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Static void Main(){
var Capítulo= 1;
var Título = "Isabella";
var POV= "Isabella";
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Isabella
— Quer parar de chacoalhar essas pernas, Isa? Já está me dando nos nervos.
— Ai, Fê... Tô angustiada. Olha esse trânsito! Não posso chegar atrasada no meu primeiro dia. Que impressão vou causar?
— Amiga, às vezes essa sua ansiedade extrapola todos os limites do aceitável. Nós já passamos da metade do caminho e ainda falta mais de uma hora. Fica calma, caramba!
— Como você quer que eu fique calma? Faz mais de dez minutos que estamos paradas no mesmo lugar. Só pode ter havido algum acidente.
Estiquei o pescoço em uma tentativa vã de enxergar alguma anormalidade, mas não vi nada além do amontoado de carros enfileirados em nossa frente, buzinando freneticamente. Fernanda repetiu o meu gesto e, em seguida, deu-se por vencida, concordando comigo.
— É, realmente está mais lento do que o normal.
— Devíamos ter saído mais cedo. — reclamei e me arrependi em seguida.
Meu comentário a irritou de tal forma que foi impossível não ser atingida em cheio pelo sarcasmo lançado por ela ao dizer:
— Ah, me desculpe, madame! Amanhã vou tentar acordar às 4h da madrugada para garantir que a senhora chegue a tempo.
— Desculpa, Fê! Estou sendo mal-agradecida.
Lutei para conter minha ansiedade. Fernanda tinha razão. Apesar do engarrafamento, ainda estávamos muito adiantadas.
— Tá, não esquenta! Ai, Isa, mas tenho que falar... ainda bem que não preciso te dar carona todos os dias! Acho que eu enlouqueceria rapidinho.
— Nem me lembre disso, porque me dá vontade de matar o Lucas.
— Por falar em Lucas, afinal, por que você ainda empresta o carro pra ele, hein? Que eu me lembre, deve ser a terceira vez que ele bate. Qual foi a desculpa desta vez?
A pergunta intempestiva de Fernanda fez meu tom de voz mudar imediatamente. Nós éramos melhores amigas desde o berçário, por isso, ela se sentia no total direito de se meter em minha vida na hora e da forma que bem entendesse.
No geral, eu não me importava muito com isso, mesmo porque eu fazia exatamente o mesmo com ela. Mas quando o assunto era o Lucas, meu namorado, as perguntas e os comentários dela sempre me deixavam desconsertada, incomodada, sem saber muito bem como responder.
O que eu jamais admitia, nem para ela e muito menos para mim mesma, era que o motivo de tanto incômodo se dava, única e exclusivamente, por concordar com absolutamente tudo o que ela dizia.
— Disse que estava muito cansado. Dormiu ao volante quando voltava do show.
Falei meio que já tentando desconversar, com o rosto virado para a janela, sem ter coragem de encará-la. Por isso, não pude ver a expressão em seu rosto. Isso, no entanto, não me impediu de sentir toda a ironia que ela depositou na voz ao falar:
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if(true){love}; //O Código da Atração - Degustação
Romance1° Lugar na categoria Doce Cor de Rosa, Prêmio Top 5 LGBTQ+BR 2018 Quando a ansiosa e metódica Isabella é convidada a integrar a equipe de uma das principais empresas de tecnologia do pais, ela vê sua vida simétrica e organizada ser colocada de pern...