five.

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Ainda preciso que vocês lêem o aviso que deixei antes desse capítulo e expressem vossas opiniões ~ ain falei tão chique. Mas é isso!

Apreciem a leitura, bbys!

Vem cá, senta. Me explica cada coisa. – Ten se pronunciou ao ver as manchas em minha pele, meu corpo ainda estava extasiado da noite insana e cheia de prazer que tive, mas o pior de tudo ele ainda não sabia.

Não tem muita coisa pra dizer. Eu só transei. – Sentei-me de frente pra e no sofá, ele retirava sua camiseta preta enquanto tentava absorver a informação. – E você me colocou em uma encrenca.

Eu? Eu até cheguei cedo em casa, nem vem. – Ele arfou, mexendo em seus piercings na orelha enquanto eu o olhava um tanto surpreso.

Então quer dizer que você não sabia que WinWin mora no mesmo prédio que Jaehyun? – Ele parou imediatamente o que fazia e agora me olhava um tanto perplexo, murmurei um "pois é".

Ele atrapalhou em algo? Te fez broxar de primeira? Taeyong você não me faz passar vergonha. – Eu enruguei minha testa, passava das quatro da manhã e eu ainda tinha trabalho pela manhã. Ten conseguia me fazer umas perguntas sem noção.

Eu broxei com você? – Ele arqueou as sobrancelhas, surpreso.

Vacilão. – Revirou os olhos, retirando os sapatos dos pés e os chutando para longe.

Ele disse que nunca daríamos certo. Que tínhamos o prazer de machucar um ao outro. Acho que ele tem razão nisso... – Eu não sabia ao certo se o tailandês estava prestando atenção na conversa, ele pegava o controle do PS4 e ligava o jogo sem muita preocupação.

Sim, e dai? – Ele nem virou o olhar para mim, cruzei os braços tentando lhe chamar a atenção e assim consegui. – Porra, Taeyong. Não seja babaca. Vou contar a história de vocês dois em menos de cinco minutos. – Ele selecionou seu jogo favorito, Mortal Kombat enquanto iniciava sua palestra sobre minha vida amorosa. – Você o conheceu no trabalho, jurava que ele era hétero, entrou em depressão por amor não correspondido e por incentivo meu decidiu contar sobre seus sentimentos para ele. – Ele nem piscava enquanto falava e apertava os botões para selecionar os personagens. – Até ai tudo bem, que você não tinha esperanças de nada. Só que o cara foi tão babacão ao ponto de vir até aqui e conseguir te foder. – Desviei meu olhar do seu, não tinha muita certeza de como ele sabia que eu dei. – E nem adianta mentir pra mim porquê eu sei que você deu esse cu ai.

Aish... – Sussurrei, abrindo os botões da minha camisa enquanto ele continuava a falar.

Ai ele não sabia o que sentia, você o mandou ir embora e agora tá nessa novela mexicana da porra. Pronto, acabei. – E com isso ele acabou dando um Fatality no jogador oposto. – Se tu decidiu ficar remoendo um sentimento mal incompreendido pelos dois, aí não posso fazer nada. Agora some, tu sabe que gosto de jogar sozinho. – Ele chutou um dos meus pés, praticamente me enxotando do sofá.

Obrigado pela consulta, doutor Ten. Quando é a próxima? – Me levantei do estofado com certa dificuldade por estar com os membros doendo por tanto esforço físico.

Se você não parar de ser trouxa, bem em breve. – Ele virou seu olhar para mim e um sorriso falso brilhou em seus lábios, apenas voltei a dar de ombros e ir em direção ao meu quarto. – Não esqueça de fazer compras quando chegar em casa amanhã. – Parei no meio do caminho, já havíamos feito para esse mês e não consegui entender para quê mais faríamos isso. – Teu irmão, né? Tu me fez prometer que não traria ninguém pra cá enquanto ele estivesse aqui. Com isso quem faz as comprar é você.

don't talk × jaeyongWhere stories live. Discover now