Precisa Funcionar

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— Essa é a casa — Alvin fala para o ponto em sua orelha, ele está disfarçado de eletricista junto com Ruzek.

Dois homens saíram da casa, um deles carregava pás que foram jogadas dentro de um carro antes dos mesmos entrarem no veículo.

— Podemos entrar — Ruzek afirmou.

— Não sabemos se tem mais alguém lá dentro — Olinsky rebateu ainda vigiando a casa.

— É  ela! — Jay quase gritou ao ver Ester sair da casa sorridente.

Voight deu a ordem para a prisão da mulher, mas nem estar cercada e com uma arma apontada para a cabeça fez o sorriso de Ester morrer. Halstead e Dawson invadiram a casa, subindo as escadas num quarto sujo de sangue, mofo e poeira Cassy estava desmaiada com sangue escorrendo da boca. Na cintura presa com fita e arame estão cargas que parecem ser explosivos.

Jay tentou se aproximar mas o dominicano o impediu, eles precisavam do esquadrão anti bombas e urgente, pois o temporizador marcava quinze minutos. O ex soldado se recusou a sair da casa enquanto Dawson ia para fora tentar contatar o esquadrão.

Mais cinco minutos, e os membros da Unidade de Inteligência já estavam suando frio. Halstead estava ao lado da amiga e flashes da infância dos dois juntos passavam sem parar pela mente do Moreno.

O esquadrão anti bomba chegou junto a uma ambulância que ficou a uma certa distância para a proteção.

O tempo parece estar mais devagar, o suor na testa de Jay já começava o irritar, os especialistas em bombas tentaram desarmar, mas não tinham muito sucesso.

— Eu vou cortar o fio, você deveria ir para fora — o homem com roupa de proteção diz olhando para o policial  que não fez menção em se mover. O outro suspirou aproximando o alicate de um dos fios presos no corpo de Cassy.

— Isso tem que dar certo — o ex ranger murmura para que ninguém ouça — não podemos te perder Cass.

Jay pegou a mão da amiga,  o pulso estava marcado por causa das cordas que a prendiam. O Moreno fechou os olhos e rezou para que tudo desse certo. O pequeno barulho indicava os conectores sendo retirados dos explosivos, porém o último não seria tão fácil. O contador remoto piscava sem  piedade, os números vermelhos só deixava Jay mais nervoso.

O perito aproximou o alicate e cortou sem rodeios nem hesitação. Os dois prenderam a respiração  instintivamente naquele momento. O ar ficou pesado quando eles se entreolharam e soltaram o ar sorrindo por não terem explodido.

Se não estivesse tão feliz pela casa e os homens dentro dela não terem explodido, Voight estaria muito irritado por Jay ser tão teimoso. A ambulância se aproximou junto com mais alguns carros de polícia. Rapidamente eles tiraram Cassy do local levando-a para o hospital.

Mas é incrível como a paz não dura muito,  já que uma ligação de Trudd avisando que houve uma invasão no Batalhão 51, lugar onde Will e Jay deixaram Elliot Montenegro.

~~~

— Abaixa essa arma, nós já fizemos o que pediu — Chefe Bolden tentava manter a calma enquanto os quatro homens armados continuam a ameaçar os poucos bombeiros que estão no prédio.

Graças a uma apresentação,  Casey e vários outros não estavam no Batalhão,  por enquanto ainda tem cerca de vinte e duas pessoas no local.

Elliot estava escondido junto com Brett a única no esquadrão que sabia falar alemão para entender o garoto.

O menino reconheceu um dos homens antes da invasão o que deu a ele e a paramédica loira chance de se esconder no telhado do prédio,  a sorte do menino não ter medo de altura, e Kelly ter tido a ideia de levantá-lo na escada do caminhão acabou assim que o primeiro tiro foi disparado.

The Four Halstead Season 2Where stories live. Discover now