When I'm away

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Ele foi ate a porta e saiu da loja, aparentemente feliz com o livro então comprado. Sem perceber até aquele segundo, vi que Lili, filha de Katy estava no balcão olhando para a porta como se o Leonardo DiCaprio estivesse lá.

_ O que foi Lili?
_ É tão charmoso homens que se interessam por livros. E ainda ele é advogado e lindo, tem como ficar melhor? _ ela dizia encantadoramente, como se alguma filha de Afrodite estivesse jogando as suas habilidades nela.
_ Lili ele é mais velho que você.
_ Idai, idade é só um número _ ela me olhou sorridente e eu revirei os olhos.
_ Tudo bem _ olhei no relógio e vi que o meu expediente tinha acabado. _ Acabamos por hoje _ me espreguicei e fui pegar as minhas coisas.
_ O Ed vai vir te encontrar hoje?
_ Como sabe? _ disse colocando minha jaqueta.
_ Ouvi sua conversa com ele.
_ Você não tem nada para fazer? _ ri.
_ Me desculpe estava entediada.
_ Ok _ sorri. Eu gostava da Lili. Apesar de muitas vezes ela parecer uma mulher de 30 com apenas 16, ela me divertia com o seu humor nas tardes que passava aqui. _ Onde está a sua mãe, ela disse que ia fechar a loja.
_ Ela pediu para mim. Está com coisas para fazer.
_ Tudo bem, então tchau _ apertei suas bochechas como ela odiava e sai da loja.

Com um pouco de fome e um friozinho típico das noites de Londres, atravessei a rua para comprar um café. Se Eddye chegasse na loja ainda poderia vê-lo.

Com o café comprado e de volta na frente da livraria agora apagada, esperava por ele impacientemente. Onde ele estava? Ele estava 15 minutos atrasado e não atendia o celular. Olhando a tela do celular esperando qualquer mensagem ou chamada dele se explicando, sinto as mão de alguém na minha cintura e o rosto perto ao meu, vindo das minhas costas.

_ Oi.
_ Ahhh _ gritei e me virei. Era o meu garoto ruivo, rindo do susto que me dera. _ Que susto Edward _ tinha as mãos no coração.
_ Era a intensão _ ele sorriu e eu o acompanhei. Eu não consegui ficar brava com ele, estava com saudade demais para isso.
_ Babaca _ o abracei fortemente. _ Estava com saudade.
_ Eu também _ ele olhou para mim e me beijou.
_ E então quero que me conte como foi tudo _ sorri.

Caminhando pelas ruas agitadas, Eddye foi me contando como foi os seus dias, como sempre fazia quando voltava de viagem. Eu adorava isso. Era a maneira de eu me sentir próxima dele mesmo longe. De sentir suas aventuras.

_ Deve ter sido muito engraçado.
_ E foi _ ele ria. De repente ouço o meu celular tocar. Era a tia Sam.
_ Oi Audrey.
_ Oi tia, está tudo bem?
_ Sim, você já está voltando para casa?
_ Já, estou com o Eddye.
_ Que bom. Eu e seu tio estamos preparando um jantar, se vocês não forem sair ou alguma coisa do tipo.
_ Claro, vou perguntar para ele. Eddye você tem algum compromisso agora noite?
_ Alguns amigos me chamaram para ir em um pub mas isso é mais tarde, qual o motivo?
_ Minha tia está fazendo um jantar e queria que a gente estivesse presente.
_ Vamos sim _ ele sorriu.
_ Ok. Nós vamos jantar sim tia.
_ Que bom. Então estaremos esperando vocês. Tchau.
_ Tchau.

Ao subir as escadas o cheiro ia aparecendo vindo do apartamento.

_ Chegamos _ abri a porta.
_ Oi _ tio Will apareceu vindo da cozinha.
_ Oi tio _ o abracei.
_ Oi Dry. Eddye!
_ Oi Will _ se cumprimentaram.
_ Vem, vamos todos para a mesa, o jantar já está pronto.

Na mesa havia lasanha, nhoque, capeletti, uma salada linda com vegetais e folhas que até dava receio de tocar e uma garrafa de vinho.

_ Estamos esperando mais pessoas? _ perguntei.
_ Não somos só nós _ respondeu minha tia sorridente.
_ Alguma data especial ou...
_ Não. Apenas ficamos com vontade de cozinhar e fizemos.
_ Ok. Parece ótimo.

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