Preocupado comigo.
— Ei. — Pressionei o polegar entre suas sobrancelhas, querendo que aquela expressão sumisse. Jimin encheu o biquinho, cheio de manha. — Para com isso. — Abracei-o na cintura e encostei minha testa em seu pescoço quente.
Ele é tão quente que, sinto que posso me livrar de tudo que é frio instantaneamente, apenas por poder tocá-lo. É uma sensação tão fascinante.
— Amor... — Arrastei o nariz pela pintinha em sua clavícula.
Não estava o chamando, nem nada, só queria dizer isso enquanto o tocava.
Amor. Amor...
— Hum? — Suspirou baixinho ao que eu apertei os dedos em sua nuca, acariciando amorosamente.
Mordi a boca e me escondi mais, como um gato se esconde na palma de uma mão quando quer mais carinho. Senti que era a minha vez de fazer algo, na verdade, era definitivamente minha vez de fazer algo. Precisava livrá-lo de toda preocupação, assim como ele sempre o fazia comigo.
Sempre mesmo.
— Eu realmente acho que vai ser especial. Mesmo que eu não fique a noite inteira dormindo com você ou seja da forma que você descreveu, vai ser muito especial. — Ofeguei um pouquinho. — O meu pai não vai aparecer, nem minha mãe. Só se ficarmos lá até, tipo, meio dia, o que é quase impossível. Temos muito tempo... — Inclinei-me, beijando seu ombro por pura necessidade. — Hyung, você quebrou tantas barreiras dentro de mim... Daquelas bem persistentes, sabe? E de uma vez só. E eu quero quebrar mais essa. Quero quebrar mais uma. — Meu olhar continuava vidrado em sua clavícula por motivos claros de: eu estou morrendo de vergonha. — Escolher um lugar para nossa primeira vez seria tão banal e idiota. Nunca foi assim com a gente. Só deixamos rolar e acontece... E é tão bom. — Suspirei, me sentindo amoroso. — Tudo com você é tão bom, Jimin...
Enfiei meu rosto embaixo de seu queixo, tímido. Estou ficando cada vez mais confortável ao lado e com Jimin, sempre um pouquinho mais... e agora, quase tudo.
Ergui minha cabeça, olhando diretamente nos olhos castanhos de Jimin. Aqueles olhos chamavam tanta atenção. Soltei um muxoxo, pois ele estava mais vermelho que uma maçã do amor, e além do mais, seus olhos estavam brilhantes como nunca.
— Eu vou chorar — disse ele, estufando o peito como se prendesse a respiração.
Pfft.
— Não chora... — Ri baixinho, porque ele ficou super fofo com aquele bico de quem queria segurar as lágrimas. Céus.
— Você me acalma tão facilmente, é surreal. — Colocou a mão sobre a boca e senti minha barriga gelar. Ele é um anjo. — Caramba, estou tão apaixonado por você... — disse e, nossa. Mil vezes nossa.
Jimin é... Nossa!
Puxei ele para mim pela barriga, me sentindo loucamente bem naquele momento. Abracei suas costas macias e rolei consigo pela cama, com beijos sutis e molhados unindo nossas bocas. O melhor contato existente. Jimin estava deitado agora e, engatinhando, fiquei por cima de seu corpo, sentindo as mãos macias segurarem meu rosto.
— Você é meu amor. — Eu disse, repentinamente.
Beijamos-nos novamente. Na boca, no pescoço, nas bochechas, no queixo... Beijei a clavícula e peito dele, escutando os suspiros pesados sobre meus ouvidos. Ofeguei, raspando meu pênis involuntariamente em sua coxa sempre que me movia, assim como o seu pressionava contra minha barriga, prazerosamente. A forma na qual estávamos quentes era enlouquecedora.
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Meu amigo não tão imaginário {jikook} EM REVISÃO
FanfictionClínicas, psicólogos e sessões com os orientadores do colégio resumiam grande parte da infância de Jeon Jeongguk. Um garoto de dez anos com um amigo imaginário e nenhum amigo real era motivo de preocupação para seus pais e fonte de diversão para su...