A Twist of Fate - Larry Stylinson (PT/BR)

Parte II

"Uau Boobear, você deve ser um ótimo aluno de teatro, huh?"

"O melhor." Louis piscou para sua mãe que em troca o empurrou para fora da casa. Ele a deu um beijo na bochecha. "Tchau mãe, até mais tarde!" Acenou enquanto andava para fora da varanda em sua viagem diária de 20 minutos até sua faculdade.

Era só 7:37, e ele ia estar cedo na aula, três minutos para ser exato. Mas ele não ia deixar ninguém o provocar por isso, então ele começou a andar bem mais devagar. Quando ele finalmente chegou na UNI, era 8:03.

"Sr. Tomlinson, atrasado novamente." Sr. Evans Suspirou, balançando sua cabeça ao que Louis passeou vagarosamente pelo auditório. "Sempre, Sr. Evans" Louis sorriu sarcástico para seu professor de teatro, que apenas o ignorou e continuou com a aula.

Louis estava cursando drama e teatro na Universidade de Newcastle em Nova Gale do Sul, Austrália. Era só o seu primeiro ano, mas ele estava decidido em chegar sempre atrasado, especialmente em aulas teóricas como hoje. Ele odiava aulas teóricas, por isso era sempre tão chato e ele sempre era escolhido pelo Sr. Evans para responder as questões. Às vezes ele pensava se o Sr. Evans o odiava realmente. Louis sempre tirava A+ em suas provas, então ele pensou que talvez Sr. Evans pararia de pegar no seu pé sobre os problemas de pontualidade porque eles claramente não interferiam em suas notas.

Desde que ele começou a estudar na universidade, ele sempre foi um garoto que todo mundo gostava, mesmo sem ele compreender o porquê. Ele só era o velho Louis de sempre; o Louis com cabelos caramelo e olhos azuis, o Louis que ainda mantinha seu sotaque britânico mesmo após morando na Austrália por sete anos, o Louis tentando passar por sua vida acadêmica sem morrer. Talvez fosse por causa do seu sotaque, talvez fosse seu humor, ou talvez fosse porque seus bíceps o fizeram um dos garotos mais populares na Escola de Teatro, Belas Artes e Música.

Ao que Louis se sentava com um barulho do lado o primeiro amigo que fez na faculdade, Zayn, ele se preparou para as duas longas horas de aula.

Zayn era um garoto de dezenove anos de cabelo escuro e descendente de paquistanês. Ele era bem bonito, se Louis pudesse dizer isso. Zayn tinha uma pele bronzeada, e ele sempre era bastante cuidadoso para ter certeza que ele estava em seu melhor, mesmo que fosse só para ir para a aula. No primeiro dia, ele chamou atenção de Louis porque ele certamente não parecia australiano. Desesperado e desejando um novo amigo, Louis foi até ele e descobriu que o rapaz era de Bradford, na Inglaterra. É necessário dizer que os dois viraram amigos quase que instantaneamente.

Para Louis, Zayn era descolado. Ele não era o melhor aluno, não era o mais inteligente, mas ele definitivamente era o mais quieto durante as aulas. Ele prestava atenção, mas fora da sala Zayn era tipo uma festa muito doida, sem noção e barulhento. E mesmo que Louis tendo jurado que ele não faria nenhuma tatuagem, ele gostou das de Zayn. Elas tinham significado e eram bem verdadeiras para ele. Desde então, Louis tem admirado Zayn interiormente.

Louis pulou quando sentiu o pé de Zayn sob a mesa, pensando em que ele teria feito para receber esse chute. Ambos nunca conversavam na aula, pois o Sr. Evans adorava os escolher para responder suas questões. Mas, de novo, não era como se Louis pudesse culpar o professor, afinal ele era o que sempre chegava atrasado, e Zayn o que sentava do lado do que sempre chegava atrasado, e juntos eles eram provavelmente eleitos como os piores alunos de todos os 30 anos de carreira do Sr. Evans.

"Sr. Tomlinson? Estou esperando sua resposta." Sr. Evans olhou para Louis com uma cara de 'não estou brincando'.

"Desculpa, Sr. Evans, o senhor pode repetir sua pergunta por favor?" Louis perguntou, mostrando um sorriso de desculpa. Talvez fosse por isso que todo mundo parecia gostar de Louis. Ele era atrevido, divertido e tudo que um garoto de dezenove anos devia ser. Balançando sua cabeça novamente, Sr. Evans repetiu sua pergunta. "O que é um pentâmetro iâmbico?" Louis teve que resistir ao forte impulso de zombar daquela pergunta. Era uma das perguntas mais fáceis que já tinham lhe dirigido, e ele aprendeu quando tinha uns quinze anos ou algo assim.