Consciência pesada

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Certa manhã o garoto que lhe achara estava na feira e ouviu grande agitação de pessoas conversando, eles moravam no meio da floresta por trás do castelo, um pouco longe da cidade e não havia muitos vizinhos, eram apenas três cabanas

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Certa manhã o garoto que lhe achara estava na feira e ouviu grande agitação de pessoas conversando, eles moravam no meio da floresta por trás do castelo, um pouco longe da cidade e não havia muitos vizinhos, eram apenas três cabanas. Ele se aproxima para ouvir melhor os rumores que permeavam todo o lugar.

Quando se aproximou ouviu relatos sobre a briga que o rei havia se metido por causa de uma garota e que havia saído ferido não conseguiu entender muita coisa, mas mesmo assim desistiu de ir comprar algo e foi até Sabrina avisar.

- Toquinho, preciso de um favor seu.

- Diga tia Sabri. - Ele a chamava assim.

- Preciso que pule os portões do castelo e tente descobri o que na verdade está havendo. – Ela pede após ouvir o relato do menino.

- Nem precisa pular, estou indo a tarde lá para entregar a farinha.

- Lembre-se em momento nenhum não deixe descobrirem que eu moro com vocês.

- Pode deixar, tia eu sou esperto.

O menino foi entrou no palácio e quando chegou na cozinha perguntou pelo rei. Uma criada muito doce lhe deu lanche e conversando com ele lhe contou tudo que estava acontecendo, depois o repreendeu para não sair espalhando no mundo.

Quando Toquinho ia saindo do jardim em direção ao portão, viu o médico chegando às pressas, parecia que o rei havia piorado.

Chegou em casa e contou tudo a Sabrina e sua mãe.

- Filha e agora? O que você vai decidir? - Pergunta a viúva.

- Não sei madrinha vou orar. - Aos vizinhos a viúva disse que Sabri era sua afilhada.

- Eu acho que ele vai morrer. - Disse o menino.

As duas o olharam espantada. Sabrina se retirou para o quarto e foi orar, pediu direção a Deus e sabedoria, pediu também para que ele pudesse ter uma segunda chance de encontrar o Rei dos reis.

Já era alta madrugada a mãe do menino havia ido com as outras mulheres da vila para perto do castelo iam fazer uma vigília de oração pela vida do rei.

- Toquinho? Está acordado? - Pergunta Sabrina.

- Estou tia.

- Me ajude pular o muro do castelo?

- A senhora tem certeza disso?

- Sim eu orei e senti paz em estar ao lado dele. E tem o Tio Pedro, talvez esteja desesperado.

- Vou me arrumar.

Os dois saíram em direção ao muro do palácio e o menino a ajudou a subir. Ele também pulou junto com ela, pois sabia um atalho direto para a entrada dos empregados.

- Toquinho volte a madrinha não pode saber que lhe coloquei em perigo. Assim que puder mando notícias.

- Tia, se cuida não deixe ele lhe fazer mal.

- Não se preocupe vou ficar bem.

Sabrina entrou pela passagem dos empregados, achou bom que como o guarda que estava ali não a conhecia ela passou desapercebida, ela se sentia ansiosa e preocupada.

Cheguei nos corredores do terceiro andar ainda passando despercebida. Na verdade, ainda não sabia se ia direto ao quarto dele ou procurava tio Pedro.

- Diga moça, o que deseja? - Era uma das criadas. - Estranhos não podem subir a este andar senhorita.

- Sou eu Sabrina, sabe onde está tio Pedro?

- Acabei de o deixar nos aposentos reais. Sabe que o rei está muito mal?

- Sei sim. Obrigada, vou até lá.

Ao entrar no quarto dele o viu muito pálido em cima da cama, tocou nas costas de tio Pedro que estava ao seu lado em uma cadeira.

- Sabrina! - Disse ele surpreendido.

- Ele está melhor?

- Acredito que agora ficará. Em seus delírios ele chama pela menina.

Se aproximou, pegou na testa dele e ardia em febre. Sentou ao seu lado e começou a dar compressas nele. Tio Pedro a olhava com amor. Após um bom tempo ali com ele, saíram do quarto para conversar.

- Tio, minha consciência está pesada. - Disse isso depois que ele contou tudo que lhe aconteceu. - Eu fui egoísta e só pensei em mim. - Eu já chorava.

- Não minha filha, acredito que tudo tem um propósito.

- Vá tio descansar, amanhã conversaremos mais. Eu vou voltar para perto dele.

 Eu vou voltar para perto dele

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