besos Ocultos (Camren)

Fora de controle

Lauren batia no saco de bater, ela sentia raiva dela por deixar Camila sozinha nisso, mas sentia mais raiva por Mila a fazer sentir algo diferente de tudo,  socos fortes assustavam até sua irmã menor. A cada batida era um sentimento jogado naquele saco, os socos fortes mostravam sua ira por ter nascido daquela forma. Lauren pra olhando para seu espelho, ela não se reconhecia mas....
"Eu não sou gay" Lauren disse encarando sua face no espelho, a mesma levanta seu punho socando o vidro que não quebrou. Lauren se afasta indo para seu quarto se arrumar para a aula, hoje teria educação física era muito bom pra aliviar a tenção que sentia.

Pegando sua mochila indo pra escola, Lauren não olhou para Camila por medo do olhar da latina. Ela sabia que estava agindo errado, mas não podia dizer que tinha beijado Camila. O que ela sofri e horrível que lauren não quero que façam a mesma coisa comigo, já era horrível estar distante dela.

"Muito bem, Camila tenta bater na bola" O treinador dizia fazendo Camila bater na bola mas ela estava fraca, não parece ter comigo nada naquela manhã. A mesma então desisti de jogar pelo fato de todos quererem acerta a bola nela, ninguém aceitava ela. Lauren se odiava por sentir emoções diferentes por Camila, ela odiava sentir ódio é carinho ao mesmo tempo.

Quando a aula acaba as alunas foram se trocar, Lauren estava sentada em uma cadeira do banheiro observando as garotas sussurrando alguma coisa, logo em seguida Camila entra então tudo fica em silêncio. Lauren observava sua latina, até que umas garotas a derrubaram no chão. Começaram a bater em Camila de uma força forte é cruel, socos tapas eram deixados em seu rosto. Lauren sentiu o sangue ferver então empurrou as meninas de cima de Camila.

O que Lauren fez ninguém esperava, ela começou a socar o rosto de Camila. Não por querer se amostrar e sim por sentir que amava aquela garota. Dinah empurrou Lauren de cima de Camila a encarando mortalmente, seu olhar era de raiva então Dinah se abaixa ajudando Camila a se levantar.

Camila estava sangrando pelo nariz, um corte foi feito em sua sobrancelha. A mesma empurrou Dinah saindo daquele lugar, Camila se sentiu horrível. Lauren bateu nela como se fosse um nada ainda por cima não a defendeu. Camila passou pelos corredores com dificuldade chorando baixinho, algumas pessoas olhavam ela assustadas pelo seu rosto estar só um banho de sangue.

"Camila! Espera ai!" Harry gritou indo em sua direção vendo que ela não tinha forças para continuar a andar, Camila ainda chorava então Harry a pegou no colo com cuidado. "Precisa ir a enfermaria" Ele disse tentando estampar o sangue com a mão, sua careta era de horror, Camila estava frágil demais.

"Não! Quero ir pra casa!" Camila fala finalmente, shawn apenas a carrega para seu carro deixando a latina no banco do passageiro. Ele acelerou mais rápido que podia, chegando na casa de Camila as pressas. Ela sai do carro com dificuldade ainda sangrando. "Pode ir" Ela fala com dificuldade se afastando de Harry.

Camz entra na casa ainda chorando, seu pai olha ela assustado por ver que sua filha estava com a cara toda cheia de sangue. Rapidamente Alejandre pega sua bebezinha no colo quase tremendo. "O que aconteceu? Filha você esta sangrando muito" A voz do homem estava chorosa pegando alguns panos para limpar o rosto da sua filha, ele estava desesperado a ver sua pequena naquele estado. Mesmo que ela fosse lésbica ou qualquer coisa, ele a amava de todo o coração só estava confuso.

"Me bateram.... Ninguém me aceita papa!" Camila diz entre soluços, ela estava ferida fisicamente é sua alma estava pior. "Eu não pedi, nasci assim" Camila continuava falando chorando sem parar, seu pai começa a tocar em seu rosto com cuidado chorando junto com a filha.

"Eu te aceito meu amor, nunca vou deixar-te sozinha. Eu prometo" Alejandre pega um pano molhado limpando os machucados de sua filha com cuidado, na metade do serviço Camila tinha parado de chorar é ficou em silêncio. O pai de Mila pegou os curativos colocando na sua sobrancelha, uma pomada para sua ferida na boca. Ele puxa a manor para seus braços beijando a testa da sua pequena menina. Ele a balançava como se fosse um bebezinho, Alejandre não imaginava o que Camila passava. Simplesmente tapava os olhos para a realidade, mas agora ele não podia. Tinham machucado a coisa mais preciosa em sua vida, não ficaria barato.

Naquela noite Alejandre pediu folga de seu trabalho, ele fez questão de dar comida na boca de Camila que ainda sentia um pouco de dor, ela estava receosa a comer mais seu pai insistiu pois parecia fraca. Depois da janta o mais velho levou sua filha para a banheira dando um banho na sua criança, ele não maliciou nada porque não era como os psicopatas. Tudo que ele via era um bebezinho frágil que precisava de um pai. Logo depois o banho ele levou Camila para seu quarto, a menor abraçou o corpo de seu pai permitindo que algumas lágrimas cai-se.

"Me conta uma história, papa" Camila disse baixinho, seu pai beijou sua testa carinhosamente.

"Era uma vez" Ele começa alisando o cabelo de sua menina. "Uma garota diferente de todos, ela tinha uma determinação forte. Lutava pelo que acreditava, mesmo que ninguém a ajudasse mesmo que o mundo desse uma resposta negativa sempre. A garotinha se levantava e iria lutar todos os dias, enfrentar todos os dias as dificuldades pois ela sabia que sem luta não tinha vitórias. Hoje em dia ela fala para seus filhos serem como eles quiserem, pois o mundo pode não te aceitar. Mas se você se aceita, está feliz... Nada mais importa" Um sorrido se formou no rosto de Camila. Seu olho estava ficando meio roxo é seus lábios mais vermelhores. Seu pai fez um carinho no seu rosto fazendo sua pequena fechar os olhos aliviada.

"Obrigada... Por me aceitar" Sua voz sai dolorosamente.

"Eu te amo, nada vai mudar isso" naquela noite Camila sentiu um amor recusado de dias, ela sabia que teria um caminho longo para percorrer. Isso não importava pois seu pai estava ali, ele estava ali a abraçando apertado.