Capítulo 14 - Batalha

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Notas da autora:

"Desculpa se esse capítulo está um pouco ruim. Meu avô faleceu alguns dias atrás, então minha concentração esteve em todo lugar (uma bagunça)"

Terminologia Importante:

- Artilheiro mestre: expert nos aspectos técnicos de artilharia.

- Macaco de pólvora: Um jovem rapaz em veleiros que distribuiria pólvora a baterias de canhão durante uma batalha.

...

Louis terminou de se vestir rapidamente, pegando a adaga e a colocando debaixo de seu cinto apenas por precaução. Ele quase colocou o frasco em volta de seu pescoço novamente, mas acabou decidindo contra isso quando ele percebeu que iria quebrar durante a batalha. Ele colocou o anel de Harry em seu dedo. Era um pouco grande demais, mas isso não importava realmente: não havia jeito dele se permitir perdê-lo.

Se apresando para fora da cabine, Louis achou Harry na frente do navio. Ele estava olhando através de seu telescópio de mão, estudando o outro navio que ainda estava longe, mas se aproximando rapidamente. Louis andou até Harry, sabendo que ele tinha um dever como o cabin boy do capitão — não havia dúvida de que ele tinha aquele trabalho de volta.

"O que estamos vendo, Capitão?" Zayn perguntou assim que Louis chegou perto o suficiente para ouvir.

Harry não respondeu imediatamente, abaixando seu telescópio lentamente. "Guineamen," ele disse quietamente, perdido em pensamento.

Louis franziu suas sobrancelhas, não reconhecendo o termo. Liam pareceu perceber, se inclinado um pouco mais perto. "Navio escravo," se explicou num tom baixo. Louis o mostrou um sorriso agradecido e de lábios fechados.

"O que isso significa pra nós?" Zayn perguntou. "Se nós vamos atacá-los eu preciso saber agora para preparar os canhões."

Parecia que Zayn era o mestre de artilharia no Cursed Odyssey. Louis percebeu que Zayn tinha que ser esperto para ter tantas responsabilidades no navio: ele não era apenas o navegador, mas também o mestre de artilharia, tendo que coordenar os macacos de pólvora e a tripulação para se prepararem para disparar os canhões.

E tudo o que Louis era, era um simples cabin boy que escrevia cartas.

Harry suspirou profundamente de repente, puxando a atenção de Louis de volta a ele. "Nós vamos atacar," ele disse. "Preparem os canhões."

"Não," Louis interrompeu, surpreendendo não apenas todo mundo, mas a ele mesmo também. Ninguém era permitido ir contra o capitão, não importava a posição no navio. Então de novo, Louis Tomlinson sempre fora feito para a grandeza.

"Com licença?" Harry disse, claramente chocado pelo fato de que alguém tinha diretamente desafiado sua ordem.

Louis forçou a si mesmo a ficar reto, forçou a se mesmo a não vacilar diante do encarar do Alfa.

"Tem pessoas inocentes naquele navio,"3"3 disse, lembrando seus lábios secos. "Aquelas pessoas foram forçadas naquele navio. Eles não tiveram escolha. Você não pode matá-los, eles não fizeram nada errado."

Harry estreitou seus olhos. Não por desprezo, mas porque ele estava pensando. "O que você quer que eu faça então?" ele perguntou, arqueando uma sobrancelha. Ele estava desafiando Louis. "Deixar o navio passar, nos colocar em uma posição de vulnerabilidade para um ataque? E se isso não acontecer—ou Deus me livre, isso acontecer—aquelas pessoas ainda serão vendidas e forçadas a vida que eu evitei que você vivesse."

A sea without water, a compass without directionOnde as histórias ganham vida. Descobre agora