Cap. 9 - You Are Only Excepition

147 8 0
                                    

     Ele era bonito, tinha cabelos lisos, olhos negros, ele estava tímido, disseram que ele era carinhoso, que era sua segunda vez, ele se sentou na cama comigo, seu sorriso era lindo, ele esfregava a mão em seu outro braço, nervoso.

- Você é bem jovem - Ele disse rindo sem graça

- Você vai... você vai... tocar em mim né? Você vai me machucar muito? - Eu disse chorando, não foi nem para ele ter dó, foi pelo meu medo.

- Você, você tá chorando? Não chore - Ele disse limpando minhas lágrimas - Você é nova aqui?

- Sou - Disse me afastando um pouco dele - Você não aparenta ser um desses caras nojentos, porque você está aqui?

- Minha... minha vida ela me odeia, ninguém gosta de mim, eu odeio a todos!

- Você é bonito - Eu disse chegando mais perto

- Porque você está aqui?

- Eu namorava um garoto na Irlanda, em uma noite... - comecei a chorar - a gente fez sexo, eu o amava, fiquei grávida, ele foi afastado de mim, depois que a Meggie nasceu -  Chorei mais ao lembrar dela - Voltamos a nos falar por um dia, mas a mãe dele ameaçou tira-lá de mim, meu pai ficou nervoso e quando voltavamos para casa um bêbado bateu em nosso carro, ele e minha mãe morreu, uma das donas daqui me trouxe,  ela é minha tia, levou minha filha para o orfanato.

- Sua vida é uma merda

- Sim

- Você... você não quer isso né?

- Não. Eles vão me machucar, vão ser frios e vão fazer sexo com uma adolescente de 15 anos.

- Não vou te machucar, eu prometo.

- Nunca prometa nada.

- Eu não ligo, você é a pessoa mais legal que eu conheço. Então prometo que voltarei amanhã e depois e depois.

- Não prometa algo que você não pode cumprir.  - Eu o beijei, talvez porque eu sabia que eu tinha que fazer isso, e queria que ele fosse o primeiro, ele foi delicado mas mesmo assim ele foi forte, ele não me dizia coisas que fossem me iludir, ele apenas fazia oque ele pagou para fazer. Suas mãos desciam delicadamente pelas  curvas do meu corpo, sua pele era quente, seus beijos eram seguros, ele pois a camisinha, era obrigatório.

    Nessa noite depois que ele se foi, outros nojentos vieram, eu estava com nojo de mim, de todos, da quela cama, do ser humano, os dois que vieram depois do menino usavam alianças, aceitaram tranzar com uma adolescente tendo uma mulher em casa, homens sem alma, homens covardes que pagam tão caro para estragar a vida de mulheres. Todos agora me chamavam de babydoll, eu fui a que tive mais clientes, talvez pela minha inexperiência. Na hora de dormir todas as prostitutas dormira no mesmo lugar, haviam tirado meu celular, banheiro era o único lugar que eu poderia ficar sozinha, eu chorava em quanto tomava banho, muito sabão, eu me esfregava com força, havia hematomas em mim, eu chorava, a maquiagem derretia em meus olhos. A Rocket chegou no banheiro desesperada me olhou e logo a expressão de seu rosto foi de pena. Ela sentou ao meu lado desligando o chuveiro.

- Não chore tão alto. Eles odeiam.

- Eles são tão nojentos, eles não tem noção de que isso dói? De que eles estão estragando minha vida?

- A maioria de nós viemos obrigadas, o resto veio porque quis e nunca mais vão sair.

- Não tem um jeito?

- Pagando 20 mil reais. No seu caso de começo vai dá para juntar uma grana

- Alguém já saiu?

- Não. Mas ainda temos esperança, isso é oque nos mantém vivas, saber que amanhã tudo pode acabar. Afinal eles podem acabar com a sua vida.

- E a minha filha?

- Não, eles não mexem com ninguém de fora por causa da CIA, mesmo estando na Inglaterra os donos são Americanos.

- Meu nome é Micaela

-  Babydoll você não quer se vestir e ir para cama não?

      Ela me ajudou a levantar e me levou para cama de número '66', eu estava realmente sofrendo calada, meus sonhos eram terríveis, não conseguia parar de pensar no Niall, isso dói, minha mãe, James, pai, Gaby, Brad e Jessie, as pessoas mais importantes da minha vida, nunca mais vou ver-las. Minha filha vai ser criada como se não tivesse mãe. Eu odeio. Simplesmente odeio tudo isso.

      Quando eu acordei arrumamos nossas camas e depois de varrer todo o chão pudemos ir tomar café, era um pão velho com um suco de laranja eu acho, preferi não saber e então não comi.

      De tarde lavamos todo o salão da boate em quanto a Joe falava de mim para outras duas pessoas, donas do cabaré, é um nome melhor. Por mais que lavar o chão fosse algo nojento, cansativo e doloroso, foi o único momento do dia que não pensava em nada que me desgraçou. A Amber me disse que eu podia ficar com até dois homens por dia, mas como eu era novata, eu teria uma obrigação de três homens nojentos por noite. Ela também disse me que eu  teria que fazer show's de dança, e por isso o cabaré se chamava 'Sucker Punch'.

        Quando a noite chegou tivemos que ficar no palco, eu estava com medo de tudo, eu tinha que deixar os homens bêbados para gastarem mais do que deviam, o primeiro homem estava totalmente bêbado e só sabia chorar, graças a Deus ele não me fez nada. Quando eu desci vi o garoto de cabelos moreno. Ele veio em minha direção

- Oque eu prometo eu cumpro!

- Vai subir?

- Pode ser.

    Ele foi no caixa e "me pagou", subimos sem falar nada. Sentamos na cama.

- Qual seu nome?

- Liam James Payne. E o seu?

- Pode me chamar de Babydoll

- Você é muito linda.

- Você é filhinho de papai?

- Não. Tenho dinheiro.

- Me compre? - Disse com meus olhos brilhando

- Não posso. - Ele disse com um olhar triste

         Comecei a arrancar sua camiseta e joguei em algum canto do quarto, enquanto ele puxou meu vestido para cima, interrompendo o beijo. Puxei sua calça para baixo, junto com sua boxer preta.

        Ele resolveu atacar meu pescoço e suspirei baixinho ao sentir seus lábios gelados dando leves beijos no meu pescoço. foi descendo lentamente minha calcinha, enquanto eu o arranhava nas costas. Mordi a ponta de sua orelha, ouvindo-o gemer. Rolei na cama, ficando em cima dele, e comecei a traçar beijos em seu peito, e fui descendo até chegar em seu pênis, e dei um beijinho em sua glande e percebi que ele se arrepiou. Sorri comigo mesma, e deslizei minha língua por toda a extensão ‘dele’, e gemeu alto. Ele entrelaçou meu cabelo em seus dedos e começou a me orientar, fazendo movimentos.

me puxou para cima e eu fiz bico.

Ele pegou uma camisinha, colocou na mesma hora e me penetrou com força, me fazendo gemer. Ele aumentou a velocidade e nós dois gemíamos alto, sabendo que ninguém iria ouvir em razão da música estar alta lá embaixo. Arranhei suas costas, sem me importar com as marcas que ficariam nela.

Ele diminuiu a velocidade fazendo, com que eu suspirasse. Então, ele começou a distribuir beijos em meus peitos, enquanto aumentava o ritmo de novo. O tempo acabou e ele se foi mais uma vez.

*Comentem porfavor! Curtam se gostarem! Dêem sinal de vida meu povo*

Over AgainWhere stories live. Discover now