Um

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  O sinal para pedrestes abre,o que me faz percebe que preciso andar,começo minha caminhada de volta para casa.
Obeservando o centro da cidade,várias lojas,cada qual com a vitrine mais chamativa.Observo as pessoas que caminha pela rua,algumas calmas,quase param admirando as vitrines,outras andam de uma forma tão apressado que perdem a estabilidade.Como um garoto de uns dezeseis anos que andam tão entrertido com seu Iphone e seu fone que bate de frente com uma mulher loira que deixa cair um pilha de papeis que se espalham pela rua,logo o garoto de dispõe a ajuda-la mesmo com as reclamações da mulher.
  Continuo a observa,um rapaz chama a atenção,alto e de cabelos negros,ele esta com uma rosa vermelha na mão e chora disfarçadamente,ao lado dele tem uma garota de cabelos lisos e escorridos escuta música no fone.Provalvelmente eles não sabem,mas formam um casal lindo,era só ele dar a rosa para ela.Mas ele esta afundado demais na tristeza por outra e ela presa na timidez.
Fico tão impressionada com tal cena que mal percebo que ja cheguei no meu bairro,viro a esquina da minha casa.Mais uma vez tem um grupo de garotas conversando animadamente.Uma alta,morena e des cabelos negros,muito bonito,usa mini saia rosa e salto,uma camisa que mostra toda barriga.Outra chama atenção,branca de cabelos enrolados tingidos de vermelho,usa camisa colada com calça legging,e calça uma sandália.Me sinto desconfortável com minha saia longa e minha camisa polo branca.Antes que eu termine de descrever todas,a ruiva se vira para mim com o mesmo olhar raivoso,todas fazem igual.
  Eu nunca entendi o motivo dessas garotas sempre me olharem com tanto desprezo,e quem dera fosse somente essas garotas,ninguém desse bairro se da bem comigo por mais que eu tente fazer amizade com alguns.Por exemplo meus vizinhos,na primeira vez que eu conversei com meus vizinhos da frente,eu estava levando uma bolo de carne feito pela minha mãe.Os filhos da vizinha ficaram rindo da minha cara e depois de um dia eu vi o bolo de carne no lixo.Desde então so acontece incidentes entre eu e meus vizinhos,como pedi para eles abaixarem o som que eles colocam em pleno sabádo a noite e eles fingirem que nem escutarão,e como eles estiveram aguando as plantas da frente da casa com uma mangueira e "sem querer" jogarem água em mim.Ando um pouco mais rápido para tirarem os olhares raivosos sobre mim.
  "-Calma Margô."-digo para mim mesma e em pouco tempo já estou dentro de casa.
   Passo pela sala,ia direto para meu quarto mas um barulho de vasilha caindo vindo da cozinha me chama a atenção,mudo meu curso para a cozinha onde vejo minha mãe fazendo mais um de seus famosos shakes para emagrecer.
  -Ah,oi filha.Seu pai ligou perguntando por você e lembrando que vi vim te buscar amanhã.Eu avisei que você havia ido na biblioteca,não sei pra que?Ele deu mais um daquele sermões "Como você deixa andar por esse bairro sozinha blá blá blá blá blá-engrossa a voz para imitar meu pai-afinal ele acha o que?Foi ele que te carregou nove meses,ele acha que eu não sei cuidar da minha própria filha?-liga o liquidificador impedido que eu ouço mais uma vez ela reclamação sobre o meu pai.
  Continuo meu percusso até meu quarto e logo estou na minha confortável cama na escuridão do meu quarto provocada pela cortina cinza pesada que impede a entrada de luz.
  Para vocês que não sabem,meu pai e minha mãe tiveram uma linda história de amor,se casaram,dois anos depois eu nasci.Meu pai e minha mãe estavam feliz,mas depois de mais cinco anos o casamengo se desgastou e os dois acharam melhor se dirvociarem antes que algum dos dois saísse machucado desse casamento.Os dois concordaram que eu deveria ter contato com os dois,então optariam por guarda compartilhada,eu fico três dias da semana na casa da minha mãe -onde estou agora,essa casa foi herança da minha avó (que infelizmente ja morreu ha um ano) para minha mãe,assim,depooçis do divórcio,minha mãe veio morar aqui,não é um casa chique mas é confortável- e três na casa do meu pai,o dia restante eu escolho onde fico.Meu pai é rico,mas minha mãe trabalha mesmo não sendo preciso,pois meu pai pagou uma pensão alimentícia até os meus dezoito anos, e ela sempre colocou na poupança.Mas minha mãe nunca foi de ficar quieta e ser uma "dondoca" como ela mesma diz,então após o término do casamento,ela terminou uma faculdade de pedagoga -que ela havia trancado- e começou a trabalhar,mas se meu pai acha que vai poder me deixar parada,ele esta complentamente enganado,sou tão teimosa quanto minha mãe e logo logo vou arrumar um emprego,e talvez ,mesmo contra a vontade dele,eu pretendo me apaixonar por algum princípe encantado.

O Idiota Que Eu AmoWhere stories live. Discover now