Um amor desafiador

Cap 6°

Delegado Duarte

— alguma pista?? — olhei pro Jonas.

— até agora nada.. — disse — a única pista que temos é que ela tava num carro preto de placa PLL- 8801..— me deu uma foto do carro.

— já buscaram esse carro?? — tirei minha atenção da foto e encarei ele.

— sim, mas nada — se sentou na minha frente.

— eles não são idiotas..— disse pensando — eles devem ter destruído o carro.. — murmurei.

— Delegado?? — Maria entra na minha sala.

— sim — encarei ela.

— tem um homem ai fora dizendo que o carro dele foi roubado e as informações batem com o carro que foi usado no sumiço da sua filha — disse me fazendo dar um sorriso.

— manda ele entrar — me ajeitei na minha cadeira e tomei um gole do meu café.

— sim senhor — saiu da sala.

O Jonas levantou e sentou no seu lugar.

O tal homem entrou na minha sala.

O mesmo tava com um unirfome, creio que ele saiu do serviço. Ele é um homem meio gordinho, deve ter um metro e setenta e três no máximo, careca, sem bigode, nem barba, uma postura largada.

— delegado — ne cumprimentou com um aperto de mão.

— pode se sentar — apontei pra cadeira na minha frente.

O mesmo não esperou muito e se sentou. Olhei pro Jonas e assenei pra ele o mesmo levantou e veio até o tal homem.

— qual seu nome?? — perguntou.

— willian — disse.

— pode nos dizer o que houve com o seu carro?? — perguntei.

— bom, eu tava saindo de casa, era mais um dia normal e tava indo pro meu trabalho. Parei no sinal perto do mercado, quando parou duas motos, uma em cada lado, cada moto tinha dois homens, todos de pretos e com um capuz preto no rosto. Um homem da moto do meu lado esquerdo apontou a arma pra mim e disse perdeu, perdeu. O homem que tava na garupa dele, saiu da moto e me tirou do carro, me jogando no chão. Não deu nem tempo de eu regair e eles meteram o pé ..— disse.

— humm — disse analisando o que acabei de ouvir.

— que dia que aconteceu isso?? — Jonas perguntou.

— ontem de ontem, no caso dia três —disse.

— e você não ouviu nenhum nome, ou apelido que eles falaram não?? — perguntei olhando nos olhos dele.

— nã... Na verdade eu ouvi um tal de Duque e Rc.. Esse tal de duque, que me puxou pra fora do carro, porque quando ele me puxou, alguém gritou bora logo Duque.. — disse se lembrando — e ele tem olho azuis, só me lembro disso — disse.

— já esta ótimo.. — disse olhando pro Jonas.

— vamos tentar recuperar seu carro — disse.

— obrigado — se levantou e saiu.

— foi ele — disse Jonas.

— me trás a ficha desse Duque — cocei o queixo — e pede a Maria pra me trazer mais café.. — disse.

— ta bem — saiu da sala.

[ … ]

— Duque Miranda, vinte dois anos .. Já teve uma passagem pela polícia, prendido por porte de armas e drogas, dono do Morro do Alemão.. — mordi minha rosquinha enquanto lia a ficha do meliante.

— só tem isso?? — Vivian perguntou.

— pelo que parece sim.. — relaxei na cadeira.

— não acredito — levantou e veio até mim — não tem parentes não??  — pegou a ficha procurando mais alguma coisa.

— não — disse — mas um tal de wiliam veio aqui mais cedo informar que o carro dele foi roubado e por conhecidência, as informações dele batem com o carro que sequestraram a nossa filha — levantei.

— então eles roubaram o carro?? — assenti — já tentaram achar o carro?? — perguntou.

— sim mas eles são espertos devem ter desfeito do carro — encostei na mesa de frente pra ela.

— ou não — pensou — eles devem ter trocado a placa e pintado o carro de outra cor.. — disse.

— tem razão — disse — vamos comigo na farmácia, a câmera de segurança de lá deve ter filmado na hora do assalto — peguei meu distintivo e coloquei no pescoço.

— vamos — pegou sua bolsa e saímos da sala.

Entramos no meu carro e saímos da delegacia.

Eu: Jonas..

Passei o câmbio pra ele.

Jonas : sim..

Eu: me encontra na farmácia na frente do sinal, perto do mercado onde foi o roubo do carro..

Jonas : estou indo prai..

Desliguei o câmbio e coloquei na cintura.

Não demorou muito e estacionei o carto na frente da farmácia.

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Desculpe pelos erros.

Espero que gostem.

Votem e comentem.

Beijos 💋