas não foi só uma fase. Eles virão, no caso eles eram minha vó e meu querido avô que ainda estava vivo na época em que eu nasci. Mas o dois viram que a coisa estava diferente quando ela quase deixou a filha que no caso era eu, morrer. Sim minha mãe não me queria, quer dizer pelo menos eu acho que não. Minha vó dizia que a doença a mudou, então como eu particularmente não a conhecia não posso dizer. Mas voltando ela se recusava a me alimentar, em um dia minha vó estava cuidando do jardim e o a bebê começou a chorar, ela era tão pequena tinha apenas 3 anos minha mãe não estava em um dia bom e se irritou com o choro da própria filha. Então ela entrou no quarto e pegou um travesseiro, ela disse para a minha vó que só queria que eu parasse de chorar pois ela não aguentava mais.

Eu tenho pesadelos a anos imaginando sempre essa cena, eu não culpo a minha mãe a depressão corrói a pessoa por dentro. Mas é impossível eu não ter um pesadelo com essa cena. Ainda mais na cabeça de uma criança de 8 anos que temia a própria mãe.

Então aos 11 já no colégio interno no Oregon eu recebi a notícia de sua morte. Minha mãe se suicidou-se aos 26 anos com remédios meu vô chegou a socorrer ela e a levar para o hospital, os médicos tentaram salvá-la mas ela já estava morta. Eu seria uma mentirosa se dissesse que não chorei, eu chorei mas sinto até hoje que não foi o suficiente igual um filho choraria a morte de sua mãe. Parecia que eu chorava mais por uma tia distante não por minha mãe.

Então aos 12 os sonhos com o loiro misterioso começaram, depois da morte dela eu parei de ter pesadelos com ela e comecei a ter sonhos com ele. Nos sonhos éramos sempre um casal, nos dois parecíamos apaixonados. No começo pensei ser apenas sonhos qualquer com um cara que eu provavelmente já tinha visto na rua. Mas não era nada disso. Os sonhos não pararam. E o homem que neles estava presente existe. E eu encontrei ele em forks.

Quais as probabilidades de isso acontecer? Exatamente nenhuma! Mas aconteceu.

Tiro esses pensamentos da minha cabeça e troco de roupa me preparando para uma caminhada e tanto para a casa do Xerife. Pego meus fones e coloco na minha playlist de músicas clássicas. Depois de 20 minutos pude perceber que nem andei tanto assim, para fazer todo aquele drama. Ao bater na porta do Chefe Swan pude perceber que ele já sabia do que se tratava então entramos no carro.

— Sabe sua vó tem sorte de ter você para ajudá-la – O xerife solta depois de alguns minutos de silêncio constrangedor. – Ela já está na idade então por favor Anya ajude ela.

Como sempre,
Obriga por ler,
Com amor,
Cαmѕ

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Eu não iria postar esse capítulo hoje, mas eu decidi fazer como presente de natal para vocês, as melhores leitoras ❤️
Feliz natal meus amores. 🎄❤️

 🎄❤️

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