soap

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"god, i wish i never spoke,
now i've gotta wash my mouth out
with soap."

Em outras palavras, Jungkook estava totalmente fodido. As fotos de Jungkook e Taehyung na cama do hospital já estavam espalhadas por toda a internet e a melhor parte de tudo isso, era que ele não dava a mínima. Tudo que importava para ele agora era o bem-estar de Taehyung.

Bom, isso até Seokjin aparecer no mesmo hospital onde as fotos foram tiradas. Os gritos do empresário eram ouvidas há quilômetros e Jungkook arregalou os olhos quando o mesmo abriu a porta, gritando.

- VEM COMIGO, AGORA! - o mesmo gritou, sendo repreendido pela enfermeira de plantão. - O que você está pensando da sua vida, Jeongguk? Da sua carreira?

- Eu não estava pensando, Jin, me desculpe. - Jungkook estava triste e decepcionado consigo mesmo demais para olhar nos olhos do hyung.

- Você sabe a encrenca em que se meteu e que todos os jornais, revistas e fansites estão falando de você agora, não sabe? - o mesmo assentiu. - O casamento de vocês foi remarcado.

- Como assim?

- O casamento será daqui a seis dias. - Jin consultou o celular. - Isso mesmo.

- Mas-

- Nada de mas, porém, entretanto, contudo ou todavia, Jungkook. - foi interrompido pelo mais velho. - Você vai se casar com Joohyun. Se não a ama mais, o problema é seu, mas eu não vou deixar você estragar tudo o que construí por causa de um caso de uma noite.

E foi assim que Seokjin deixou o hospital. Deixando um Jungkook sem reação, sendo consolado por Jimin.

Ele não queria mais se casar com Joohyun, não depois de ter perdido seu Kim. Ele o queria de volta.

É tudo culpa dele. Daquele fotógrafo desgraçado. Ele ia pagar e Jungkook o iria fazer sofrer com as próprias mãos.

[...]

Jungkook chegou na empresa responsável por Minho. Sua expressão nervosa era perceptível e as bochechas vermelhas evidenciavam o ódio correndo em suas veias.

- Cadê o Choi? - Jungkook agarrou a gola da camisa de alguém.

- Ele e-está lá f-fora. - o estagiário respondeu, fraco.

Jungkook desceu o elevador e encontrou Minho na recepção. Ali mesmo, empurrou o mesmo no chão, fazendo com que batesse a cabeça no chão.

- Você é louco, caralho? - Minho gritou, a testa sangrando.

- Cala sua boca, seu merda! - Jungkook socava o homem embaixo de si, enquanto xingava e via o sangue descer de sua boca.

Chutes e socos foram proferidos contra o fraco corpo de Minho enquanto o mesmo ria debochado.

- Você é um otário, Jungkook. - outro soco e um gemido sôfrego de Minho. - Não soube se controlar e fodeu o organizador do seu próprio casamento? Que feio.

- Cala a porra da boca. - Jungkook estava descontrolado, a ponto de matar Minho.

- Com uma gostosa daquelas em casa, você foi procurar homem na rua? - aquela foi a gota d'água e Jungkook perdeu a cabeça de vez, até o segurança o separar do menor. - Você é gay reprimido de merda, se assume logo, Jungkook.

Jungkook foi chutado para fora da empresa. Se levantou, tirando a poeira de sua roupa enquanto era fotografado por alguém. Mostrou o dedo do meio e entrou em seu carro.

As palavras de Choi ficaram em sua cabeça enquanto dirigia e as lembranças vieram sem intenção.

26 de março de 2007
Busan, Coreia do Sul

- Mamãe, quando eu crescer, será que eu posso ser igual a ele? - o pequeno Jeongguk apontou para a televisão.

- Igual a quem? - Jeongguk apontou mais uma vez. - Oh, meu filho, Kim Taehyung é um modelo muito jovem e o mais famoso mesmo. Você vai sim ser igual à ele, um dia, até melhor.

- Meu filho não vai fazer essas coisas de boiola, não. Para de colocar essas ideias na cabeça do meu filho. Ele é um homem.

- Desculpe, querido.

- Mas, papai, é o meu sonho. - a voz do pequeno Jeongguk estava embargada por causa do choro que viria.

- Sonho, Jungkook? - o pai esbravejou enquanto tirava o cinto. - Isso não é sonho de homem. Você vai ser o que eu sempre quis.

Jungkook não era tão novo, nem muito velho, mas ainda tinha seu sonho. O mesmo chorava enquanto seu pai o espancava por apenas ser apaixonado no modelo da Gucci.

- Seu gay reprimido de merda.

Era as palavras repetidas por seu querido pai enquanto chorava alto e sua mãe apenas fingia que nada estava acontecendo, acostumada com a situação.

- Eu não vou deixar você se livrar de mim assim tão fácil, Tae. - o menor, que agora se encontrava no hospital, fazia carinhos na bochecha do platinado. - Eu acabei de te encontrar.

all the love, pietro.

SEX & MARRIAGE | VKOOKWhere stories live. Discover now