Capitulo 4

324 22 1
                                    

Te Vingarei, Mãe, juro por Deus que te Vingarei!

Itália, Veneza (1484)

(Pensamentos de Jack)

Já se passaram 8 anos.
8 anos desde que o meu mundi caiu.
8 anos que tenho estado a viver por mim mesmo.
8 anos tendo que sujar as mãos de sangue para sobreviver.
8 anos desde que me tiraram a minha mãe.
Agora quem sou? Chamava-me Jack Frost, mas agora todos me conhecem pelo mesmo nome.
Assassino.

(Fim dos pensamentos)

Jack ia caminhando com um capuz azul sobre a cabeça que  lhe escondia parte do rosto.
Ele era o assassino mais procurado de toda a Itália, e aliás, usava um capuz, porque o seu salvador, na qual nunca soube o nome, trazia um igual, assim que se supõe que a melhor forma de honrá-lo era encapuzar-se igual a ele.
Ele ia caminhando ao lado do grande canal de Veneza pela ponte de Rialto, ia para um bar de cortesãs(prostitutas), mas não ia pelas mulheres, ia para um trabalho que lhe deu um contacto.
Era de noite, a lua estava no alto, ele parou uns segundos para admirar a sua beleza, mas a lua começou a esconder-se atrás de uma nuvem.
Jack baixou a cabeça e ao dar-se conta de que já estava na entrada do bar, entrou sem perder mais tempo.
Lá dentro só havia lindas mulheres com vestidos extravagantes.
Ele não se importou, pois conhecia a todas e todas o conheciam( mas não por essas razões...), mas sim porque ele já lhes fez muitos favores, desde roubar até pedi-lhes ajuda para distrair as suas vitimas e assassina-las.
Começou a caminhar pelo bar e todas as cortesãs se aproximaram para o cumprimentar.

– Olá, Frost! – diziam todas sorrindo.

Jack não respondeu.
A razão de que ele nao lhes disse o seu nome completo era óbvio, se apanhassem uma delas, não iam dizer nada, pois justamente não sabem nada.

– Onde está o meu cliente? – perguntou-lhes.
– Lá cima, esperando-te.
– Va bene!(Muito bem) – disse ele aproximando-se à saida.
– Onde vais? – perguntaram elas confusas.
– Vê-lo! – disse e começou a subir pela parede do edifício.

Todas começaram a rir-se, pelas loucuras que ele fazia, mas cada uma delas sabiam estavam apaixonadas por ele mas nenhuma tinha coragem para lhe dizer.

Jack chegou ao primeiro piso e entrou no quarto, por uma janela, onde  estava o seu cliente.
Ao entrar no quarto, surpreendeu por completo um senhor encapuzado mas de cor de café.

– Bouna sera! (Boa noite) - disse ele.

O senhor assustado, voltou-se e viu Jack junto à janela.

– Sabe, as pessoas normais usam a porta!
– Que bom que não sou normal! Em que posso ajudá-lo? – perguntou Jack.
– Sei que você é o assassino mais procurado em toda a Itália!
– A minha reputação me persegue!
– Acredito! Mas ao que vim, senhor, soube que tem assuntos pendentes com o Duque!

Jack, que até agora foi amável e educado, pôs-se sério.

– Talvez, mas isso não lhe interessa. O que é que quer?
– Que me faça um trabalho! Quero que assassine o Duque de Veneza!
– Mmmm, jurei a Deus que me vingaria desse bastardo... mas simplesmente não posso fazê-lo.
– Lhe pagarei o que quiser!  Diga-me o seu preço. – disse o homem tentando convencê-lo.
Jack pôs-se a analizar o que proponha aquele estranho senhor. A oferta tinha que ser boa para arriscar-se a assassinar o homem mais importante (e mais vigiado) de toda a Veneza.

– Serão 10000 florins! – disse Jack.
– Deves estar a gozar! 10000 florins?
– É a minha oferta, é pegar ou largar!

O senhor pôs a mão na barba e deu uma volta pela sala, a pensar se vale a pena e disse:

– Está bem, ganhou, tome. – dizia pegando uma bolsa cheia de dinheiro. – Há 5000 florins nesta bolsa, lhe darei os outros 5000 quando terminar o trabalho!
– É justo.

Jack guardou a bolsa e estava pronto para se retirar quando o senhor lhe perguntou.

– Espere!  Aonde vai?
– Fazer um reconhecimento ao palácio Ducal.
– E como planeja fazê-lo?

Jack sorriu e sem o olhar lhe disse.

– Eu tenho os meus métodos!

E sem dizer mais nada, saiu pela janela de novo.

– Perfeito! – disse o homem sorrindo.

Entretanto, no Palácio Ducal.

Jack e Elsa: The Perfect Assassin (Em Revisão)Where stories live. Discover now