— Não a culpa não é sua, tentar superar um fora tentando matar alguém é doentio — yas concordou comigo.

— Will não foi culpa de ninguém a não ser dele, tentem não se culpar por isso, e quanto ao cassius ele só fez o que vocês dois também teriam feito — yas estava certa, sempre na verdade e isso me assustava um pouco.

— O que houve com o lou?

— Disse que ia se deitar e descansar um pouco — will falou e assenti.

— Não gosto de ver vocês assim, tristes. Dói meu coração de verdade, se precisarem de qualquer coisa podem contar comigo — concordei e dei um beijo na bochecha dela.

— A gente fica vento TV e esperando notícias? — os dois concordaram comigo.

Ficamos um bom tempo na sala, deitados com a cabeça nas coxas da yas, provavelmente ela já devia estar com dor na mão, de tanto ficar mexendo nosso cabelo. Subi para ver o lou e ele estava na cama dormindo, cobri ele com o cobertor e desci novamente. Quando fui na cozinha preparar o "almoço" minha mãe me ligou.

"alô mãe"

"oi filho, fiquei sabendo o que aconteceu, como você está?" - alguma coisa tava errada, o tom de voz da minha mãe estava meio triste.

"bem mãe, por pouco não foi o lou. Você está bem? Parece que está triste."

"Claro que estou bem, só estava preocupada" - fingi acreditar.

"hum, okay mãe. Sabe se tiver alguma coisa é só falar né?"

"Sim filho, já foram visitar o amigo de vocês?

" ainda não, acho que não é um bom momento para visitas ainda"- o que era verdade, não seria bom ir agora.

"tudo bem, filho preciso ir, estou ocupada com algumas coisas, fico feliz que esteja bem, eu te amo muito" - encerrou a ligação e me deixou com uma grande interrogação na cabeça. Minha mãe não agiu normal, longe disso. Sei que o momento é delicado mas ela não parecia nada bem.

× 12 de dezembro

Abri os olhos assim que senti um peso nas minhas costas, e pelo cheirinho do perfume eu já sabia quem era, lou deu um beijo no meu rosto e puxou o cobertor. Hoje nós iríamos até o hospital visitar o Cassius e provavelmente eu já estava atrasado. Dei um beijinho na testa dele, e segui para o banheiro. Fiz tudo que deveria ser feito, me arrumei e logo desci as escadas encontrando todos prontos na escada.

— Bom dia — disse cumprimentando os meninos.

— Separei café da manhã pra você, você pode comer enquanto a gente vai pro hospital — lou me entregou um saquinho de papel, e ainda estava quentinho seja lá o que tivesse dentro.

Fui sentado no banco traseiro, e descobri que o conteúdo do saquinho eram pães de queijo, comi enquanto tomava suco de uma garrafinha que lou também arrumou, me senti como se tivesse no maternal levando a lancheira.

Em poucos minutos chegamos ao hospital, não era o hospital que a tia Bruna trabalhava, era um pouco mais distante e também perto do acidente. Passamos pela recepção e fomos para a visita, Cassius ainda estava apagado, mas o quadro de saúde dele estava melhorando bastante. Principalmente as fraturas que estavam respondendo bem a cicatrização.

Fui andando pelo corredor de cor neutra junto com Will, enquanto lou ia um pouco mais a frente com Yasmin conversando com a enfermeira, Will tinha o cabelo meio bagunçado já estava um pouco grande, assim como o do lou que já estava um pouquinho grande também. Os últimos dias foram bem estranhos, Will está magoado com a mãe dele por algum motivo, não perguntei nada porque não queria deixar ele desconfortável com o assunto.

Um Amor ProibidoWhere stories live. Discover now