Capítulo 1

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Esse será um conto, então será bem curtinho viu gente! <3

Eu estava um pouco travada nele, por causa da personalidade maluca da Day, mas espero que tenha ficado legal esse primeiro capítulo! 

Um beijo e até mais!! 


Triplo duplo: Ocorre o triplo-duplo no basquete quando um jogador registra dígitos duplos em três estatísticas diferentes durante uma partida. Por exemplo: 12 pontos, 13 rebotes e 10 assistências.


Kyrie

- Puta que pariu! Que mulher é aquela?

Perguntei para um dos caras do time que assim que olhou na direção em que eu olhava, parou no lugar e ficou embasbacado assim como o trouxa aqui.

Morenas eram mesmo minha tentação e merda, aquela ali parecia ser a rainha das maravilhas no meu campo de visão.

Estávamos no intervalo do terceiro quarto do jogo e eu só conseguia desejar que acabasse logo e eu pudesse saber ao menos o seu nome. Odiava ir embora pra casa sozinho e ali, eu via uma oportunidade de matar dois coelhos com uma cajadada só.

E que cajadada!

Malandro!

Pena que assim que terminamos o jogo, foi praticamente impossível fugir da imprensa e quando eu olhei na direção em que ela estava, vi que um dos caras do outro time conversava com ela e não parecia estar acabando.

Talvez não fosse mesmo meu dia.

Não tava animado por perder e por mais que eu não quisesse, um jogo perdido sempre afetava o meu humor de maneira colossal e eu me tornava um ogro dos piores.

Nem os caras do time costumavam aguentar minhas merdas, quem dirá uma pessoa que nem me conhecia direito.

- Não deu certo com a gata?

- Ah ela tava trabalhando na hora em que olhei, deixei quieto – Olhei pro Derek, dando de ombros logo em seguida, sem ter mais o que dizer.

Não fazia grande caso de coisas como essas.

Nem mesmo tinha chegado perto dela... Sabia que não seria recusado, mas com o término do jogo, minha cabeça pensava era na próxima rodada e como seria meu desempenho nela.

- Têm umas repórteres que puta que pariu! Fica difícil ignorar, difícil demais!

Eu odiava que as pessoas pensassem que só ficávamos com modelos, quando a verdade era literalmente outra. Elas que colavam e não desgrudavam mais, era um saco, ficavam perturbando a gente em qualquer lugar que nos encontrassem. Talvez por termos altura suficiente para que elas usassem salto sem nem chegar perto da nossa testa, ou sei lá, só sabia que nem tudo era o que parecia.

Nem toda foto era verdade.

E nem toda história contada pela mídia havia realmente acontecido.

Despedi-me com um aceno dele e dos caras e segui até o estacionamento, querendo ir embora e descansar para o treino de amanhã. Depois de uma derrota, nós treinávamos o dobro e meu corpo praticamente era levado à exaustão, enquanto eu via os pontos positivos em exigir tanto assim dele.

A morena não abandonou os meus pensamentos e era como se ela tivesse se infiltrado em cada maldito poro do meu corpo. O que definitivamente eu não queria.

Com a bola Toda - Conto Boston GlobeWhere stories live. Discover now