— Como aceitou? — fico indignado e também confuso.
— Ela o reconheceu. Então lhe contei que ele queria vê-la e ela está esperando por vocês no escritório.
Ao menos, Carol não quer ele perto da Duda e acho que nem eu.
— Então vamos.
Seguimos para o escritório e minha mãe vem junto. Entro e vejo Carol de costas para a porta olhando pela janela.
— Amor, tem certeza que quer falar com ele? — pergunto me aproximando dela.
Ela se vira e o encara
— Tenho sim. Pode falar senhor Carlos.
— Obrigado Carolina, tenho ciência que não mereço sua consideração. — Carol se senta eu e minha mãe também. Meu pai continua falando de pé...
— Eu sei que fui egoísta querendo que meu filho realiza-se meus sonhos...
— A questão não é essa. Porque disse à ele que tinha me dado dinheiro para partir? — Pergunta Carol sem rodeios.
— Se eu falasse que você se foi por causa do que verdadeiramente eu disse, ele nunca ia me perdoar. Assim que falei aquelas mentiras para ele, me arrependi e o mandei atrás de você.
— Eu já estava no taxi e parti acreditando que ele tinha me enganado.
— Menti e não tive paz por 12 anos, passei um mês te procurando e até pouco tempo atrás ainda ia lá em Teresópolis na esperança de que alguém da família de dona Maria à amiga de sua tia, aparecesse. Deixei meu contato com os vizinhos mais próximo e até hoje não tive retorno. Era horrível ver que fui culpado pela infelicidade dele.
— O senhor não tem ideia do que fez a mim? Sabia que entrei em depressão, fui chamada de vadia, apanhei na cara e ainda fui expulsa de casa.
— Amor, quer que eu o peça para ir embora? — Pergunto olhando pra ela.
— Não kadu.
— A depressão eu entendo. Mas o resto, me perdoe. Disso eu não tive culpa. — meu pai se defende e ela dá uma gargalhada curta.
— Talvez o senhor tenha razão, já que foi meu pai que fez o resto pelo fato de eu estar grávida do seu filho.
— Meu Deus! O que eu fiz? Você perdeu o bebê, seu pai te obrigou atirar.
— Por que você acha que ele me obrigou?
— Pelo amor que vi em seus olhos naquele dia, você não faria isso por vontade própria. — Fala meu pai de cabeça baixa e me deixando mais triste com ele.
Ele chora e se vira para mim.
— Realmente não mereço perdão. Vou me afastar, eu só trouxe sofrimento a vida de vocês. Obrigado por me receber, eu realmente desejo do fundo da minha alma que vocês possam ser finalmente felizes.
Minha mãe está o tempo todo calada, ele pede perdão a ela e vai em direção a porta.
— Aonde o senhor vai? -Pergunta Carol me surpreendendo.
— Embora.
— Eu também agi errado. Eu poderia ter colocado meus medos de lado e ter ido procurar por vocês, só que a ferida não tinha fechado. — Carol desabafa.
— Eu te entendo...
— Chama ela Kadu. O senhor tem uma neta de 11 anos que se chama Maria Eduarda e é por ela, vamos tentar fazer o certo desta vez. — Carol o corta falando comigo e me deixando alguns segundos sem reação.
KAMU SEDANG MEMBACA
SÓ O TEMPO... 🔞
RomansaCONCLUÍDO. PROIBIDO PARA MENORES DE 18. ESSE FOI O PRIMEIRO LIVRO QUE ESCREVI. MUITA COISA MUDOU DEPOIS DELE, ASSIM EU ESPERO. NÃO IREI REESCREVE-LO COMO PLANEJEI. O DEIXAREI AQUI PARA ME LEMBRAR DE COMO COMECEI. Carol é uma mulher ferida. Somente o...
Cap 28 A visita
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