And there's no chance that we'll work it out

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_ Audrey jamais faria isso, você é minha amiga, nós trocamos alegrias e decepções é assim que funciona.

_ Eu não queria incomodar ninguém _ murmurei.

_ Não faça isso _ ela me abraçou e algumas lágrimas caíram. Tive um grande alivio ao estar nos braços dela, eu precisava desabafar com alguém, compartilhar um pouco da dor que sentia.

_ Estou cansada Chris... cansada de levar o nosso relacionamento nas costas, de fazer tudo, de cumprir as minhas palavras sozinha _ minha voz falhava e mais lágrimas vinham.

_ Se acalma _ tentava me recompor.

_ Eu só não desisti de tudo pela minha palavra, pelo resto de carinho que ainda sinto por ele, de ver ele crescer na música.

_ Amiga posso te dizer uma coisa? _ ela segurou os meus ombros. _ Você é a pessoa de maior coração que conheço nesse mundo. Olhando agora o que você já fez por aquele garoto eu... não consigo acreditar que tanta bondade assim possa existir. Deu tudo de si para ele durante todos esses anos e ultimamente ele não merece mais essa pessoa incrível. Para mim ele está sendo um babaca por deixar você ir, entretanto, sem querer ser negativa, as coisas tem um fim. Não tem como continuar essa batalha sozinha, se acabando enquanto ele se diverte por ai .

_ Eu sei.

_ Então é a hora de enfrenta-lo, dizer o que está sentindo, colocar as cartas na mesa e assim saber o que será feito _ deu um pequeno sorriso.

_ Entendi.

_ Que bom. Agora vamos comer alguma coisa? Esse sorvete não me encheu.

_ O que te satisfaz Chris? _ rimos. Elas passou o seu braço pelo meu e foi me arrastando pela avenida.

Em nossa lanchonete preferida, nos entupimos de batatas, um enorme lanche e refrigerante. Tudo aquilo, a conversa, a caminhada e as risadas que ela me fez passar, valeu a pena ter saído de casa. Eu me sentia um pouco mais leve e alegre. Chris era incrível como sempre.

Voltando para casa até certo ponto ela me acompanhou, já que morava próximo.

_ Se sente melhor?

_ Sim _ sorri.

_ Que bom. Qualquer coisa é só me ligar Dry. Sabe que pode contar comigo. Não se esconda.

_ Não vou _ a abracei.

_ Até amanhã.

_ Até _ ela sorriu e foi em direção a rua oposta da minha.

Entre as ruas caminhando sozinha, eu pensava sobre a noite. Chris estava certa, eu devi enfrentá-lo, dizer o que sentia, não posso ficar me matando.

Quase chegando em casa, passo em frente de um dos pubs a qual eu e o pessoal frequentamos e lá estava ele, Edward. Rindo com os amigos e bebendo uma lata de cidra. Como ele conseguia? Tinha me dito mais cedo que ficaria no estúdio... É pelo jeito ele andava ocupado com as gravações. Vendo aquela cena uma fúria subiu em mim, ele vinha mentindo para mim a cada segundo, era como se ele não se importasse comigo. Com o sentimento obscuro, eu me segurei para não entrar e gritar com ele tudo o que guardava, dizer que ele era um babaca e que eu o odiava por tudo aquilo, mas seria extremamente sem ética, comigo, e com as outras pessoas, dali eu só conhecia a Nina. Eu apenas respirei fundo e segui em frente.

Em casa, aproveitando que minha tia tinha ido para a casa do tio Will, mandei uma mensagem para ele, dizendo que não me sentia bem e que se ele podia vir aqui depois do "estúdio".

Para passar o tempo eu caminhava pela casa totalmente nervosa e impaciente. Depois do que eu vi, tudo em mim se multiplicou.

Não demorou muito e logo a campainha tocou. Tinha chego a hora de falar tudo

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