Capítulo 12 - Reunião de Fuga

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Mônica

Sabe aquele momento em que você se sente imponente? Que você se sente fraca? Ai! Que raiva! Como eu odeio me sentir assim! Eu não sou fraca! Mas eu... Eu não posso me irritar, tenho que pensar no bebê, meu coração parece quase sair pela boca. Todo esse nervosismo pode fazer mal a ele.

Ando de um lado para o outro no meu quarto, não consegui ficar quieta, até porque depois de toda confusão que houve aqui em casa... Não tenho como me acalmar simplesmente. Ouço alguém bater na minha porta.

- Quem é? - pergunto desconfiando que poderia ser meus pais..

- Amor.. Sou eu, abre a porta rápido.

Cebola!? Abri a porta rapidamente, ele entrou no meu quarto e eu o abracei com desespero, o beijei enquanto lágrimas corriam pelo meu rosto.

- C-como você entrou aqui? Meu pai...

- Xiiiu.. - Ele pôs o dedo dele em meus lábios - Arrume as malas, vamos para Itália, sua mãe ela falou comigo, ela me pediu que eu a levasse, ela vai nos dar suporte para criarmos nosso bebê, seus pais saíram, arrume suas coisas antes que voltem, seu pai não sabe que vamos.

- Só meu pai que não sabe que vamos?

- É... É uma longa história! Vamos logo, depois eu te explico.

Senti uma dor fina na minha barriga quando me virei que me fez soltar um pequeno gemido de dor.

- Mô... Tudo bem? - Ele veio e segurou em meus ombros, logo me levantei devagar, e tranquilamente o respondi.

- Tudo bem... Deve ter sido só um mal jeito que eu dei... Vou arrumar minhas coisas..

- Eu vou te ajudar...

(...)

Tempos depois de terminarmos de arrumar a mala, saí de casa com meu coração partido, apesar de tudo já estava com saudade dos meus pais e me sentia muito assustada de ter que enfrentar uma vida a distância deles...

Dona Luiza

Ai meu Deus! Será que eles já saíram? Preciso que o Cebola me retorne minhas mensagens, o Souza já está estranhando eu ter pedido uma sobremesa, nunca pedimos nada assim...

- Você parece nervosa... - Ele me disse tirando minha concentração de meus pensamentos.

- E estou... Essa sobremesa que não chega! - Falei disfarçando olhando para todos os cantos do restaurante fingido estar procurando o garçom

- Não parece ser por isso que você está nervosa... Você está me escondendo alguma coisa?

- Souza... Por favor né! Eu nunca fiz isso não seria agora que eu iria começar.

- Alguma coisa pra mim está errado, vamos! - Ele se levantou da mesa e puxou as chaves do carro que estava sobre a mesa - Vamos pra casa!

- A sobremesa! Desculpe-me a demora para atendê-los! A cozinha está uma correria só, estamos com muitos clientes hoje! - Salvos pelo garçom! Ai que sorte meu Deus!

Amor de OutonoWhere stories live. Discover now