Acampando com a morte

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Estávamos no meio do deserto quando começou uma tempestade de areia, Ele puxou a minha mão e nós dois corremos e entramos em uma caverna que ficava no pé de uma enorme montanha, depois que conseguimos nos abrigar ele me contou que essas tempestades poderiam durar até um dia inteiro e que teríamos que ficar naquele lugar até que ela Acabasse, de repente começou a fazer muito frio e tudo ficou escuro como noite, ele então Tirou um objeto da bolsa que ele estava com ela e eu nem tinha percebido isso, Por que seus longos cabelos cobriam a mochila, o objeto era uma espécie de lamparina que inluminava  e ao mesmo tempo aquecia o lugar, ele a colocou no meio da caverna e me convidou a sentar perto dele, então reparei como eu era indiota, pois ficava feliz só de estar perto dele, e para ele eu não passava de um peso morto!, sentei perto dele,  cruzei as pernas e abaixei a cabeça nos meus joelhos, estava cansada de tanto andar, sensação estranha pois achei que depois Que morremos Não sentimos mais nada, também reparei que a fome estava aumentando de um jeito muito estranho, parecia que se eu não comesse alguma coisa iria desaparecer, Foi então que ele tirou algo da mochila e me entregou por debaixo das minhas pernas, diz cruzei as pernas para pegar o que parecia ser um doce arredondado de cor rosa, mas o gosto era salgado e um pouco azedo mas não era ruim, comi gulosamente esse petisco e percebi que a minha fome desapareceu por completo, ele tirou da mochila um forro vermelho e o colocou no chão perto da lamparina e pediu para que eu descansar se ali, sentei no forro mas não consegui sequer pensar em dormir, ele deu a volta e continuou sentado em frente a Lamparina do meu lado oposto, Ele me disse que se tudo corresse bem chegaríamos o nosso destino no outro dia ao anoitecer, e que então eu ficaria livre dele para sempre, quando ele me disse isso, senti um Grande vazio no meu coração estava novamente triste e sozinha, me curvei para frente para olhar  ele  e  mais  uma vez apreciar sua beleza, ele sorriu e olhou nos meus olhos e disse:
_ calma!, Você não ficará sozinha tem muitos como você lá para onde vai, Com certeza encontrará novas amizades.
Essa frase"novas amizades", era completamente desconhecida para mim, abaixei minha cabeça de novo e comecei a chorar baixinho tentando fazer com que ele não percebesse, pois eu não aguentaria mais nenhum tipo de deboche comigo, quando me surpreendi com ele passando as mãos em minha cabeça, começou então a cantarolar uma música bem familiar como aquelas que você escuta da sua mãe quando se é criança, Foi aí que não aguentei comecei a chorar muito muito alto!, Não queria mais que este momento acabasse, sem perceber peguei no sono e não vi mais nada, acordei depois de algumas horas e vi que ele ainda estava sentado perto da Lamparina, perguntei a ele se ele não dormia, Ele disse que as vezes mas que naquele momento não sentia a menor vontade, tomei coragem e perguntei sobre sua humanidade e o que tinha acontecido com ele quando chegamos neste mundo, Ele pareceu está relutante, Mas acabou me contando tudo o que eu queria saber:
_ há muito muito tempo atrás existia um menino que havia nascido em uma pequena Aldeia no Japão, sua família era muito pobre e eles trabalhavam duro para conseguir seu sustento, essa família era composta de um pai uma mãe cinco filhos, três homens e duas mulheres, Este menino era o mais novo de todos, seu pai era alcoólatra e apesar de trabalhar muito passava a maior parte do seu tempo em uma birosca se embriagando, meus dois irmãos mais velhos também bebiam muito e trabalhavam além da conta, o mais velho era casado  os outros não, cresci com o mínimo que uma criança precisa para viver, era tradição na minha Aldeia todos os homens aprenderem a usar um tipo de arma, entretanto eu não era bom com nenhuma, tudo que sabia fazer era trabalhar duro nas plantações dos show Guns das terras vizinhas Aldeia, comecei a trabalhar aos 12 anos e aos 16 trabalhava mais do que qualquer outro na minha casa, tinha uma aparência delicada Por isso os outros garotos zombavam de mim, apesar de todos os homens de lá usarem cabelos longos, o meu era o  maior de todos, as pessoas de onde  vim costumam ter cabelos de cores não muito comuns de onde você veio, como Rosas ,vermelhos, Asus, verdes e brancos, também tem pessoas com cabelos de cores mais comuns mas eram a minoria, eu estava cansado daquele lugar e daquelas pessoas zombando de mim, conheci então um famoso monge budista quem me ensinou algumas Artes, e descobri que era muito bom em usar a coisa que até então eu usava apenas no trabalho, ele me contou que se eu a usasse com sabedoria um dia poderia me tornar um grande ceifador, me contou tudo sobre os famosos shinigamis e sobre o submundo, fiquei admirado com tudo aquilo e comecei a treinar duro, depois disso comecei a viajar o mundo para conhecer o segredo Dessa arte, Mas comecei a ficar ambicioso e Foi nisso que encontrei o meu fim, fui em busca de uma famosa foi se chamada kagura, que era conhecida por ceifar a alma de qualquer um que a possuísse!, Depois que consegui a kagura comecei a ficar cada vez mais obcecado pelo poder, até que na tentativa de roubar uma outra foice mágica Acabei sendo morto pelo monge que a protegia, como eu era muito bom em usar magia Negra, fui escolhido para fazer parte dos shinigamis ou como vocês conhecem no Brasil ceifadores ou morte, quanto a minha aparência mudar entre os mundos, aquela Face de caveira é a minha verdadeira , esta que estou usamdo agora é apenas o fantasma de quando estava vivo, somente Achei que você ficaria mais à vontade com ela, eu a chamo de minha máscara de carne .

Vivendo Com a MorteTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon