É intenso de um jeito bom, me deixa livre para tocar e sentir cada parte de seu corpo.

Nos separamos ofegantes, suas mãos ainda acariciam minha pele e tremo sobre seu toque. Como um modo automático nós dois olhamos para a cama, a bandeja e o ramo de girassol nos fazem rir de maneira leve.

- Cama ocupada. - ele avisa me guiando para o chão.

Nossos lábios se unem mais uma vez e com um sorriso penso que ele tem razão. Não vale a pena nos separarmos para livramos a cama da bandeja e do ramo, seria esquisito.

Seus lábios me percorrem, me sinto flutuando com cada toque. O desejo se torna gigante, quero ele mais do que qualquer outro dia.

- Anthony. - sussurro seu nome inebriada com o momento, ele me olha com um sorriso desses sacanas que deixariam qualquer mulher de pernas bambas.

Seus lábios voltam a procurar o meu e como um calmante para o meu corpo ele me invade e é tão bom... tão forte...

Não existe problemas nesse momento, não existe medo ou qualquer coisa que nos distraia... Eu só o sinto, só o quero e me deixo guiar pelo desejo, pela vontade de ser dele para sempre.

Nossas respirações ofegantes se misturam criando uma atmosfera mais sexy, sensual...

Nos movemos com intensidade agora, querendo que o limite de cada um chegue para sassear o momento.

A manhã é romântica, tem carinho, conversas leves e riso. Gosto de como é apenas um homem feliz ao meu lado.

Depois do almoço a casa fica agitada, Gabriela coloca todos nós para trabalhar nos preparativos da festa, ficamos ocupados todo o tempo.

Mal vejo Anthony e nas poucas vezes que nos esbarramos ele está carregando algo com o auxílio da madrasta e sempre faz caretas escondido dela mas sei que é só uma brincadeira.

Acho tão legal como essa família é simples e gosta de fazer tarefas normais. Mas bem que eu queria conhecer todo esse lugar, Anthony me disse que tem cavalos, vacas para o fornecimento de leite pra fábrica.

Ele me disse que tem muitos animais e que a uns quilômetros da casa tem um lago grande. Disse também que tem cachorros mas até agora não tivemos tempo de ver tudo isso. Quem sabe amanhã antes de irmos embora.

Minha mãe me liga no meio da tarde, conversamos um pouco e fico aliviada que minhas irmãs tenham ido passar o final de semana em casa. Fico sempre com medo de deixar mamãe e a vovó sozinhas. Nunca se sabe o que meu tio pode aprontar ou quem pode aparecer pra cobrar mais umas de suas dívidas.

Os gêmeos estão limpando a piscina enquanto eu fico arrumando os arranjos de flores junto com Gabriela. Anna não quis esse trabalho, disse que é coisa complicada e que não leva jeito, eu gosto. Sem admirei como juntar as cores e fazer combinações bonitas, diferentes.

- Bruno disse que acha desnecessário ter arranjos de flores em sua festa aniversário. - ela me conta com dando uma risada. - Ele acha desnecessário uma festa, mas não ligo. Essa família já sofreu demais, merecem se alegrar um pouco.

- Verdade. Sobre eles merecerem mais alegria. - Me apresso na explicação e ela sorri. - E sobre os arranjos de flores eu concordo com você, eles devem sempre estar presentes em uma festa e nem são tantos assim.

- Como foi a noite com Anthony? - ela me olha curiosa.

- Silenciosa, meio pesada... mas ele me fez uma surpresa tão linda que acabamos nos acertando rapidinho. - as lembranças me invadem e sinto meu rosto queimar, ela ri.

- Anthony é um homem bom, ficou frio com o tempo, foi o que Bruno me disse. Mas tenha paciência, ele parece gostar mesmo de você. O jeito que sorri quando te vê... acredita que nunca o vi sorrindo? - Ela comenta e assinto. - Só por fotos é claro.

Duologia: Curados Pelo Amor - Um Novo ComeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora