be yours | nate maloley [1]

✦ 72 | me diga que isto não é uma miragem.

cap +18 mores
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— Sim, pai. O show foi ótimo.

— Você só sabia uma música. — Sussurrou Nate. Revirei os olhos.

— É, estou indo pra casa do Nate. Vou pra aula com ele amanhã. Ok, tchau.

Guardei o celular na bolsa, pegando na mão de Nathan. Nós atravessamos a rua e eu olhei maliciosamente para ele.

— Seu presente vai ser entregue agora. Me passa as chaves do carro. — Ele riu de lado.

— Você sabe dirigir?

— Sim, só não tenho carteira. Mas preciso te levar para um lugar e tem que ser surpresa. — Ele tirou as chaves do bolso, me entregando. — Está com sua identidade falsa, certo?

— Eu tenho cara de quem tem id falsa? — Arqueei as sobrancelhas. — Ok, eu tenho. Mas onde vamos que precisa disso?

— Eu já disse, é surpresa.

— Eu odeio ficar curioso. — Resmungou.

— Relaxa.

— Não acredito até agora que eu conheci o Lil Pump, mano. É surreal! — Disse assim que entramos no carro. Vendo a felicidade dele, esqueci totalmente que foi Heather quem pagou os ingressos e lhe deu. Quem era aquela escrota perto do sorriso desse menino?

— Ele tem cara que vai dar um soco em todo mundo que disser olá, mas até que é bem simpático.

— Ele é demais! Demais!

— Não acredito até agora que ele tem 17 anos! Achei que tinha uns 30.

— É, todo mundo fica chocado.

Fomos conversando pelo trajeto todo. Minha ansiedade ia crescendo cada vez mais e meu estômago dava mil voltas, pensando em como seria a noite. Se desse tudo errado, eu espancaria Taylor.

Quando saímos do carro, vi o escrito enorme e chamativo, Motel Prazeres era o nome do motel. Gilinky que havia me indicado, alegando que este era ótimo. Me poupei dos detalhes e nem quis saber com quem ele tirou essas conclusões do lugar, apenas concordando e confiando, afinal, se tem uma coisa que Jack sabia sobre, essa coisa é sexo.

— Espera, você me trouxe em um motel? — Nate perguntou. — Hailey, me diga que isto não é uma miragem!

— Não, amor. Estamos mesmo em um motel! — Confirmei.

— Puta que pariu! Capaz de eu ficar duro só de imaginar o que vamos fazer lá. — Passou a língua pelos lábios. — Esse é o melhor presente do mundo, puta merda!

— Vamos. — Peguei sua mão, rindo e entrando no local.

Entramos no estabelecimento e a recepcionista nos olhou sorridente.

— Olá, boa noite.

— Boa noite. Eu fiz reserva aqui.

— Oh, sim. Pode me dizer seu nome?

— Hailey Cooper Hill.

— Está aqui, para esta noite e amanhã de amanhã, certo? — Assenti. — Podem me dar as identidades?

Entregamos a ela, que mal olhou e nos devolveu. Fiquei aliviada, pois a minha não era lá muito convincente.

— É todo de vocês. Segundo andar, quarto 208. — Me entregou a chave dourada.