CAPITULO QUATROZE

Începe de la început
                                    

— Está-me a ameaçar Sr. Green?

— Entenda como quiser. O recado está dado. — Vira-se e sai do mesmo espaço que compartilhamos à onze horas, deixando-me sozinho a ver a sua figura a desaparecer aos poucos.

Fecho os olhos e volto a posição anterior, descansando os punhos em cima da mesa e começo a notar somente uma coisa. A minha protegida está a conseguir o que quer, ela está a conseguir. O pior de tudo é que estou a deixá-la fazê-lo.

Bato com o punho furiosamente sobre a mesa sentindo os músculos do abdómen a contraírem e ferida aberta a gritar de dores, tal como da minha mão. Levo a mão a mesma e faço pressão, como se aquele movimento fizesse com que pontada aguda parasse.

Maldita a hora que fui ter com ela ao ginásio.

Maldita a hora que ela me desapareceu.

Os meus dedos pressionam firmemente na largura da mesa, deixando-os os nós dos dedos brancos. Inclino o corpo para a frente como se tivesse de alongar e fico alguns segundos a pensar no doce e tentadora fugitiva.

— Acho que a encontrei.

Fico ereto ao ouvir a voz do meu colega Bernard do outro lado do auricular. Apresso a levar a mão ao auricular e apertar o pequeno botão para responder ao mesmo.

— Onde?!

— Deu-me a parecer estar alguém dentro do labirinto. Estou à cavalo, o que me deixa com um nível aceitável de ver o que esconde dentro do labirinto.

Ele deve estar a brincar comigo. Percorri aquele labirinto de uma ponta a outra e não a encontrei.

— Vou já para ai. — Digo à ele.

Prontamente saio da cozinha a passos largos e vou para o jardim das traseiras. Percorro o mesmo a correr para chegar o mais depressa possível ao encontro de Connor que continua a cavalo e a frente da entrada no labirinto. Aceno-lhe com a cabeça em forma de agradecimento e entro dentro do labirinto. Percorro o mesmo com cuidado e com o olhar atento.

— Eva Green quando te apanhar...— é bom que te prepares para levar um castigo à minha maneira. Deixo que a frase conclui-a dentro da minha mente. Aperto os punhos com força deixando de sentir qualquer dor que esteja empregada dentro de mim. A fúria é tanta que a dor não consegue comandar os meus pensamentos neste momento.

Merda de labirinto que nunca mais acaba.

Perco a conta de quantas voltas dou para chegar no centro do jardim secreto e encontrar o rapaz dos cavalos vestido com uma simples t-shirt azul e uma calças de ganga encostado a um dos arbustos à fumar com um sorriso estupido no rosto quando me vê.

Só podem estar a brincar comigo.

— Não me diga que ainda está à procura de Eva? — Pergunta divertido dando um trago no cigarro.

Menina Green, para si. Deveria estar a trabalhar em vez de fumar. — Rosno aproximando-me de si. — Ela esteve aqui?

Encolhe os ombros com indiferença e com um certo sentindo irónico.

— Não sei. — Responde— Possivelmente sim, ou possivelmente não.

Paro na sua frente para inclinar o rosto na sua direção deixando-nos num nível de proximidade perigosa. Spencer quase não pestaneja, mesmo assim não deixa de sorrir. Estou a ponto de lhe acertar um murro se ele continuar a brincar comigo.

PERIGOSAMENTE TENTADORUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum