Consequências de Uma Promessa - Série Consequências Irreparáveis 2.5

Capítulo 1

Hace Boom boom
Su cuerpo hace boom boom
Mueve su nalga Boom boom
Retumba todo y Boom boom
Su cara hace boom boom
Su cuerpo hace boom boom
Mueve su nalga Boom boom
Se toca el cuerpo y Boom boom

— BOOM — Ofi La Melodia

Com mais uma festa marcada, meu objetivo era conseguir marcar presença nela. Afinal, uma baguncinha na casa de Seamus Dusley não podia ser de todo mal, não é?

Desde minha pré adolescência que sou viciada em aventura. Festas, diversão, raves ou qualquer coisa do gênero começaram a me atrair antes mesmo dos meus quatorze anos. Depois que entrei para a faculdade, isso pareceu se ampliar em níveis inimagináveis para a garotinha que sonhava em ser convidada para a festa do carinha mais bonito da sala.

Não que agora eu precise ser convidada para algum lugar. Se as pessoas esquecem de me chamar para as sociais que fazem, eu os lembro.

Isso incomoda meus pais desde então. Eles, cheios de manias e tradições, odiavam quando eu faltava um dos jantares em família e, por conta disso, precisei parar de querer sair numa Quarta-Feira, por exemplo. Contudo, desde que consegui arrastar minha melhor amiga Raissa para as festas, eles se tornaram um pouco mais tolerantes. Eles confiam mais nela do que em mim? Talvez. Contanto que eles não fiquem me regrando quanto as minhas saídas, eles podem confiar em quem quiserem.

— Convites? — Seamus perguntou. Os ombros largos cobertos pela camisa apertada apenas o deixavam maior do que já era, os músculos rasgariam aquele tecido num segundo se ele quisesse. — Ah, Carol, você não me engana. O que eu ganho com isso?

— Negando mulheres na sua festa? Isso só pode ter sido colocado na sua cabeça pela Collins, certo?

Ele mordeu o lábio inferior visivelmente desconfortável, movendo seu corpo de um lado para o outro como se não quisesse estar ligado à péssima imagem da namorada do primo.

— Você quer ir para a festa, não quer? — ele disse e eu concordei. Ao que parecia, estávamos começando a falar a mesma língua. — Você pode ir.

— Mas? — indaguei logo.

Ele quem não me engana.

— Quero que leve sua amiga. A Davis.

Sorri. Ah, Seamus, tão inocente.

Joguei o cabelo para trás do ombro, pronta para sair dali. Antes de virar as costas, disse-lhe:

— Ela sempre esteve inclusa no pacote — pisquei. — Até lá, Seamus.

Aquilo foi fácil.

Como ele pode sequer supor que eu iria numa festa realizada na parte mais rica de Denver sem levar Raissa?

Achei que fosse precisar negociar algo mais difícil, mas fui surpreendida. Positivamente, é claro. Só precisava esperar o dia da festa e pronto.

Bom, na verdade não.

A busca pela roupa e sapatos ideais sempre começa antes.

lll.lll.lll.lll.lll.lll

Cheguei cedo na casa de Raissa no dia da festa com a mochila monida de maquiagem e o salto do sapato quase furando minha bunda conforme a mochila batia no meu corpo enquanto eu andava. Ser baixinha requer sacrifícios como o pé cheio de bolha depois de horas em cima de algo que te proporcione quinze centímetros a mais.