Cap. 3 _ Samuel

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      Mas um dia de trabalho sem muita coisa para fazer. Maximus me disse que em breve teríamos mudanças no seu clã, eu espero que sejam as melhores, porque esses últimos dias tem sido um tedio só, a única coisa que agita essa cidade é o bando de Mikhael, aquele filho da puta e seus amiguinhos. Já estou ficando de saco cheio de ficar indo atrás deles e tentando colocar juízo na cabeça deles.

      Mikhael nem sempre foi assim, ele se perdeu quando a sua companheira foi morta por caçadores que estavam ao comando de Lukas, aquele feiticeiro filho de uma égua, ele não nos deixa em paz, uma vez quase que ele matou o filho de Maximus e Noemy, o muleque achava que poderia enfrentar o homem que matou a sua irmã mais velha quando ainda estava na barriga de Noemy, às vezes eu via ela triste pelos cantos e quando ela vinha ver o marido na delegacia ela sempre me chamava de filho e dizia que eu seria um ótimo companheiro para sua filha, mas pra isso nos temos que ter empatia um com o outro.

      Estou indo pra casa agora e tenho que passar na casa de Gustavo, ele era marido da melhor amiga de Noemy que morreu tentando proteger o filho dela e a filha de Noemy, ele não parece infeliz com isso, todos os dias quando eu passo por aqui quando volto do trabalho ele sempre estar de bom humor, assim que chego a sua casa vejo a luz acesa, desligo o carro e desço fecho meu carro e vou em direção de sua casa, de longe já escuto a musica alta que vem de lá, será que tem festa e não fiquei sabendo? Toco a campainha e demora um pouco até ele abrir a porta.

      -- Samuel meu amigo, entre e venha comemorar comigo. _ ele diz me puxando pra sua casa, eu sorrir de sua alegria.

      -- E qual é o motivo de sua felicidade meu amigo? _ perguntei assim que ele me entregou uma garrafinha de cerveja, ele se senta junto comigo e sorrir.

      -- Eu não posso falar muita coisa, só posso dizer que as coisas vão mudar e pra melhor meu amigo e eu estou tão feliz e eufórico que não cabo em mim de tanta felicidade. _ ele diz rindo e eu só o observo.

      -- Maximus falou algo do tipo também esses dias, disse que as coisas iriam mudar lá na alcateia dele e como eu sou seu braço direto, estou esperando qual vai ser. _ eu digo e tomo minha cerveja. –- Vim aqui para perguntar se o senhor vai a minha consagração como alfa do supremo amanhã? _ pergunto e tomo minha cerveja.

      -- Sem essa historia de senhor meu rapaz, somos amigos e amigos se tratam como são, amigos. E em relação a sua consagração, eu vou estar lá sim, não perderia isso por nada. _ ele diz e me dá um abraço.

      A minha consagração foi uma ideia dos anciões da alcateia que Maximus tinha que ter um alfa leal e forte e como seu filho não estava pronto para ser um, porque ele ainda não consegue controlar a sua transformação, ainda é muito novo e tem muito que aprender. Fiquei muito feliz por ser escolhido dentre tantos que eram mais qualificados do que eu, mais parece que Maximus não pensa assim.

      -- Então eu vou indo, não quero deixar minha irmã muito tempo sozinha, aquela ali é pior que nossa mãe quando quer arrumar confusão. _ ele rir se lembrando da ultima que minha irmã aprontou na padaria com uma turista.

      -- Se eu fosse você corria então meu rapaz. _ ele diz e se levanta indo comigo até a sua porta. –- Nos vemos amanhã e mande um beijo para a sua irmã por mim. _ ele diz quando eu saí.

      -- Pode deixar, vou dar seu recado. _ me despeço e vou embora, quando chego em casa vejo minha irmã na varanda olhando pra o céu cinzento, parece que vai chover.

      -- Parece que vai chover, espero que seja uma chuva tranquila e não um anuncio de coisas ruins. _ ela é que nem nossa mãe, elas conseguem ver pela chuva se vai trazer coisas boas ou ruins.

O Legado da Hibrida Suprema - 1 Livro (DEGUSTAÇÃO)(Duologia Legado Supremo)Where stories live. Discover now