Capítulo 20 - Evan

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Primeiro gostaria de pedir desculpas pelo sumiço, depois da fatalidade que aconteceu, minha vida foi do tipo ladeira abaixo, uma sucessão de coisas ruins e isso acabou me bloqueando. Até tentei escrever, mas passei os dois últimos meses tentando finalizar esse capítulo.
De antemão peço desculpas por qualquer erro e espero que tenham um pouco de paciência comigo. Não esqueçam de agradecer a Dara, pois foi ela que viu que Romance Proibido chegou a 3K, e estava em #145 no ranking de irmãos. Obrigada por sempre me animar bebê.
Prometo postar o próximo mais rápido dessa vez.
Um beijo, Alicia.

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P.O.V  EVAN

Eu ainda me recusava a acreditar, a sequer pensar na possibilidade de estar apaixonado pela minha irmã, ela ser adotada não mudava nada, ainda éramos da mesma família. Eu tentava acreditar que aquilo era uma loucura, que eu estava trabalhando demais e que precisava sair mais, conhecer novas mulheres, construir uma família de uma vez por todas.

Que ledo engano, eu já estava enfiado nessa história até o pescoço, tinha batido no meu melhor amigo por ciúmes ou qualquer emoção irracional que você possa substituir, meu ego estava ferido e eu estava morrendo por dentro. A culpa me corroía cada vez mais e eu simplesmente não estava mais conseguindo fugir ou mesmo fingir que acreditava em qualquer besteira que eu me obrigava a pensar.

No entanto eu ainda estava tentando lutar contra o que sentia, isso tinha que valer de alguma coisa, certo? Eu estava pensando em Alyssa, no que seria melhor para ela, porque sei que no final de tudo ela iria sofrer mais do que qualquer um e pensar mesmo que por um segundo que eu teria parte nesse sofrimento me queimava por dentro. Era sempre nela que eu estava pensando, mesmo quando eu me dizia que era apenas preocupação, afinal de contas somos irmãos, distantes e estranhos um para o outro, mas ainda irmãos.

Quando saí da casa do Luke eu mal podia expressar o quão ruim eu me sentia, estava parecendo um homem das cavernas, havia atacado meu melhor amigo, aquele que sabia de toda a minha vida, que construiu um negócio comigo. Eu me descontrolei. E isso se tornava cada vez mais comum, eu estava deixando de ser o homem centrado e educado e meu temperamento parecia cada vez mais com o de meu pai.

Resolvi me enfiar no trabalho, era o que eu estava fazendo com mais determinação do que nunca, era por isso que eu estava no escritório em um sábado. Não abriamos formalmente aos finais de semana, mas o trabalho nunca parava e por esse motivo eu não estava sozinho, alguns estagiários estavam acabando de cumprir suas funções para irem para suas casas.

Comecei a analisar casos antigos, que não eram meus, mas que me interessavam muito. O que eu tentava descobrir era alguma informação, algum rastro, mas até o momento não havia obtido sorte em nada. Entretanto era apenas questão de tempo até chegar a fundo dessa história e descobrir exatamente o que queria.

Quando estava prestes a voltar para minha pesquisa o celular começou a tocar em minha mesa, quase recusei a chamada quando vi o nome na tela, mas eu precisava atender porque sabia que as ligações continuariam até que eu parasse de recusa-las.

- O que você quer? - Perguntei não querendo adiar nada com cordialidades estúpidas.

- Você precisa parar com o que está fazendo. - A voz grossa, sem paciência também.

- Me diga o que eu quero saber e então poderemos conversar, caso contrário eu não vou parar. - Era muito simples.

- Eu já lhe disse que não posso. - Eu também sabia ser teimoso se era assim que ele gostaria de jogar.

- Então não temos nada sobre o que conversar. - Eu estava prestes a desligar quando ele falou.

- Você deveria estar cuidando dela. - E eu estava. Fiquei indignado.

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