Capítulo 03

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Boa noite gente!! ( Não deixem de ler, recado importante)) 

Primeiramente quero deixar acertado que por enquanto, estarei escrevendo só uma vez por semana. Toda terça-feira, ok? Assim as leitoras sabem o dia exato. Se por acaso eu tiver algum contratempo, avisarei. E como nos falaremos só semana que vem, quero desejar um feliz natal!! Repleto de muita saúde, felicidade e sucesso, que são ingredientes que fazem a nossa vida melhor. Meus leitores são maravilhosos e ajudam a divertir meus dias, só tenho a agradecer por me acompanharem e serem tão fiéis. Obrigada por estarem ao meu lado e que venham muito mais!!! bjs 




Sigo de carro diretamente para casa de dona Domenica, algo me diz que terei algum tipo de sucesso em abordá-la. Sei que minha mãe adora a Nina, e duvido muito que tenham perdido contato. E com certeza a dobrarei mais fácil, que a Clara, que não amoleceu em nada com minhas súplicas desesperadas.

Ligo o radio e viajo em pensamentos, recordando dos bons momentos, das brigas, do tempo que fui feliz e não dei valor. Minha pequena faz falta, sinto saudades até de sua teimosia, da maneira audaciosa com que me enfrentava e não arredava o pé quando sabia estar certa. Ah Nina espero que me perdoe!! O medo de perder tudo me atormenta e tira o rumo, quase me curvo de tão aterrorizado. Um pressentimento ruim e traiçoeira, desce por minha espinha, como se um presságio de tempestade estivesse a porta, anunciando tempos difíceis e espinhosos pela frente. Engulo seco e me concentrar no trânsito, afastando pensamentos negativos e empurrando maus pensamentos para trás.

Demoro cerca de 30 minutos para chegar na casa da minha mãe. O tráfego estava pesado e lento. Mas nem cogitei desistir, segui firme e determinado para convencer dona Domenica a me dar o telefone de Nina, não sairei daqui sem essa informação.

Entro na sala e a encontro fazendo artesanato na mesa de jantar, está distraída, longe, totalmente alheia a minha presença. Sorrio, porque sei que adora fazer suas artes. Pintar quadros, confeccionar arranjos, às vezes até monta algumas bijuterias. Mamãe está sempre mergulhada em novos projetos, ocupando o tempo livre, sempre tem algo diferente para fazer. Observo as tranqueiras sobre a mesa, pedras pequenas e coloridas de diversos tamanhos e formatos. Tudo separado e organizado numa caixa de plástico transparente.

- Mãe! – Falo me aproximando. Ela se assusta e dá um pulo na cadeira.

- Menino, deixe de ser sorrateiro! Parece seu pai, ninguém escuta os passos. Eu hein!!

Dou risada com a comparação e lembro-me de tomar várias broncas, porque a assustava sempre.

- Tem algum bolo para tomar café? Estou com fome – Falo me curvando e lhe dando um beijo carinhoso no rosto.

- Tem bolo de cenoura com chocolate. A Nadir fez hoje de manhã, espere aqui que vou buscar um pedaço. Quer um café para acompanhar?

Aceno que sim e enquanto coloca a mesa para lancharmos juntos, jogo conversa fora rodeando para chegar onde desejo.

- Sabe onde eu fui hoje? – Pergunto enquanto coloco algumas colheres de açúcar na xícara de café.

- Sei lá, Filho!! - Ela dá de ombros com seu jeito descontraído e me encara em expectativa.

- No apartamento da Nina – Percebo que arregala os olhos e mexe-se na cadeira, o assunto a deixa desconfortável.

- Mas óbvio que a senhora sabe que ela não mora mais lá – Afirmo calmamente – Por que não me disse que a Nina foi embora?

Ela engole seco, mas rapidamente se recompõe.

- Você deixou bem claro que não queria que ninguém se metesse na sua vida, passou um mês estranho, e quase nem vinha aqui nos visitar, fugindo de tudo e todos. Deixei que sua fase infantil e mimada passasse. E pelo que estou vendo foi isso que aconteceu, não é?

Paixão em Roma 2 ( Na Amazon e degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora