Caminhando ao levante da noite
Me deparo com lembranças que insistem em atravessar meu caminho
Não sei porque tão insistentes e maléficas
Machucam me enquanto sigo a jornadaOnde vou parar?
Pergunta que faço todo dia ao meu destino
Sem guia, sem rumo, sem caminho
Sigo na esperança de trombar com algo inesperado que eu sempre precisei
Me completar por mero acaso
Mas nada é assim tão fácil, eu seiTalvez esse caminho não tenha fim
Talvez o destino pregue peças em mim
Cada passo dado é lotado de dores
Cada metro para trás, esquecidos amoresSurdos tambores marcam a passada
Rastros mostram o que ficou para trás
A neblina esconde o caminho à frente
Mas viver é desbravar o desconhecido a cada dia
E a jornada por mais difícil que seja,
todo dia tem fim
Mas no outro se inicia
ESTÁ A LER
Escritos mortos
PoetryPoemas com tons mais pesados sobre a vida, amor, morte e solidão. A expressão total do meu ser e das reflexões e aprendizados que posso tirar da vida em meio a tantos acontecimentos e infortúnios de uma vida comum para sonhadores e amantes.