ETFS

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O que são?

Os Exchange Traded Funds (ETF, sigla usada internacionalmente) são fundos de investimentos com cotas negociáveis na BM&FBOVESPA, como se fossem ações. Um ETF sempre está ligado a um índice da Bolsa. Sua rentabilidade, portanto, acompanha a variação do índice em que está baseado, como o Índice Bovespa ou o Índice Imobiliário. Na hora de aplicar ou resgatar em um fundo desse tipo, tudo ocorre como se fosse uma compra ou venda de ações.

Pontos positivos:

• Baixo custo

• Diversificação

• Flexibilidade

Recomendados para quem?

Os ETFs são indicados para quem quer investir em renda variável: está disposto a correr mais risco em busca de melhor rentabilidade no longo prazo.

Eles são um bom atalho para entrar na Bolsa, pois são fundos de ações que espelham a composição de um índice de referência. Pense, por exemplo, no Índice Imobiliário, que acompanha a variação de preço das empresas mais representativas do setor. O peso de cada uma delas no mercado está refletido no grau com que participam do índice. Por isso, o indicador funciona como a síntese do desempenho do segmento imobiliário na Bolsa. O gestor do fundo ETF compra e vende ações para replicar a composição e as proporções do índice que deve seguir.

Quando aplica em um ETF, portanto, o investidor passa a deter uma parcela de todas as ações componentes do índice de referência, sem ter de comprar separadamente os papéis de cada empresa. Imagine, na prática, seria muito trabalhoso e mais caro montar e recompor a carteira, com sua diversidade e proporção, a cada mudança periódica de um índice. Além das dificuldades operacionais de tantas transações, o lucro das operações deveria ser apurado e o Imposto de Renda (IR) recolhido a cada reajuste. Nos ETFs isso não ocorre. Por mais que a carteira de referência seja alterada, o investidor não precisa se preocupar, pois o fundo será rearranjado pelo gestor. Além disso, o IR é pago apenas na hora do resgate (a alíquota do imposto é de 15% sobre o ganho, medido pela diferença entre o valor aplicado e o resgatado).

Por existirem várias modalidades, os ETFs são indicados também para quem deseja rapidamente implantar uma estratégia. Há opções para diversificar os investimentos entre vários setores (seguir o Ibovespa, por exemplo), acompanhar um segmento específico da Bolsa (financeiro, consumo etc.) ou aplicar em empresas com foco em determinadas características (governança corporativa, sustentabilidade etc.).

Vantagens

• Baixo custo. Quando comparado com fundos de ações tradicionais, os ETFs costumam ter taxa de administração menor. Ela é debitada proporcionalmente ao tempo de aplicação: o investidor só será cobrado pelos dias que ficar com as cotas em sua carteira, como nos fundos de ações tradicionais.

• Diversificação. Com apenas uma operação, o investidor de um ETF adquire uma cesta de ações e obtém as vantagens da menor variação do valor da aplicação que a diversificação normalmente promove. Afinal, nem todas as ações sobem e descem simultaneamente na mesma velocidade.

• Flexibilidade. É possível aplicar e resgatar gradualmente em um ETF a qualquer hora, como se fosse uma ação. Em muitos fundos de ações tradicionais há exigências de valores mínimos e os horários e as janelas de entrada e saída do investimento são mais restritos. Note que o crédito e o débito dos valores na conta do cotista ocorrem três dias depois de fechada a operação (o chamado D+3), como nas operações normais do mercado acionário.

• Praticidade. Os ETFs possibilitam que o investidor acompanhe as alterações na composição ou proporção de um índice sem ter de comprar ou vender ações.

Para que, onde e como investirWhere stories live. Discover now