No Idea - Philippe Coutinho

3- Desperate

Nesse momento levanto a cabeça e meus olhos encontram os seus. Me perco naquele olhar, desviando somente para olhar para sua boca. Puta que pariu, que boca linda....

Em questão de milésimos, Philippe acaba com a distância entre nós. Seus lábios parecem que foram feitos para os meus. O beijo começa a ter cada vez mais urgência até que somos interrompidos pela porta do elevador se abrindo. Philippe olha para o corredor vazio e me puxa pela mão, me levando até a porta do quarto 1612. Ele para em frente ao mesmo e tira a chave do bolso e tenta abrir a porta com certa pressa e por conta da mesma, derruba a chave no chão. Começo a rir não só do acontecido mas também da sua cara de desespero:

- Vai com calma, Tigrão.

Ele levanta do chão e me lança um olhar que faz com que minhas pernas fiquem bambas. Logo em seguida, ele volta sua atenção à porta, dessa vez obtendo êxito na tarefa de abri-la. Instantaneamente, ele me puxa para dentro do quarto, fecha porta e me joga contra a mesma. Por um instante ficamos ali somente olhando no olho um do outro, tentando normalizar nossas respirações que estavam um tanto quanto rápidas. Desvio meu olhar até sua boca e ele entende o recado. A cada segundo que passa é como se quisemos ficar ainda mais próximos um do outro, mesmo sendo impossível. Philippe desliza suas mãos pelo meu corpo, como se fizesse um tour pelo mesmo, conhecendo cada curva minha. Uma de minhas mãos se encontra no cabelo do moreno, enquanto a outra desliza para dentro da sua camiseta preta, encontrado um peitoral extraordinário.

Philippe me gira e começa a me empurrar em direção à cama. Ele me deita gentilmente na mesma, ficando por cima de mim e tirando minha camiseta. Ele desce seus beijos até meu pescoço e com certeza ficaria marcado mas, no momento eu não estava nem aí. Com a ajuda do mesmo, retiro sua camiseta e senhor, como eu amo essa vista. Passo minhas mãos por todo seu abdômen e por seus braços. Philippe abre minha calça jeans e se levanta um pouco para arranca-la de mim e joga-la em qualquer canto do quarto. Sinto as mãos de Philippe em minhas costas procurando pela abertura de meu sutiã e em poucos segundos a peça de renda se junta à minha calça.

Tenho que admitir, Philippe sabia o que estava fazendo. Levo minha mão à barra de sua calça abrindo a mesma e com a ajuda de Philippe, atirando longe. Sinto a mão dele deslizando por minha barriga até parar em minha intimidade, a qual ela estimula ainda por cima da minha fina calcinha de renda. Ele quebra nosso beijo e me olha com um sorriso malicioso e então desce até eu sentir sua respiração lá embaixo. Ele beija a parte de dentro das minhas coxas, me provocando.

- Anda logo, Philippe... – Falo com dificuldade.

- Calma, Tigresa... – Ele fala debochando de mim. Que vontade de encher de soco e depois de beijo.

Logo Philippe retira minha calcinha e começa a beijar minha intimidade. Novamente, ele sabia exatamente o que estava fazendo. Depois de algum tempo assim, eu já estava delirando e sentia que estava perto do meu orgasmo.

- Philippe.... Eu... To quase... – Disse com a respiração pesada.

Foi ai que ele parou e voltou para cima, ficando na minha altura.

- Ainda não... – Algo naquela imagem me fez perder o controle e juntar nossas bocas novamente. Levei minhas mãos até a barra de sua box e a arranquei de lá.

- Você tem...

- Tenho – ele me corta já sabendo do que se tratava. Ele estica o braço até a gaveta do lado da cama fazendo com que seu membro roce em mim. Gemo com o toque e ele solta uma risada fraca de deboche e volta com a camisinha em mãos. Em pouquíssimo tempo, Philippe me penetra sem aviso, agora já com proteção. Ele dava estocas fundas e rápidas me fazendo delirar. Naquele momento já não nos importávamos mais se alguém ouviria nossos gemidos ou não, a única coisa que importava era o que estávamos fazendo.

- Mais... rápido... – foi quase impossível dizer aquilo mas ele me ouviu e obedeceu.

Em pouco tempo já tinha chegado ao meu ápice e Philippe chegou algumas estocadas depois. Por um tempo, ele ficou parado em cima de mim, tentado recuperar o folego. Aquela cena era linda. Ele com os olhos fechados e a testa franzida com suor. Poderia ficar ali por horas, mas após um tempo Philippe se deitou ao meu lado e eu me acomodei em seu peito. Ele puxou a coberta e nos tapou. Tentei falar alguma coisa mas meus olhos pesaram e cai no sono.

To be continued...