CAPÍTULO 24

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FILHOS - POR JP

"Amar o desconhecido é algo semelhante a amar a Deus, pois você não vê e nem ouve, mas ama incondicionalmente."

Os últimos meses foram maravilhosos. Estou rindo aqui a toa de pura de alegria, como é maravilhoso ser feliz. Os hormônios da gravidez é realmente algo magnífico, do tipo que você tá dormindo e a mulher acorda pra fazer sexo, você esta em reunião e de repente a mulher faz uma pausa e você entende o que ta passando pela cabeça dela e quando a reunião acaba você até já sabe pra onde, por que vai que as crianças nascem com cara de rola? Não muito obrigado _dou risada com esses pensamentos.

Já fui acordado até pra comprar sonho de padaria na madrugada, mais nada, e quando eu digo nada é nada mesmo, se compara ao que estou sentindo nesse exato momento. E olha que sou do tipo que estudaria a minha esposa a trabalho para a NASA. Eu estou no sono dos justos quando Anne me acorda gritando.. Tipo, porra que desejo doido é agora? Tijolo?

Então ela diz que a bolsa simplesmente estourou e no manual não tem nada falando sobre o que os pais têm que fazer. Dizem sobre amamentação umas dez páginas, vacinação e até como higienizar as mãos, mais o serviço do pai é basicamente INSTINTIVO.

Pronto já podemos ir._ falei.

Agora para me lembrar que eu tava de cueca, Anne não estava com dor não. Fez até a cara de safada, falando te como depois e eu com medo de eu mesmo fazer o parto.

— JP foco, eu preciso de um banho, eu li que ainda dá tempo até de fazer sexo se quiser.

Vamos logo Anne.

Pego Anne no colo, que reclama.

— Eu posso andar.

Eu sei amor da minha vida.

Dito isso, Anne fica manhosa e depois chorosa. Uma hora depois conseguimos chegar ao hospital. Épico foi o dia que Anne repreendeu a médica dela.

— Drª Cristina, você sabia que a senhora é casada?

Claro Anne alguma dúvida?

— Sim, pare de comer o meu marido com os olhos, porque ele é o meu marido. Se o seu marido não e bonito e gostoso o suficiente o problema é seu, mas acho que não viu a placa de proibido em JP não é? Se tem amor ao seu dinheiro e profissão, foco em mim que do meu marido eu cuido.

A médica ficou vermelha como um pimentão e restringiu- se a sua profissão. Fiquei aliviado, mais mesmo assim até para Anne se trocar me levava junto.

No mesmo segundo que estacionei uma cadeira de rodas surgiu a nossa frente e enquanto eu transferia Anne, a mesma grunhiu de insatisfação alegando não estar inválida. Eu sei que não era o momento, mas acabei rindo e fui fuzilado por uns olhos acinzentados mais impactantes que já vi. Pode me chamar de possessivo, mais até onde fui autorizado empurrei Anne na cadeira.

Em seguida, sai em disparada para trocar de roupa e me preparar para o parto. O problema é que minha área de profissão e exatas, parto que eu faço e só retirada de motor do carro. Então, repeti mentalmente para mim umas mil vezes.

"Não desmaia"

"Não desmaia"

"Não desmaia"

E para Anne eu perguntava..

— Tudo bem amor?

— Tudo bem amor?

— Tudo bem amor?

E Anne mesmo assustada e apertando minha mão forte dizia.

— Estou encaminhando para o melhor dia da minha vida. — Ah amor, lembrei do dia que fomos ao cruzeiro, vamos levar os bebês lá?

E eu respondia

Claro minha vida, tudo que você quiser.

Fomos interrompidos por um choro grave.

— O menino nasceu. _umas das enfermeiras avisou.

Nossos olhos pareceram sair de orbita.

O Arthur Henrique nasceu amor. Te amo te amo.

E em seguida, um chorinho manhoso que de cara sem eu nem ver já ganhou meu coração e o meu psicológico.

Antonella de Fátima, amor.

Anne chorava emocionada enquanto eu explodia de felicidade. Fui buscar nossos pacotinhos já que antecipadamente tinha dispensado cortar o cordão umbilical. Três dias depois seguimos para casa, minha mãe só faltava pular igual pipoca de tanta alegria, repetia igual maritaca que era a avó mais feliz do mundo. A danadinha começou até a namorar, acreditam?

∞∞∞∞

Anne é uma mulher tão foda, que seu corpo voltou ainda mais delicioso que o normal. Seus seios dizem me devoram.. Ela não os amamentou por muito tempo já que os gêmeos nasceram sem muita paciência, então vamos à drogaria e compramos ao menos 02 caixas de fórmula ao mês até que se alimentem adequadamente.

06 meses após o parto, Anne estava de volta à ativa, as crianças dormiam a noite inteira, então meio período Anne ia ao escritório, mas na maioria das vezes estava na oficina e pra acabar com meu psicológico me manda foto safada com o macacão aberto, me fazendo largar tudo e ir ao seu encontro.

∞∞∞∞

CINCO ANOS DEPOIS..

Os gêmeos já têm 05 anos agora e já vão para escolinha normalmente, o que resultou numa Anne chorona durante uma semana. A mulher tem 34 anos de pura delicia e eu aqui com meus 29 arrastando um caminhão por ela. Justo hoje, dia de balanço parece estar faltando alguns documentos que o escritório de contabilidade pediu. Fui até a sala de Anne que imediatamente soltou os cabelos.

Tem alguns papeis faltando, você sabe se está com você?

De saia colada ao corpo Anne se levantou e disse.

— Pode ser e virou de costas.

— Anne, você disse que no serviço você ficava sempre de calcinha.

— Mas está tão calorrrrrr.

Já sabia o que ela queria. Seu café da manhã. Aproximei mais um pouco e deslizei sua saia pelas pernas dando pequenos beijos. Inclinei Anne até que seu rosto colasse na mesa e sua bunda estivesse mais do que empinada. Levei meu tempo tirando o casaco do terno, porque ainda tinha reunião, a blusa e a calça.

Anne estava impaciente, mais aguardando meus próximos passos. Retirei sua blusa e abriu seu soutien sem tirar as peças dela. Dei a volta ao redor de sua mesa, para que ela me visse.

Gosta do que vê?

— Prefiro sentir.

Voltei à posição anterior e Anne estava encharcada de tesão.

Está tomando a injeção certinho?

— Talvez.

Vai me dizer que quer outro filho?

— Talvez mais uns 10.

Sem mais conversas, penetrei fundo a bocetinha gostosa de Anne e sempre é como se fosse a primeira vez. Após Anne gozar a primeira vez, chamei-a sentada na sua cadeira e no mesmo segundo ela se acomodou a minha frente enquanto sugava seus seios deliciosos. Anne com seu jeito sapeca de mulherão foda nos levou a mais um orgasmo incrível com seu rebolado. Enquanto se trocava no banheiro ela me gritou.

— Os papeis provavelmente estão na última gaveta. Vê lá qual ta faltando e depois devolve amor. E na ordem.

Passei no banheiro para me despedir enquanto se maquiava novamente. Estava concentrado observando alguns papeis, quando outros me chamaram atenção, ao mesmo tempo em que Anne entra desesperada na minha sala com a cara totalmente assustada.

Que porra é essa Anne Rodgers Lyra?

(Completo) SINAL VERMELHOWhere stories live. Discover now