CAPITULO VINTE E SEIS

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Novamente, tento-me soltar das suas mãos enquanto me remexo de baixo dele. Tudo o que faço, torna-se sufocante e excitante, sou a única que está a provocar esses sentimentos no meu corpo sem que ele faça nada.

Mordo o lábio inferior, vagueando o olhar pelo seu rosto. Dominick conduzo a sua boca pela minha bochecha dando algumas mordidas amigáveis. Uma vez ou outra, o apanho a olhar por cima das pestanas pretas para mim, com objetivo de ver a minha reação.

— Vais ser uma boa menina Eva? — Rasteja sensualmente os lábios pela bochecha descendo para o meu pescoço, onde deixa uma lambida e logo depois uma mordida sensual. — E vais fazer tudo o que eu mandar?

Riu forçadamente e solto a palavra que veio há mente.

— N...Não.

Dominick solta um riso seco.

— Já esperava que me dissesses isso. Mesmo assim vou considerar a tua resposta como um sim, porque quem manda neste momento, sou eu.— Declara num sussurro contra o meu pescoço me fazendo arrepiar. Os seus olhos mantiveram-se presos nos meus que fitavam o paraíso sem ter a noção do quanto poderia ser perigoso. — E sendo o dono desta aposta, espero que tu sejas uma boa menina para mim.

Dominick gosta de ter poder. Ele faz questão de certificar primeiro antes de me demonstrar com o seu olhar pecaminoso e maldoso. Não sei se ele tem noção, mas está me pôr numa posição que odeio estar, a mercês de um homem. Ele está a fazer com que eu goste do que estou a sentir neste momento. Eu quero que continue, desesperadamente.

Chmerkovskiy, tem de ser melhor que Gideon, pelo menos conseguir chegar à sua posição. Quero sentir o que Eva do livro sente quando Gideon lhe toca.

De repente, Dom largar as minhas mãos e senta-se na minha intimidade, uma imitação barata copiada de mim. Ainda estou sem acreditar que estive sentada no seu corpo.

Pega na minha mão direita e puxa-me para si, obrigando as minhas costas a erguerem-se do colchão, ele só pára quando me vê sentada.

— Confias em mim?

Juro de pés juntos que comecei a sentir medo a dispersar pelo meu corpo logo após ouvir a sua pergunta.

Por muito que sentisse o coração a martelar dentro do meu peito e o sague a pulsar ferozmente dentro das minhas veias, a minha palavra não mudava por nada a respeito daquele assunto. Finalmente consegui dizer as palavras que Dom queria ouvir da minha boca.

Esta noite só quero viver e ter um pouco de liberdade, sem de ter de pensar nos problemas que podem vir acontecer amanhã.

— Eu confio. A minha palavra não muda. — Murmuro trémula, engolindo constantemente em seco. Ele quer concluir a sua aposta e eu deixo. Dom abdicou da sua primeira aposta para concretizar a minha.

— Não vou fazer nada que não queiras Eva. Nada. — Diz sério e olhando nos meus olhos, para que eu tenha a noção que está a ser sincero.

Concordo com a cabeça descansando as mãos nas suas coxas.

Todo o meu corpo estremece, só de sentir a sua pele quente por debaixo das minhas mãos. Era impensável estar a tocar nelas e não poder olhar para as suas tatuagens; o mais irónico da situação é que a coxa direita não tinha nenhuma tatuagem, só o seu joelho e a barriga da perna é que estavam repletas delas. Já a coxa esquerda tinha um leão e outras tatuagens ao longo da perna.

Ele é tão bonito.

Tenho sorte ter podido sentir, tocar e apalpar cada pedaço da sua pele. Sentir os seus abdominais rijos e firmes. Massajar os seus ombros tensos, as suas ancas que me deixaram levemente intrigada com as datas que ali estavam tatuadas. Ele ficou tão tenso e hesitante quando falei delas. O que terá acontecido quando tinha 4 e 13 anos? Porquê que Dominick tem de ser um homem misterioso, praticamente não o conheço, mas que mesmo assim, à pouco, acabei de sentir o comprimento e a grossura da sua jiboia de baixo do meu rabo...

PERIGOSAMENTE TENTADOROnde histórias criam vida. Descubra agora