A Escolha Errada [ MORRO ]

Capitulo 18

{Maratona 1/5}
PH NARRANDO

Assinei a internação da Manuela, a porrada que o verme deu quase rachou o crânio dela, e ela ainda estava inconsciente. Vejo o Bruno entrar feito um raio atrás de notícias dela, aceno com a mão, e ele vem até mim

__ mano cadê a Manuela PH? Ela tá acordada?

__ mano a mina vai ficar na UTI, as pancada quase deixou ela com traumatismo craniano, o bagulho foi feio mesmo

__ mano esse verme morreu muito rápido, devia ter morrido lentamente - ele senta do meu lado - tiw vai pro morro, entra em contato com o Perigo, fala o que pegou, que depois nós cola pra reunião

__ demorou, fé aí irmão - faço toque com ele e saio

Mano sempre falei não confia no Perigo, mais o cabeça dura quer confia tiw, esse cara não é confiável, mais o chefe que manda né, é aquele ditado, obedece quem tem juízo.

FIM DA NARRAÇÃO

BRUNO NARRANDO

À luz da manhã, iluminou as janelas estreitas e retangulares da sala de espera, enfermeiros e médicos trocavam de turno, a sala começou a se encher, todos me olhavam com cara de curioso "tudo zé povinho" pensei.

Sempre que escutava as vozes dos médicos, eu levantava na esperança de saber alguma notícia sobre a Manu, já estava impaciente, sem saber nada da minha mina mano, até que uma médica chama

__ acompanhante de Manuela Albuquerque - ela segura um monte de folhas na mão

__ sou eu mesmo fi - me levanto

__ queira me acompanhar por favor - disse apontando para a pequena sala, assenti e acompanhei ela

__ desembucha, o que a Manuela tem - digo sentando na cadeira

__ Bom eu não posso prever com certeza quando ela irá acorda, os exames de tomografia computadorizada são inclusivos! Ferimentos na cabeça, são um perigo senhor...

__ Bruno, prazer só na cama - dei um sorriso safado - continua faz favor

__ Então senhor Bruno, com sorte saberemos os resultados em breve, fizemos uma Raio X, nenhuma fratura, só alguns hematomas espalhados pelo seu corpo apenas, bom por enquanto é isso, mais alguma novidade, venho lhe informa está bem? - me levanto e volto pra aquela maldita sala.

As horas pareciam não passar dentro dessa porra, a Bia me liga a cada 4 minutos pra saber da Manu, e a Lívia não para de encher o saco pra vim ver ela, disse que assim que ela abrir a porra dos olhos, eu ligaria pra trazer a menina

Não sei quanto tempo passou, mais escuto alguém chamando meu nome

__ Bruno? - disse a mesma médica que venho falar comigo horas atrás, me levantei e fui até ela - eu posso levá-lo para ver ela, ela acordou cerca de 10 minutos, mais ainda está na UTI, você só poderá ficar lá apenas alguns minutos

__ Ela está bem?

__ Nesse momento sim, mais levou uma pancada muito forte na cabeça, talvez não se lembre de nada, então tenha paciência - Não disse nada e sai rapidamente indo em direção a UTI.

A UTI estava cheia de máquinas e luzes piscantes, parecia cena de filme, Manu estava em uma cama no canto, com a cabeça enfaixada, com curativo na boca, na sobrancelha, suas bochechas estão roxas, suas mãos cortadas. Um monitor soltava bips regularmente, caminhei até ela

__ Tá feia Manu - solto um riso baixo, sentei na cadeira que tinha ao lado

Ela revira os olhos - a Lívia e a Bia estão bem? - suas palavras saia lentamente, com um certo esforço

__ Estão bem, estão na casa da Dona Maria - um sorriso suave surge no seus lábios - e você? E ele? Você o matou?

__ Estou bem, sim matei, agora teu pesadelo acabou - ela olha pra mim deixando uma lágrima cair, ela tenta se levantar, mais reclama de dor, então me aproximo dela - tá louca caralho, você tá toda quebrada aí fi

__ eu só quero te agradecer - respira como se sentisse muita dor - você tá sendo o meu anjo - sua voz sai baixa e rouca

__ não precisa agradecer, porque você é minha - aliso seus cabelos - te quero pra mim Manu, nunca fui tão sincero como to sendo agora tlgd

__ Bruno - suspira mais uma vez - eu tenho medo - fecha e abre os olhos - você é de todas, e eu quero ser única pra você

__ se você aceitar ser minha mulher, vai ser única - digo colando nossos lábios em um breve selinho, vejo ela fechando seus olhos - vou deixar você descansar um pouco, mais tarde trago a sua pequena pra te ver -  ela apenas assenti e fecha os olhos novamente

FIM DA NARRAÇÃO