Litivinsque, Gabriele
Cheguei no Brasil às quatro horas. Peguei minha mala e meu carro e fui direto para casa.
Cheguei em casa e estava morrendo de cede, fui para a cozinha e vi um papel no balcão
“Filha, seu pai não estava passando bem, então o levei para o hospital. Se quiser vir, estamos no hospital SacreCoeur”
Bebi água e fui para meu quarto, tomei um banho, sai coloquei uma roupa qualquer e fui para o hospital.
Chegando lá passei na recepção.
— Boa tarde, eu gostaria de saber qual é o quarto do senhor Anilson. — perguntei para a recepcionista.
— No terceiro andar, primeira a esquerda no quarto 94. — Disse olhando no monitor do computador.
Peguei o elevador e desci no terceiro andar, entrei a primeira esquerda e logo avistei o quarto 94.
Bati na porta e ouvi um 'entre'. Entrei e vi meu pai entubado.
Falei com minha mãe e fui em direção ao meu pai.
— Oi pai. — lhe dei um beijo na testa.
— Oi filha, que saudades de você.
— Eu também estava com tanta saudades de você pai, não tem noção. Mas e ai? Como você está?
— Mais ou menos, to me sentindo cansado.
— Vai ficar tudo bem.
(...)
E meus dias foram passando assim, durante 6 meses minha vida era da casa para o hospital, do hospital para casa. E nada do meu pai melhorar.
— Oi pai. — disse entrando no quarto e fechando a porta.
Meu pai estava com vários aparelhos ligados ao seu corpo.
Ele começou a tossir. Desesperada apertei o botão para chamar a enfermeira.
A enfermeira entrou, analisou meu pai e saiu do quarto sem falar nada. Logo ela voltou com um médico.
— Bom dia. — disse o médico.
Sai do quarto pois o medico havia pedido.
Me encostei na parede e escorreguei até o chão, já comecei a chorar, só da possibilidade de meu pai não aguentar. Liguei para a minha mãe.— Oi filha.
— Mãe estou aqui no hospital, e meu pai não está bem, corre para cá.
— Tá bom, já estou a caminho.
Logo minha mãe chegou e se sentou ao meu lado no chão.
— Calma filha, vai dar tudo certo, seu pai é forte. — tentava me acalmar.
— Mas essa doença tirou a força dele mãe, ele não está bem. — o médico apareceu.
— Bom dia dona Rosana, bom o caso é mais sério do que imaginávamos, drenamos muito sangue de seu marido, e ele necessita de mais. — disse calmo.
— Eu doou meu sangue para ele, pode pegar o quanto quiser, vamos. — me levantei do chão.
— Calma, não é assim, nós precisamos ver se seu sangue é compatível.
— Claro que é compatível. Sou filha dele vamos logo. — estava começando a me estressar com aquele médico.
— Precisamos conversar. — disse minha mãe segurando em minha mão.
— Não temos nada que conversar, eu tenho que doar o sangue para o meu pai, se não ele vai morrer mãe. — já estava vermelha de tanto segurar as lágrimas.
— Gabriele, não tem como você doar sangue para o seu pai porque... — não conseguiu terminar a frase.
— Por que eu não posso doar sangue para o meu pai, mãe? — perguntei nevosa.
— Porque você é adotada.
— O que?
— Você foi adotada, quando você ainda era um bebê te deixaram em nossa porta, eu não podia ter mais filhos porque a gravides de seu irmão foi muito arriscada. Quando te deixaram em nossa porta seu irmão tinha apenas 2 anos. Eu e seu pai desejávamos ter uma menina, então decidimos ficar com você.
— Por que nunca me falou?
— Porque nunca achamos que seria necessário você saber.
— Não seria necessário? Isso não é necessário? Meu pai está morrendo, eu pensando que poderia ajudar mas não posso. — estava indignada. Peguei meu celular e liguei para meu irmão.
— Fala aí gorda.
— Carlos, não é hora de brincar, só vem para o hospital SacreCoeur.
— Mas o que aconteceu? O pai tá bem?
— Depois te explico, vem logo.
— To indo.
Eu não poderia doar sangue para o meu pai, mas meu irmão sim. Minutos depois ele chegou.
— Gabi o que aconteceu? Por que você está chorando? — perguntou todo afobado.
— Carlos, você precisa doar sangue para nosso pai, porque eu não posso. — o levei até a sala do médico.
(...)
Depois de doar sangue para nosso pai, Carlos quis saber o por que não pude doar sangue. Após explicar tudo, o médico nos chamou, entramos no quarto e....
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AMO VOCÊS XOXO
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You're All That Matters To Me [Justin Bieber]
FanfictionGabriele tem 18 anos e vai fazer intercâmbio no Canadá, lá ela conhece Justin Bieber. Gabriele tem muitos problemas, mas consegue se recuperar com Justin ao seu lado. Brigam demais, mas também se amam demais. Será que depois de tantos problemas ain...