Muitos mortos e eu não

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Vejo um corpo inerte no chão
Mais um morto morto em vão
Mais um sortudo que morreu e eu não
Mais um dia vivo pra viver a dor e a solidão

Esperando que raios caiam e me levem ao chão
Tiros, cortes e perfuração
Algo que me mate e torture o meu corpo em aversão

Que eu chegue no inferno para abraçar os meus irmãos
Que seja reconhecido como um dos demônios mais felizes por opção
A cumprir um trabalho de dor e perdição
Que se encaixa bem em meu degenerado padrão

Escritos mortosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora