Capitulo 28

9.6K 1.2K 44
                                    

Lia estava gostosa da porra! Minha vontade era agarra-la e não deixá-la sair, mas sei que não me perdoaria por isso

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Lia estava gostosa da porra! Minha vontade era agarra-la e não deixá-la sair, mas sei que não me perdoaria por isso. Morro de ciúmes por minha garota, mas eu estou aprendendo, por ela eu estou aprendendo.

O idiota sorria igual besta ao seu lado, o cara era o irmão do noivo e isso me irritou, ele não precisava ficar de graça com ela.

─ Pai já vai começar.
─ Estou vendo filha.
─ A mamãe está tão linda.
─ Está sim.

Sorri feito idiota. Minha garota era tão linda, e tão gostosa, e minha só minha.

A cerimônia foi rápida e simples. Não gosto muito desse amigo de Lia eu confesso, já tivemos muitas desavenças isso não me agrada, mas eu entendi que é apenas seu amigo, e que independente da nossa situação isso não irá mudar.

Vi a surpresa nos olhos de Lia quando os repórteres me reconheceram, eu não sou uma pessoa da mídia, mas é impossível não ser reconhecido pela grande quantidade de empresas que no meu caso é o hospital.

A cerimônia terminou e até agora Lia não voltou.

─ Posso me sentar aqui?

Perguntou uma mulher ruiva e muito bonita.

─ Esse lugar e da minha mãe. Respondeu Manoela ácida.
─ Eu só quero uma entrevista com seu pai florzinha.
─ Não sou florzinha.
─ Filha. Interferi.
─ Vou procurar a mamãe. Ela se foi.
─ Muito linda sua filha, e também cuidadora. Ela riu.
─ Sim ela é.
─ Posso anotar? O senhor estaria disposto a me responder algumas coisas antes que sua esposa chega? Tenho certeza que sua filha foi correndo dizer que você estava conversando com outra.
─ Sim ela foi, mas minha mulher confia em mim. E sim pode anotar.
─ Ótimo como anda sua vida sendo um empresário?
─ Quanto a isso não tenho o que reclamar é trabalhoso confesso mas chega ser legal.
─ E sua vida amorosa?
─ Como pode ver muito bem.
─ Sua mulher está grávida como se sente?
─ Muito feliz por isso. É uma oportunidade imensa ser pai de mais um.
─ Já sabem o sexo?
─ Ainda não, o espertinho ou espertinha não deixou.
─ Sua esposa já está numa gravidez avançada não é?
─ Está de seis meses, e ainda não tive oportunidade de pedi-la em casamento.
─ Está enrolando ela senhor Evans?
─ Isso nunca.

Vi Manoela puxando sua mãe e sorri, ela reclamava com a mesma. A repórter olhou na mesma direção e sorriu também.

─ Mãe ela está importunando papai.
─ Tenho certeza que não é assim filha.
─ Você vai deixar?

Lia se aproximou de mim e me deu um rápido Selinho.

─ Desculpa a demora amor, sou Amália Cruz prazer. Disse estendendo a mão a repórter.
─ Sou Roberta Camargo, sou repórter e estava tendo uma entrevista com seu noivo.
─ Claro. Viu filha, você não pode ficar fazendo isso, ela é só uma repórter e só quer uma entrevista.
─ Eu pensei que ela estava dando em cima de papai.
─ Mesmo se tivesse eu confio no seu pai meu amor e você deveria fazer o mesmo, você não tem que ficar se preocupando com isso.
─ Desculpa mãe, pai e moça.
─ Não tem problemas querida. Posso tirar uma foto da família?
─ Claro. Respondi e nós pousamos para a foto.

A festa ocorreu tudo normalmente. O idiota que entrou com minha mulher veio lhe dar uma cantada e eu não aguentei e tentei avançar, porém Lia lhe deu uma resposta à altura. Estava tudo bem, tudo tranquilo, até agora.

─ Vamos jogar o buquê, vem Lia.

A noiva puxou minha mulher. Uma multidão de mulheres desesperada por casar se tumultuavam a frente.

─ Gente essa aqui tá grávida, ela vai ficar aqui na frente por favor tomem cuidado.

Disse a noiva posicionando Lia longe da multidão. Lia me olhou espantada, não esperava estar ali, na verdade ela não estaria ali se pudesse.

─ Vou jogar. Avisou a noiva.

Mulheres eufóricas gritaram.

─ Um......

Lia tentou correr e a noiva viu.

─ Volta aqui Lia, que eu saiba você ainda não é casada essa pode ser sua sorte.
─ Mas eu....
─ Mas nada volta.

Ela voltou. E assim a noiva continuou.

─ Dois......
─ Dois e meio......
─ Dois e quarenta e cinco.....
─ Joga logo. Alguém gritou.
─ Calma apressadas. Elas riram.

─ Sei que vocês esperam por isso mas eu não vou jogar. Eu irei dar.
─ Da pra mim. Gritou alguém.
─ Esse buquê é seu Lia.

Vi Lia arregalar os olhos e me olhar eu apenas sorria. Ela pegou espantada e sem reação. Ela o olhou e viu por cima do buquê duas alianças amarradas por um laço vermelho justamente para dar destaque ao branco das flores. E a vi chorar.

─ Meu amor, sei que não sou o cara perfeito mas posso garantir que sou o cara pra você. A quase quatro anos atrás eu conheci uma mulher forte e decidida. Uma mulher independente e naquele momento eu queria fazer parte de você. Passamos por altos e baixos juntos. Mas passamos por que nos amamos, e posso garantir que passaremos por muitas coisas ainda por que eu não sou perfeito, sou um homem falho que mesmo com meus defeitos você me amou e quis estar comigo, mesmo sendo um idiota você me perdoou e estamos aqui agora, sou um homem apaixonado por você e direi que te amo quantas vezes forem necessários. Sei que começamos errados a alguns meses atrás, mas eu te quis a todo instante. Você é a mulher perfeita pra mim e é a mãe dos meus filhos, sei que já vivemos juntos, mas eu quero mais, quero carregar uma aliança no dedo com o seu nome, quero que carregue meu nome também, quero nos unir no elo mais bonito e singelo que é o casamento, o amor, portanto meu amor, você aceita se casar comigo?

Doce Presente L1 - COMPLETOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora