Tentativa de fuga

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No dia seguinte, ela acordou e foi até o quarto da mãe e a criada que limpava ali disse que a mãe dela havia viajado

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No dia seguinte, ela acordou e foi até o quarto da mãe e a criada que limpava ali disse que a mãe dela havia viajado. Ela desceu na carreira e foi para a sala de refeição onde o pai tomava café da manhã.

- Pai, onde está minha mãe?

- Viajou, Ed mandou um telegrama dizendo que sua tia anda toda triste e ela foi para lá.

- Porque não me levou?

- Porque vamos ter muito o que fazer por aqui.

- E meu irmão?

- Já foi para Gramado.

- Mas isso aqui está um caos, todos vão embora sem ao menos lembra de dizer adeus. - Diz ela se levantando para sair.

- Espere. - Diz o pai. - Precisamos marcar o seu casamento estou sendo pressionado pelo rei.

- Nunca. - Diz ela se retirando sem deixar o pai falar.

Quando ela estava no jardim, chegaram dois guardas e disseram...

- Alteza, seu pai pediu para nós lhe levarmos para seu quarto por bem ou por mal.

- Por que motivo posso saber?

- Ele disse que a senhora só saíra quando disser a data do casamento a ele. Por favor, vamos com agente, não queremos ter que lhe carregar.

- Eu vou só. Podem deixar.

Ela entrou ali no quarto e tomou a decisão de que não ficaria ali fugiria. Não ia poder ir para casa do tio Ed, o pai lhe acharia ali, então para onde?

- Não importa, eu quero estar longe daqui.

Fez uma corda com lençol e desceu pela janela do quarto, os guardas estavam na porta ela não poderia sair por ali. Chegou no jardim e se dirigiu para os fundos do castelo. Iria sair pela saída dos empregados, não poderia ser vista. Sair de dentro do castelo foi fácil, mas agora era decidir para qual lado ir.

Não foi muito longe, havia caminhando por perto do lago cerca de umas duas horas quando ouviu uma voz conhecida chamando seu nome. Era seu irmão Philipe.

- Mas será possível que eu me ausento uma manhã e lhe encontro aqui fora? - Diz ele ao se aproximar.

- Estou fugindo.

- Não Sabri você não vai fugir só porque o pai quer marcar seu casamento. Por aqui muita gente odeia nosso pai poderia lhe fazer mal. Lembra das outras tentativas de fuga?

- Lembro, todas você me achava antes de eu cruzar o rio.

- Houve uma que quase um mendigo lhe pegava, lembra?

- Sim.

- Venha comigo, eu vou conversar com nosso pai sobre o casamento.

Ela decidiu voltar para casa, não conseguia dizer não a seu irmão. Mas se ele não conseguisse ela iria fugir.

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