Capítulo quarenta e um.

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Naty❌

Não,não pode ser, era pra ser só mais um homem que eu peguei, não pode ser, não aguentaria mais um ser pra me infernizar.

De uns tempos pra cá eu venho afastada, eu sinto nojo do Leonardo e do Polegar, sinto pena pelo tiro não ter pego. Olhava aquele teste chorando, não podia ser real, eu não podia ter mais um demônio.

Samuel: Vem cá, Natália. - Falou grosso, guardei aquaquele teste e corri pra sala.

Naty: O que é? - Me sentei no seu colo mas ele me empurrou.

Samuel: Porque não me disse que o Leo era teu filho?

Agora fudeu tudo, havia dito a ele que o pirralho era meu sobrinho.

Naty: Aquele demônio não é meu filho. - Falei e ele me olhou com nojo.

Ele veio até minha frente me dando um tapa tão forte que eu perdi minha consciência, por pouco tempo.

Samuel: Eu sinto nojo de você, como alguém diz isso do próprio filho? Sai da minha casa, agora! - Me pegou pelos cabelos me jogando pra fora.

Não sabia ao certo, quando eu havia me tornado um monstro, mas sabia que tudo era culpa do demônio do Polegar, sabia que sua única fraqueza era o peste o Leonardo, sorri diabólica e mesmo com o rosto vermelho saí sabando daquele prédio.

Fui até o ponto de táxi pegando por um descendo no Alemão, por um momento lembranças da minha mãe se passaram na minha mente fazendo lágrimas caírem, eu estarei fazendo vingança pela morte da minha mãe, na barreira tinha alguns vapores que nem me olharam sequer, ainda vou dar pra tudinho, pedi pra um deles mandei deixar lá na boca e como agradecimento fui dar um beijo nele, ele me empurrou me fazendo cair.

-Vagabunda.- Olhei com ódio e ele saiu.

Me levantei sentindo o olhar de todos sobre mim e ignorei, fui em direção a boca mas antes de entrar pude ouvir a voz de Lua, o que ela está fazendo aqui? Posicionei meu ouvido na porta e comecei a escutar.

Lua: Acho que seria bom ele ir sabe?

Polegar: Vai tirar ele de mim não.

Lua: Jamais, vou trazer ele sempre, só por um mês, ou até tudo se ajeitar.- Vai trazer o que?

Polegar: Sei não pô.

Leo: Por favor pai.- A voz do peste surgiu.- Ela é minha mãe.

Na hora meu sangue ferveu, quem essa puta acha que é pra obrigar esse peste a chamar ela de mãe? Abri a porta com tudo e polegar já apontou a arma, quando ele viu que era eu continuou com a arma apontada pra mim.

Naty: VAGABUNDA, FINGIU SER AMIGA O TEMPO TODO SÓ PRA ROUBAR O QUE É MEU! - Gritei colocando o dedo no rosto dela.

Ela se levantou dando tapa no meu dedo.

Lua: Tu fala baixo, tu acha que tá falando com quem? Não preciso roubar o que é teu, apenas vou cuidar do que tu não cuidou.

Naty: Cuidar de que? Desses demônios? - Apontei pros dois, Polegar ainda tinha a arma apontada, o peste me olhava com tristeza.

Lua: Olha o que tu tá falando caralho, ele é teu filho porra! Tu se dizia tão mulher, batia no peito pra contar tudo o que tu passou pra cuidar do Leozin e agora tá assim? Eu tenho nojo de você! - Ela cuspiu na minha cara.

Olhei pra ela com ódio e fui pra cima dela, ela segurou me cabelo e me deu um soco e em seguida eu lhe dei uma tapa.

-NÃO BATE NELA!

Os demônios falaram em uníssono, sorri satisfeita.

MaktubWhere stories live. Discover now