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"Não importa o que aconteça, você vai perdê-los. E isso é uma droga. Mas eles te ajudaram a voltar a viver. Agora é sua vez de ajudá-los."

—Julie and The Phantoms.

—Julie and The Phantoms

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Em um lugar longe dali....

Agente Zero Sete tinha chegado na central do tempo, ele foi até a sala da Agente Summer.

Ela não podia acompanhar as coisas no telão, por algum motivo havia perdido a conexão com a cidade de "Asas Douradas" da Terra 2.

— E ai? Conseguiu mandar Five de volta para sua época? — Agente Summer perguntou ansiosa.

— Infelizmente não, atirei para poder assustá -los, a minha intenção era que eles se separassem, para que eu pudesse mandar o Five de volta, mas houve um equívoco — Agente Zero Sete falou com um certo receio na voz.

— Não me diga que acertou um deles — Agente Summer falou completamente irritada.

— Não sei te falar, mas acho que sim — Agente Zero Sete falou tremendo de medo.

Agente Summer se aproximou dele, o encarou com sua típica expressão intimidadora.

—Reze para não ter acertado nenhum deles em um lugar letal, porque se caso um deles morrer, você estará fudido nas minhas mãos — Agente Summer falou.

Agente Zero Sete se tremeu todo, ele sabia que quando alguém da companhia não cumpria as expectativas da chefe, sumia misteriosamente.

— Pelo menos você encontrou a Zero Two? — Agente Summer perguntou se virando de costas.

O Agente Zero Sete engoliu o seco, tentando se recompor.

— Não, nenhum sinal dela, acho que não está na Terra 2 — Agente Zero Sete respondeu.

O Agente Summer fez um sinal para que ele saísse da sua sala, então ela teve uma grande ideia.

Poderia encontrar onde estava Five e a Dolores, ela podia mandar ele de volta e de quebra apagar a memória dela.

Tudo seria resolvido numa tacada só, ela fez um sinal para que a tela da TV mostrasse onde estavam e se surpreendeu ao ver que eles estavam mais ligados do que imaginava.

Maria Dolores

Poderia correr para dentro da fazenda e pedir ajuda ao meu capataz, mas sabia que não teria nenhum meio para levá -lo para o hospital.

Não tínhamos nenhum vizinho por perto, demoraria pelo menos 2 horas até achar alguém.

Pressionei as minhas duas mãos no seu sangramento, e desejei com todas as forças estar no hospital da cidade.

— Vovó, me ajude a salvar a vida dele, assim como ele salvou a minha — pediu, fechando os olhos.

Ouço um barulho de interfone da médica chamando alguém, ao abrir os meus olhos, vejo que estávamos no hospital.

Não sabia como cheguei diretamente no meio da recepção, mas agradeci mentalmente pela minha avó ter me ajudado.

— POR FAVOR, ALGUÉM ME AJUDA AQUI, O MEU AMIGO ACABOU DE LEVAR UM TIRO — gritei o mais alto que consegui.

Vários enfermeiros vieram ao socorro dele, o levando diretamente para a sala de cirurgia às pressas.

Alguns minutos depois...

Cada minuto que passava, parecia ser uma eternidade, estava tão preocupada com o estado do Five, o pior é que ninguém vinha falar a situação dele.

O médico se aproximou de mim, vestindo uma roupa branca que se usava em cirurgias.

— Five, está bem? — perguntei.

— Sim, por sorte a bala não estava muito funda e rapidamente retiramos — respondeu num tom aliviado.

— O que a senhorita é dele? — perguntou num tom curioso.

— Sou a neta de seus padrinhos — respondi.

— Ele perdeu muito sangue, infelizmente acabou todas as nossas reservas do seu tipo sanguíneo, então preciso que alguém da família dele venha lhe doar — explicou.

Era de se esperar que não tinha sangue direito, afinal nossa cidadezinha raramente tinha campanhas de doações sobre a conscientização de doar sangue.

— Os pais deles morreram,eu sou tudo que ele tem — respondi.

— Então peço que procure alguém que tenha sangue O negativo, o mais rápido possível, até vir de outra cidade, não sei até quando podemos mantê-lo instável — avisou.

— Tirem o meu sangue, esse é o meu tipo sanguíneo — falei mostrando o meu braço.

Minha avó me fazia exames a cada 6 meses, então sabia muito bem que estava apta para aquilo.

— Você é muito nova pra doar sangue a ele — falou me encarando.

— Eu sei, mas assim como ele tem só a mim, eu tenho só ele, por favor doutor salve a vida dele — implorei.

Ele me mandou acompanhar ele, falei meu nome para o recepcionista e ela acessou todos os meus dados antigos do postinho.

Por sorte foi tudo muito rápido e estava tudo bem regularizado.

Entrei no quarto do Five, ele estava usando o roupão de hospital, até parecia que dormia, já que sua expressão era tão angelical.

Colocaram uma agulha no braço, e tinha uma bolsa ligada nela e a outra se conectava no Five.

Aos poucos meu sangue começou a sair e ser filtrado pela bolsa, ele começou a receber o meu sangue.

A enfermeira avisou que em 20 minutos voltaria para retirar a agulha do meu braço, que seria tempo suficiente para doar o sangue que ele necessitava.

Peguei na mão do Five, me sentindo aliviado pelo minuto de calmaria e por ter conseguido salvar a vida dele.

Comecei a sentir as minhas pálpebras ficarem pesadas e acabei pegando no sono.







Fallen Destiny - Five Hargreeves and Dólores (Pausado)Where stories live. Discover now