Acabara de acordar quando atendi o telemóvel. Era a habitual chamada do meu amor a pedir para passar lá em casa. Eu nunca negava, vestia-me e preparava-me para ir ter com ele.
Estava já a caminho da casa dele, ansiosa como sempre, estava a ser o verão da minha vida.
Cheguei ao seu prédio que ficava a 10 minutos da minha casa, e toquei a campainha. A nossa relação era diferente das outras, uma relação sem compromisso. Onde apesar de haver sentimento se mantinha em segredo.
Encontrei a porta entre aberta, entrei e logo o vi à minha espera no sofá. Já fazia algum tempo que não o via mas a atracão mantinha-se. Caminhei ao seu encontro, sentei-me no sofá à espera que fosse ele o primeiro a falar. E assim foi.
- Então que tens feito, princesa?
- Nada de interessante… e tu, que tens feito?- quando começávamos a conversar era sempre um pouco constrangedor principalmente quando sabia que estávamos sozinhos e íamos acabar por fazer… vocês sabem!
- Nada demais…. Já tinha saudades de estar contigo.- Disse enquanto aproximava-se de mim, o Ruan era sempre assim, quando queria uma coisa não dava voltas e voltas como os outros rapazes, ia direto ao assunto.
Mais 5 minutos de conversa e logo me agarrou pela cintura. Era inexplicável o que eu sentia pelo, ele fazia-me tão bem. Sentei-me no seu colo e prolonguei os beijos fogosos….as nossas línguas entrelaçavam-se de um modo perfeito, eram os melhores beijos que alguma vez havia dado. Aqueles lábios carnudos e rosados eram os melhores que alguma vez provara.
Pegou em mim com os seus braços e levou-me para o quarto. Eram um quarto enorme e muito bem decorado, paredes pintadas de branco tal como os lençóis que revestiam a cama, já os móveis eram de um castanho muito clarinho.
Deitou-me na cama e tirou a camisola. Toda a perfeição do seu abdómen deixava-me excitada.
- Ajudas-me a tirar a roupa?- pediu com um sorriso perverso. E assim o fiz.
Despiu-o o mais rapidamente possível sendo o desejo de o ter enorme a cada minuto que passava. Já de roupa interior, deitou-se em cima de mim roçando-se cada vez mais.
- Tira-me a roupa. – Implorei contra o seu ouvido.
Tirou-me a roupa muito devagar enquanto me dava beijos suaves.
Conforme ia baixando apertava-me a pele deixando a marca dos seus enormes dedos. Senti-os na minha parte íntima, logo penetrou-me com ele fazendo-me soltar gemidos baixos e agudos. Aproximou os seus lábios da minha intimidade e fez o melhor sexo oral que alguma vez recebi. A tensão era tanta que não resisti em soltar um soltar um ligeiro grito. Reviramo-nos na cama, ficando eu por cima. Sentei-me em cima dele fazendo movimentos intensos. Mas não por muito tempo.
- Sabes bem que gosto de ser eu a controlar… - disse já em cima de mim.
Agarrou-me no cabelo, beijou-me e penetrou-me fortemente.
Os arranhões nas costas tornavam-se constantes e as penetrações cada vez mais agressivas. O tempo passava e a velocidade aumentava, até que cheguei ao clímax.
Pegou-me no colo e levou-me até a secretária. Com um movimento brusco com o braço deitou tudo que se encontrava em cima da secretária no chão, sentando-me logo de seguida. Penetrou-me até não poder mais, os gemidos tornavam-se cada vez alto. Quando achou que estava quase a chegar no clímax decidiu por o preservativo, dando-me tempo para descansar. Era sempre assim, uma autêntica maratona.
Tendo já o preservativo, encostou-me na parede, penetrando-me e continuando o bom trabalho. Ambos estávamos a ter gosto no que estávamos a fazer.
Carregou-me até a cama, deitou-me com cuidado sobre os lençóis macios. Passou a mão pelo meu corpo suado tal como o seu, e disse.
- Adoro o teu corpo…. Sempre o adorei.- Era a primeira vez que ele admitia que gostava do meu corpo, isso deixa-me muito mais a vontade.
-Serio?!- Perguntei, movendo a minha cabeça ao encontro ao rosto dele enquanto ele se deitava do meu lado. Assentiu com a cabeça. Continuamos com cargas de beijos e com apalpões gostosos.
Estava na hora de ir embora. Vesti-me e despedi-me do meu amor.
- Adeus princesa. – Disse abraçando-me com força.
- Calma, se quiseres visitar-me sabes onde moro… ou, então ligas-me e eu venho ter contigo.
- Isso podes ter a certeza que faço… - abriu a porta para que eu sai-se.
- Adeus. – Senti uma mão a puxar-me, virei a cara e recebi um beijo de loucos.
-Voltas, não voltas?- perguntou contra os meus lábios. Não respondi, afastei-me dele e caminhei até as escadas.
Andei pela rua a pensar em tudo o que tinha acontecido durante a tarde, com um sorriso bobo desenhado no rosto, pensei.
“ Mal posso esperas pela próxima vez.”
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