#LaDoña - Capítulo 9

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‒ Me desculpe senhora mais é que a plantação do senhor Diego Hernandes esta pegando fogo. – ela cruzou os braços querendo rir mais não o fez.

‒ Peça para Nico mandar alguns dos meus homens de confiança para ajudar a conter o fogo! – ele assentiu. – E agora me ajude a tirar ele do chão e colocar no sofá! – o homem de imediato se aproximou e os dois com cuidado tiraram Frederico do chão que urrou de dor e eles o colocaram no sofá.

‒ Vamos ter que chamar um médico pra você por ser imprudente! – ela falou e dispensou o rapaz para fazer o que ela pediu.

‒ Ai que eu estou morrendo... – suspirou sentindo as costas latejarem.

Cristina pegou o telefone e ligou para um dos médicos que deu o numero a ela no meio da festa e ela disse que era uma emergência e que pagaria o dobro se ele viesse rapidamente, desligou e olhou para Frederico que tinha os olhos fechados tentando não chorar de dor. Aproximou-se um pouco mais dele admirando a beleza que ele tinha.

‒ Pode dizer que sou lindo! – ele abriu os olhos rindo de leve.

‒ Presunçoso de mais você! – se virou pra sair.

‒ Espera "sereia". – Cristina parou. – Me ajuda a tirar esse casaco que estou ficando já sem ar. – Cristina voltou e o ajudou a tirar com todo cuidado enquanto ele reclamava de dor. – Onde aprendeu a lutar assim? – perguntou.

‒ Aprendemos muitas coisas na vida e uma delas é a se defender! Vou pegar uma água pra você ate o médico chegar. – ela saiu e ele a viu ir ainda mais intrigado e cheio de vontade de descobrir seus encantos.

Cristina trouxe a água dele e pediu que uma das empregadas o atendesse no que precisasse e ela subiu para saber mais informações sobre a fazenda de Diego e logo médico chegou, atendeu Frederico e deu uma receita para que ele tomasse um medicamento e ali mesmo aplicou nele um relaxante muscular e pediu que não o movessem do sofá ou ele poderia se complicar ainda mais e que no outro dia o levassem ate o hospital.

Cristina pediu que fossem comprar o medicamento a ele e ajudou a empregada o acomodar no sofá para que ele dormisse e logo voltou a seu quarto para deixar que ele descansasse, tomou um banho e deitou em sua cama e novamente o beijo que ele tinha dado nela veio em sua mente e ela suspirou. O homem estava invadindo um terreno perigo e ela não queria, não queria amar ou se apaixonar por ninguém ela não tinha mais esses sentimentos queria vingança e amar aquele homem implicaria em sofrer e para ela naquele momento era matar ou morrer.

Cristina logo adormeceu e algumas horas depois despertou com seu celular tocando, era Nico informando a ela que a plantação de Diego estava destruída e que ele estava em problemas, pois era com aquela colheita que ele iria pagar algumas dividas, Cristina sorriu e ele disse que mandaria o vídeo de Diego desesperado e ela desligou e logo recebeu o vídeo. Cristina levantou com um belo sorriso e ao mesmo tempo uma angustia não era uma mulher má mais aquela vingança era queria e iria ter.

Ela desceu as escadas queria tomar um champanhe para comemorar mais ao passar pela sala e ver Frederico adormecido e sem camisa ela parou de imediato e o olhou, parecia dormir tranqüilo e ela se aproximou e o admirou de perto, sorriu o homem era grande e naquele momento ela se admirou por tê-lo jogado no chão. Abaixou e o cobriu com a manta já que entrava um vento frio pela janela e ela acariciou seu rosto de leve não queria que ele despertasse e a visse ali tão vulnerável, ela se aproximou ainda mais e o beijou nos lábios só um beijinho pra senti-lo e se afastou rapidamente quando sua consciência gritou que ela não deveria estar fazendo aquilo e ela correu para seu quarto e se trancou lá.

Frederico abriu os olhos e sorriu a mulher era um vulcão e ao mesmo tempo uma maré baixa, tocou os lábios e suspirou a desvendaria e a teria para ele. Frederico se arrumou um pouco melhor no sofá e voltou a fechar seus olhos para dormir.

[...]

AMANHECEU...

Cristina desceu as oito em ponto da manhã e ouviu risadas vindas da sala e se direcionou ate lá, Frederico conversava com Flor e ele tinha a neném dela em seus braços, quando os dois a viram, Flor levantou pegando a neném e foi ate ela com certo medo do que Cristina poderia pensar dela ou ate mesmo fazer mau juízo apenas por vê-la junto a um homem e sozinha. Cristina sorriu beijou as duas saldando ela.

‒ Bom dia! – olhou Frederico sentado.

‒ Bom dia madrinha! – Cristina estranhou o modo como ela a chamou. – Eu posso te chamar assim não é? – Cristina sorriu.

‒ Claro que pode! – a beijou novamente. – Já tomou seu café? – ela negou com a cabeça. – Então veja se esta tudo pronto pra gente tomar juntas. – Flor saiu os deixando a sós. – Como você esta?

‒ Ainda sinto um pouco de dor mais um amigo meu já esta vindo me buscar!

‒ Que bom, quer que eu te ajude a ir ate a mesa para tomar seu café ou quer aqui? – Frederico a chamou com a mão e ela foi com certo receio mais foi.

Frederico a puxou pela mão e a fez sentar em seu colo de frente para ele e ela se assustou tentando sair de imediato mais ele não deixou e a segurou pela nuca aproximando suas bocas e antes que alguém os interrompesse de novo ele a beijou sorvendo de seus lábios puxando de leve os seus cabelos para que ela o correspondesse. Cristina sentiu o corpo esquentar e o segurou pelos ombros correspondendo o beijo com fúria o apertou mais e mordeu seus lábios girando a cabeça junto a ele.

Flor que voltava para avisar do café os viu e saiu de fininho para não atrapalhar, Cristina sorvia dos lábios de Frederico com loucura nunca em sua vida tinha beijado uns lábios como os dele e gemeu ao sentir que apertava sua cintura, já estavam perdidos em uma paixão que não podia mais ser controlada ou contida e ele a deitou no sofá mesmo sentindo dor não parou apenas sorveu dos lábios que ele já estava apaixonado e se encaixou em meio às pernas dela descendo os beijos por seu pescoço. Cristina puxou seus cabelos sentindo que poderia se entregar ali para ele ate que ao arfar e sentir que ele abria um de seus botões à imagem de Diego socando a sua cara veio em sua mente e depois todas as outras e ela o empurrou de imediato segurando a blusa e se encolhendo no sofá.

‒ "Sereia"... – tentou se aproximar e ela encolheu-se mais. – O que foi?

‒ Vai embora... – ele ia argumentar mais ela levantou. – Vai embora da minha casa vai embora! – gritou e saiu correndo para seu quarto e ele encostou-se ao sofá suspirando e se perguntando o que tinha feito errado.

Frederico passou a mão no rosto e ouviu a buzina de seu amigo vinda do lado de fora e levantou com cuidado queria ficar mais tinha medo de deixá-la ainda mais nervosa com sua presença e resolveu ir mais voltaria para conversa com ela. Frederico entrou na camionete que logo saiu e Cristina de sua janela o olhou ir e chorou mais ainda...

La DoñaWhere stories live. Discover now