Duologia: Curados Pelo Amor - Um Novo Começo

Capítulo 45

Oi meninaaaas ❤

*****

POV Anthony

Tantas papeladas para ler e assinar que fico pensando como vou adiantar tudo isso até o casamento. Vou levar trabalho para casa apenas dessa vez, vale a pena, é só para adiantar tudo e curtir uma boa lua de mel com meu amor.

Pietra está indo muito bem no trabalho, novos clientes estão entrando em contato com ela e ela está até pensando em montar um pequeno escritório depois que o bebê nascer. Ela quer trabalhar até o oitavo mês, diz que dá conta e não duvido, muitas mulheres grávidas fazem isso. São fortes.

Cinco semanas e nem sinal da barriga crescendo, eu bem que queria ver ela bem grandona logo mas o obstetra disse que ainda vai demorar. Talvez no terceiro mês já dê para ver alguma coisa.

Fico pensando no meu filho vinte e quatro horas por dia, estou ansioso, querendo ver seu rostinho logo e sonhando para que o nono mês não demore a chegar.

Penso no rostinho delicado, nas mãozinhas e no jeitinho que ele vai sorrir ao nos ver. Não sei com quem vai se parecer mas seria bem justo se fosse com a mamãe. Um bebê ruivo, de olhos tão expressivos como os de Pietra, de uma espontaneidade que sempre emocionaram as pessoas que o ama.

Umas batidinhas na porta de madeira me despertam e então minha secretária entra com um sorriso mínimo no rosto.

- Anthony, o senhor Montanaro está a sua espera no escritório dele. Disse que quer conversar um pouco com você. Posso dizer que vai ou quer que marque outra hora? - Ela pergunta sem usar muita formalidade, aos poucos ela vai se acostumando e acho bom, não sou nenhum velho que exige formalidades, nem meu pai exige isso.

- Eu vou agora mesmo. Obrigado por avisar. - agradeço e ela se retira, junto as papeladas e coloco na minha maleta, pode ser sobre isso que ele queira falar e então é melhor levar.

Belinda acena para mim quando me aproximo, a cumprimento apenas com um manejo de cabeça, não quero muita aproximação com ela porque pode ser que Pietra tenha razão sobre suas intenções e não quero problemas.

- Oi pai. Mandou me chamar? - pergunto entrando em seu escritório, ele tira os olhos do computador e me encara.

- Sim. Sente-se, quero te contar algo. - ele me aponta um cadeira e me sento.

- Algum problema nas novas máquinas? Porque eu as olhei e o funcionamento está indo bem.
- Não é isso, está tudo bem na empresa, te chamei aqui para falar do seu casamento. - ele me diz com um sorriso, minha família parece mais animada que eu e Pietra. - Estava procurando uma casa certo?

- Sim, ainda estou mas não me agradou nenhuma das que eu vi até agora. - respondo dando um longo suspiro.

- Filho, eu iria adorar que fossem morar na fazenda conosco. Temos muitos quartos. - ele diz me olhando e até pensaria nessa possibilidade, mas com uma criança a caminho eu tenho que pensar no que é melhor para ela e para Pietra. Eles teriam de viajar muito de helicóptero só para rotinas médicas e Pietra precisa estar sempre na cidade por conta do trabalho.

- Pai, o mais fácil para nós é ficarmos aqui, quem sabe um dia dê certo, mas por enquanto Verona é mais prático e apropriado. - sorrio já imaginando a correria que vai ser, nem ligo.

- Quero te dar um bom presente de casamento, quem sabe me deixa resolver essa questão da casa.

- Não precisa pai, quero muito fazer isso. Quero sentir o orgulho de pensar que comprei minha própria casa. - respondo em um tom tranquilo, sou agradecido demais ao meu pai. - Mas se quiser dar um vale de dois anos de fraldas então eu aceito.