Saeva

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NOTAS DA AUTORA: Desculpem por ter demorado para postar, mas eu estava bem desanimada com a novela... Cat só estava se dando mal e né, Afonso pendendo pro lado da Sopália. MAAAAS estou de volta e espero que gostem desse capítulo! Como sempre, Catarina vai mostrar toda a sua essência e dizer umas verdades na cara do Afonso. Amei escrever essa cena, não nego.



SINOPSE DO CAPÍTULO:

Com o retorno de Catarina à Montemor, Afonso faz uma visita ao quarto da Princesa, mas a conversa entre os dois não acontece exatamente como ele planejava.

Decidida a aprender a se defender de Otávio, uma vez que seu retorno à Lastrilha é iminente, Catarina pede um favor à Selena, a Chefe da Guarda Real.



CAPÍTULO VI - SAEVA

À véspera do tão esperado banquete dos Reis, Afonso estava sentado com Gregório e Amália, revendo os últimos detalhes para os preparativos da festa. Agora que todo o evento já estava mais encaminhado, poderiam atentar-se aos detalhes como, por exemplo, o que seria servido de sobremesa, quem deveria sentar ao lado de quem e outros pormenores.

- Gregório... – Amália tinha em mãos o mapa da mesa e no rosto, uma expressão pra lá de descontente. – Por que eu não estarei sentada ao lado de Afonso?

- Bom, isso se deve ao fato de...

- E por que Catarina está posicionada ao lado dele? – ela interrompeu, os olhos ameaçando um rompante de fúria.

- Catarina é uma Princesa, Amália. – Afonso explicou, já saturado com a implicância da noiva. – E ela é a Princesa residente, logo, está hierarquicamente mais próxima a mim, por isso sentará ao meu lado. É parte do protocolo.

A ruiva analisou o pedaço de papel por mais alguns segundos e, levantando, aproximou-se da cadeira na qual Afonso estava sentado.

- Meu amor, não há nenhuma maneira de me colocar mais próxima a você?

- Infelizmente não. – Afonso pegou o papel que ela segurava para lhe explicar. – Aqui, você vê, como eu disse, a Princesa residente deve sentar perto do Rei. Depois, as pessoas hierarquicamente mais próximas a mim são o Presidente do Conselho e sua esposa. Depois, a Rainha da Lúngria, que é a nossa parceira comercial mais importante e depois vem você, minha noiva. Eu não posso tirar um desses Reis e Rainhas de seus lugares porque eles julgariam ser uma afronta e então poderemos dar adeus ao empréstimo.

- Ah, sim... compreendo.

Afonso ficou compadecido da situação de Amália e se colocou de pé para beijar-lhe o topo da cabeça.

- Eu sei como você está se esforçando para que tudo saia de acordo com o planejado, por isso, peço que aguente só mais um pouco. Tudo isso será feito apenas para que consigamos o empréstimo e depois não precisaremos nos preocupar tanto com os protocolos.

Amália sorriu para ele e Afonso permitiu que ela abraçasse sua cintura. Ele percebeu que ela estava pensando em beijá-lo e por isso se adiantou, segurando o rosto dela entre as mãos e lhe dando um selinho rápido.

- Muito bem, eu terei paciência... por você. – Ela afirmou e Afonso ficou preso pelos olhos verdes. Ela era linda, ele sabia, mas por Deus, os olhos estavam tão errados! Eram da cor da relva, não de uma noite sem estrelas. Os cabelos eram laranjas como as labaredas de uma fogueira, não negros como as asas de um corvo. Ele percebeu, não pela primeira vez, o efeito que Catarina tinha sobre si. Sorrindo, Afonso se soltou gentilmente de seu abraço.

- Os lugares já estão acertados, podemos prosseguir para o Chá das Rainhas?

- Meu amor – Amália chamou -, eu tomei a liberdade de pedir a Gregório para coordenar o Chá das Rainhas. Aqui, eu organizei a decoração das mesas e a ordem que as refeições deverão chegar. Também escolhi a louça e as flores.

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⏰ Last updated: Jul 27, 2018 ⏰

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