Capítulo 21

Mulai dari awal
                                    

Enquanto a água ia de encontro com meu corpo, eu apenas pensava. Sempre dizem que o chuveiro é o melhor lugar para refletir, e eu concordava plenamente com isso.

Eu poderia ter medido consequências, Evan, mas eu não o fiz.

Eu deixei me levar, permiti que o embalo do momento coordenasse minha direção. E eu errei.

Hoje vejo o quanto errei.

Não demorou muito para que estivéssemos prontos, então fomos para o cinema. Estava tudo ótimo.

Passaram-se duas horas, e já estávamos de saída.

— Droga! Lembrei agora. Esqueci meu notebook na mão do Aber, o dele queimou e ele precisava fazer um trabalho. Tenho que ir buscar.

— Ok amor. Onde ele está? — você perguntou.

— Vou perguntar.

Peguei o celular e fingi que estava perguntando para Aber onde ele estava, fiquei dois minutos com o celular da mão e depois desliguei a tela convicta de que eu estava conseguindo mentir bem.

Eu não costumava mentir, mas quando fosse preciso eu fazia com perfeição. Não que seja uma coisa da qual me orgulho, eu realmente não gostava de mentir.

— Na casa de Bryce. — fiz um olhar de decepção. — Droga.

— Tem certeza que precisa disso para hoje? Amanhã eu posso ir lá e buscar, você não tem que encarar o Bryce se não quiser. — você propôs.

— Preciso. Não gosto do Bryce, mas tenho que me acostumar com ele.

— Vamos lá então.

Você deu partida para a casa do Bryce, e quando chegamos na porta, silêncio absoluto. Haviam bastante carros na calçada, mas você não havia cogitado a possibilidade de ser uma festa surpresa.

Tudo estava escuro. Eu bati na porta três vezes, e sem resultado, tive que gritar:
— Aber!

Ninguém atendeu. Então girei a maçaneta e a porta se abriu. Eu imaginei que isso fazia parte do plano.

Então entramos, e no mesmo momento todas as luzes se acenderam, e as pessoas surgiram gritando parabéns.

Eram muitas pessoas reunidas em um só lugar.

Você estava surpreso, mas eu não soube decifrar a sua reação. Se havia gostado ou não.

Os meninos do futebol foram te abraçar, e logo em seguida foram te arrastando para outro local da casa, me deixando sozinha.

Então me encostei no canto da sala, me sentei numa cadeira de madeira e fiquei lá durante uma hora, sozinha, apenas olhando a festa e com um prato de comida no colo. Até Aber aparecer.

— Ju! Você está aí. Ufa. — Aber estava ofegante. — Tem algo errado nessa festa.

— Como assim?

— As bebidas estão diferentes, antes de vocês  chegarem já estávamos festejando e as pessoas estão tipo…. Mais loucas que o comum, sabe?

— A bebida está batizada? Droga… Isso com certeza é arte do Bryce, mas com que finalidade? — Eu estava começando a ficar nervosa.

Várias coisas passaram por minha cabeça. E eu cheguei a uma conclusão: seja lá a finalidade disso, eu tinha que ir atrás de você.

E foi isso que eu fiz.

Procurei você por todos os cômodos da casa, até que te achei em um deles: no lado de fora, na beira da piscina.

Você estava sentado em uma cadeira, e havia uma garota em sua frente. Sua veste era vulgar, semelhante a uma lingerie. Ela segurava uma taça na mão, e estava colocando as mãos em sua perna. Você tirava a mão dela, e tentava sair. Mas parecia estar sem forças.

Ela continuou a se insinuar, e você recusava.

Bryce e o time estavam perto, filmando a cena e rindo.

E naquele momento, meu mundo desabou.

— Vamos, astro. Mostre do que você é capaz, jura que vai recusar nossa melhor garota?

— Para com isso. — sua voz estava rouca, você não conseguia reagir.

Eu finalmente tomei forças para agir. Fui até lá e parei do seu lado.

— Saí daqui. Agora! — gritei.

— Não. — ela riu.

— Você acha que estou brincando? Eu disse pra… você… sair… daqui. Agora! — eu gritei.

Ela saiu correndo, e os garotos imediatamente pararam de gravar.

— Grandes amigos vocês são. Seus merdas. — continuei gritando.

— Juliet… Me tira daqui. — você pediu.

Aber logo apareceu, então levamos você até o carro, e logo em seguida te levei para minha casa.

Eles haviam te drogado de alguma coisa. E isso foi desumano.

Coloquei você na minha cama, e me sentei ao seu lado.

— Eu não aguento mais isso. — você estava chorando.

— Calma, amor. Amanhã conversamos sobre isso, agora descanse.

— Eu sinto muito. — você segurou em minha mão.

— Sou eu quem sinto. — beijei sua testa. — Descanse.

O pior ainda estava por vir. As consequências desse dia seriam devastadoras.

Evan, eis aqui o décimo primeiro motivo pelo qual nós não demos certo.

Tudo ao nosso redor parecia querer nos destruir.

E apesar de termos tentado, nós não conseguimos vencer a circunstância.

Pois por maior que fosse o esforço, as coisas sempre desabavam.

Nosso relacionamento era como uma bomba relógio, e num passe de mágica, ele foi reduzido ao pó.

Para sempre, JulietTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang