capítulo 9

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Olivia Collins.

-Thorne e Collins eu quero vocês abrindo caminho do topo, o restante em posição, eu não aceito ir para casa hoje com sangue de uma garotinha nas mãos, fui claro?

Nine ordena abrindo a porta do furgão.

Jhonny ao meu lado mantém a arma em punho enquanto subo pelas escadas de incêndio do prédio. Nosso trabalho é cubrir às costas dos agentes enquanto toda operação desenrola.
Um chamado para o FBI há quarenta minutos atrás diz que uma adolescente foi sequestrada por quatro homens armados quando saía da lanchonete, o rastreamento da placa do carro nos levou até uma casa alugada ao leste da cidade.

A adrenalina pulsando em minhas veias é o que preciso para manter o foco. Em algum lugar na casa ao lado está uma garota indefesa e não há tempo para varredura no perímetro.

Posiciono o rifle no telhado e agradeço aos céus pela noite iluminada.

-Tenho visão.-digo para o ponto no meu ouvido.

Jhonny está com binóculos ao meu lado sendo meus olhos para tudo ao redor.

-Audrey Simons, dezesseis anos, loira com estatura média.-ouço Kurt no ponto.

Tenho o perfil da vítima.

A janela inferior com cortinas semi abertas mostram sombras de dois homens segurando armas, uma luz no quarto do segundo andar indica a posição do restante.
A movimentação no chão é rápida e quatro agentes circulam a casa.

-Três pessoas no segundo piso, a garota está contida.-Thorne brada para o ponto.

Vamos apareçam.

A visão de calor continua muito próximo da vítima.

-Vamos invadir, Águia Um quero os dois no chão.-Nine sussurra.

Seguro o gatilho na espera da oportunidade perfeita.
A equipe entra na casa e os tiros são indícios precisos. O primeiro homem próximo de Audrey se afasta e não hesito em apertar o gatilho.

-Menos um.

O segundo usa a garota como escudo.

-O filho da puta está com a garota como refém.-Digo vendo a figura se mover para fora da janela.

Vejo Audrey sendo imobilizada pelo pescoço enquanto o segundo desce por uma escada vindo exatamente em minha direção.

-Não no meu turno!-rosno.

Retiro a arma do coldre enquanto pulo nas escadas de incêndio deixando Jhonny perplexo.
Chego ao chão tendo vista dos dois entrando pela direita a poucos passos de mim. Corro e fico em posição.

-Olá querido!-soco o rosto do homem que têm no mínimo dois metros.

Ele perde o poder do aperto e Audrey grita caindo no chão. Sua arma sobe e mira em mim, seguro seu punho e viro fazendo-o atirar na parede.

-Vadia eu vou te matar!

Sinto o soco na costela e dói como uma porra, mas não o suficiente para impedir que eu o desarme e jogue sua pistola longe o bastante. Giro meu braço e acerto com força meu cotovelo em seu nariz.

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