A Condessa

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Era uma vez uma condessa chamada Cristina Maria Gertrudes Carla Manuela Rosa dos Reis e Amaro da Silva Perdigão Braz Figueiredo Sottomayor de Noronha Fortunato e Guedes da Silva, a III. A condessa era uma mulher lindíssima, com olhos verdes tão profundos que dentro deles parecia existir todo uma vida impossível de representar por palavras. Para além disso, do seu crânio perfeitamente esculpido saiam uns cabelos ruivos tão luminosos que pareciam encenar um por-do-sol de outono.

Certo dia, Cristina III estava a dar um passeio no maravilhoso jardim da sua casa. Sentou-se num banco de jardim e começou a chorar. Cristina III não era feliz com o seu casamento. O seu esposo, conde de Brandilhos era um homem autoritário, ciumento, egoísta e carrancudo.

— Condessa, está tudo bem? — um jardineiro da casa aproximou-se de Cristina e sentou-se junto dela.

— Está sim, obrigada — disse a condessa enquanto limpava o nariz com o seu lenço de bolso. 

— Bom condessa, devo voltar ao meu trabalho. — o jardineiro levantou-se.

Foi então que a condessa puxa-o pelo braço, e começa a comê-lo à força toda, como se estivesse a fazer regime e estivesse desprovida da alimentação de carne.

Depois de muito tempo de mel infindável, o jardineiro levou a condessa para o seu quarto. Infelizmente, ambos estavam tão afim um do outro, que a cama do jardineiro partiu-se.

AcontecimentosWhere stories live. Discover now